::quinta-feira, abril 28, 2005

Não percebes?

Que não faz bem a ninguém essa coisa de 'não quereres querer o que queres'?

Esse constante "quero, mas não posso", "quero, mas não posso", "quero, mas não posso"?

Não faz bem a ti.
Não faz bem ao que quer que queiras.
Não faz bem ao que quer que faça com que não possas.

Não te faz bem porque mesmo sabendo de que não podes ter tudo o que queres, não consegues deixar de querer.

Não faz bem ao que queres mas não queres querer, quando o que quer que seja sabe que queres e quer que queiras. E que possas.

Não faz bem ao que quer que te faça não quereres querer, pois se souber que queres pode sofrer contigo e/ou por ti, e se não souber, bem... provavelmente merecia saber.

Ainda assim,...
... sempre que podes, vais procurando o que queres.
... sempre que podes, aquilo que queres vai-se deixando encontrar.
... sempre que podes, aquilo que faz com que não queiras querer perde-se mais um pouco?

Ou quê...

Já te falei no 'livro das novidades' do B, não falei?

Chama-se "Faz de conta que é... um diário" e trata-se, basicamente, de um diário 'pré formatado', com uma página para cada dia, onde ele vai registando (com a nossa ajuda, claro) o seu dia-a-dia, completando determinadas frases que o ajudam a cumprir essa tarefa:

"Hoje foi um dia espcial porque:"
"Brinquei muito com:"
"E comi:"
"Do que eu mais gostei no dia de hoje foi:"

Etc...

Tem, adicionalmente, e para cada dia, uma página em branco onde ele pode escrever/desenhar à vontade, autocolantes vários que ele pode utilizar para indicar o estado do tempo (um sol, uma nuvem com chuva...) ou algum evento especial (um aniversário, o Carnaval...), bem como para o classificar em termos gerais (uma cara sorridente amarela, uma cara triste vermelha...). Em algumas páginas o dia da semana não é indicado para que seja ele a (tentar) fazê-lo, noutras são assinaladas datas 'importantes' (Natal, Ano Novo, Dia da Mãe...), etc...

É um exercício que tentamos fazer todas as noites com ele, já desde o início do ano.

Digo tentamos não só porque nem sempre conseguimos (se não estamos em casa, se já é tarde, etc), mas também porque nem sempre (ou quase nunca) ele colabora da melhor maneira. Rebola pela cama, levanta-se, fala de tudo e mais alguma coisa excepto daquilo que lhe perguntamos, dá respostas evasivas (os tais 'uma coisa qualquer') ou sempre iguais ('gostei de tudo'), e muitas vezes revela-se um preguiçoso de primeira apanha, quer nas respostas ('foi... não me lembro...'), quer nos desenhos ('desenhando' apenas alguns riscos sem grande sentido :).

Ainda assim, com maior ou menor esforço (ameaçando fechar o livro, etc), temos conseguido 'levar o barco', e nota-se que é algo que ele gosta de fazer, apesar de toda a distração (quanto mais não seja porque lhe dá mais alguns minutos antes de ter de se deitar para dormir).

E de vez em quando lá vamos obtendo algumas respostas e descrições, que nos vão surpreendendo e/ou... chocando! :) Como foi o caso há 2 dias atrás, quando ele estava a 'escrever as novidades' com a mãe.

Não sei se sabes, mas depois de há duas semanas ter estado com escarlatina, o rapazote voltou à escola (com enorme fita), e três dias depois voltou a ficar em casa, com grandes febrões e novos ataques de tosse (tudo isto acompanhado, claro está, das infelizmente já habituais... 'regorgitações').

Ou seja, foi à escola na 2ª, 3ª e 4ª da semana passada (depois de uma semana de ausência), e na 5ª, quando já estava 're-habituado' e 're-amansado', ficou de cama.

Entretanto já voltou 2 vezes à pediatra, já foi fazer análises, etc., tudo para tentar perceber o que é que afinal se passa com ele, pois apesar de já não ter febre há um dia ou dois, a tosse e os vómitos (a meio do sono!) não têm maneira de abalar.

Neste contexto, a Carla perguntava-lhe o outro dia (na 3ª?) porque é que aquele dia tinha sido especial:

"Oh, não sei..."
"Não sabes? Então diz lá... o papá e a mamã foram trabalhar, não foram?"
"Foram..."
"E tu, ficaste em casa, não foi?"
"Fiquei na casa da avó Didi!!!"
"Então e porquê?"
"Oh, porque estava doente!"
"Pois. E por isso é que foi um dia 'especial', não achas?"
"Pois..."
"Só foi pena não teres ido à escola..."
"Tás maluca ou quê? Não foi nada pena!"
"..."

::terça-feira, abril 26, 2005

A verdade

A verdade é que é muito complicado escrever sobre ti.
Sobre a tua ausência, melhor dizendo.

Sobre ti não havia de ser muito difícil, acho eu.
Mesmo não sendo 'os melhores amigos', já nos conhecemos há tempo suficiente, e com a proximidade suficiente, para o fazer com algum à vontade e 'autoridade'.

Mas não vou fazer nem uma coisa nem outra.
Isto é, não muito. Porque, de uma forma ou doutra, já o estou a fazer, não é?

Mas é algo que não podia deixar passar. Este dia. Esta data.
Acho que não é preciso sermos 'melhores amigos' para que esta.. necessidade... faça sentido.

Afinal, fazes parte da minha vida desde os meus 16 anos, não é?
Umas vezes mais próximos (mas nunca muito), outras mais distantes (às vezes demais), com algumas 'turras' pelo meio, derivadas, sem dúvida, das diferenças 'de estilo', mas também , e sobretudo, do ponto onde os nossos (por vezes maus) feitios se tocam. É a Física a funcionar, suponho. :)

Não sei se te surpreendeu o facto de hoje ter aparecido sozinho.
Não era essa a minha intenção inicial, confesso. Mas ela trocou-me as voltas e... bem, não encontrei nenhum motivo para não ir à mesma, só eu. Não encontrei, nem procurei.

Porque independentemente do degrau onde nos encontramos na tal 'escada da amizade', acredito que estamos lá, cada um na do outro, e há muito tempo. Mais acima, ou mais abaixo, não interessa.

Quanto mais não fosse, só por isso faz todo o sentido que também possa ir ter contigo sozinho. Por mim. Por nós.

Mas há mais do que isso, claro.
Mais do que um percurso mais ou menos partilhado até um determinado momento.

Há a marca que a tua partida deixou naqueles que estão a meio caminho entre nós. Por um lado mais próximos de ti do que eu, e por outro, claro, também mais próximos de mim do que tu.

Suficientemente próximos para dar outro (maior) significado a tudo.
Próximos a ponto de me tornar impossível negar a enorme influência que tudo teve no que tem sido a minha vida desde então. No que foram estes últimos anos.

Não estranhes, portanto, se é que alguma vez estranhaste, quando me vires novamente a aparecer sozinho. Porque agora já percebi, já senti, que 'posso'. Que não é estranho que o faça. Mesmo que na maior parte das vezes prefira ir acompanhado. Ou a acompanhar...

::segunda-feira, abril 25, 2005

31 anos

Mais um aniversário, é verdade.

Desta feita de ninguém em particular, mas de algo que, com certeza, nos diz algo a todos (muito a alguns, pouco a outros), e que todos celebramos (à excepção, talvez, de alguns saudosistas mais empedrenidos).

É o aniversário de um dos bens que me é mais precioso: a minha liberdade de escolher. O que ser, o que fazer, o que dizer.

Apesar de o tempo que vivi sob o 'antigo regime' ter sido (felizmente) demasiado pequeno (1 ano e 2 meses) para poder comparar, ou sequer contar como era, e apesar, também, de nunca ter 'ligado muito' a esta data e a tudo aquilo que nela celebramos, a verdade é que não me consigo imaginar a viver sem tudo o que foi conquistado nesse 25 de Abril de 1974, e que hoje dou como adquirido e que me é tão querido.

Pela liberdade que hoje tenho, pela democracia em que hoje vivo - com os seus 'podres', sim, mas na qual eu tenho, se assim o desejar, a possibilidade de intervir e tentar fazer a diferença - aqui ficam os meus PARABÉNS a todos nós, e um MUITO OBRIGADO a todos os homens e mulheres que a tornaram possível.

Façamos, todos, por continuar a construí-la e a merecê-la.

Life is beautiful

Será possível saír de um concerto como o da noite passada com outra sensação?

Bem sei que deve ser um sentimento temporário, um efeito secundário das (pouco) mais de 2 horas de concerto, mas duvido que algum dos presentes, até mesmo os mais conservadores, não se tenha deixado contagiar pela atmosfera, e não tenha sentido o mesmo (ainda que, para muitos, o efeito possa ter passado assim que abandonaram o recinto).

Falo do concerto do Rufus Wainwright, ontem à noite no Coliseu, claro.

Que espectáculo que tu perdeste, com essas manias de festas na terrinha, mini-férias em Londres, preconceitos, desconhecimento da matéria, e todas as demais razões que te levaram a não estar presente.

Duas horas e pouco de concerto, como já referi, que deram para passar um pouco por todos os albúms do rapaz, com o enfoque (isto existe?) esperado no último - 'Want two' - e onde não faltou a homenagem a Jeff Buckley, à semelhança do que tinha acontecido no concerto da Aula Magna.

Muita música, portanto. Muita muito boa música, acompanhada de muita conversa, e muito boa disposição. De muita 'gayness' (sendo que ambos os sentidos da palavra são aplicáveis, neste caso), e muita loucura, também.

Exemplo máximo destas últimas foi o momento durante o 1º encore, em que, ao som da música 'Old whore's diet' (do último albúm), o Rufus e os restantes elementos da banda (meninos e meninas), iniciaram um strip-tease que havia de os deixar a todos de slips, tangas e afins, com o Rufus a ter direito aínda a uma coroa, uma varinha de condão e umas... asas de borboleta!

A música seguinte já foi cantada/tocada com manto e chapéu de bruxa/feiticeiro, e ao voltar para o encore seguinte, todos (em palco) vestiram um roupão, com o qual, aliás, acabaram o concerto.

Verdadeiramente inesquecível!

Foi pena terem faltado alguns temas preferidos (por mim, pelo menos), bem como (para os artistas) a 'meia casa', consequência do fim de semana prolongado, ou talvez do facto de o rapaz cá ter estado há tão pouco tempo (e ainda não ter assim tantos 'die hard fans' que vão a todas). Pode ser que hoje à noite, no Porto, a coisa esteja mais composta.

Da 'Joan as police woman', que fez a 1ª parte (e acompanhou o Rufus em palco, na guitarra, violino e backing vocals), não posso falar pois entrei apenas com a penúltima música (o jantar atrasou-se). Talvez para uma próxima oportunidade.


Men reading fashion magazines
Oh what a world
It seems we live in
Straight man
Oh what a world
We live in

Why am I always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always
Travelin' but not in love

Still I think I'm doin' fine
Wouldn't it be a lovely headline
Life is Beautiful
on a New York Times

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::sábado, abril 23, 2005

Um quarto

De século.
25 anos.

É a idade que atinge hoje a AIA que quer ser Raínha. ;)

A Ana Isabel Afonso, mais conhecida, ou quase exclusivamente conhecida, por Nana.

A menina do blog aqui do lado, sim (dá lá um pulinho, se quiseres/pudereres, pois deve lá haver festa).

Muitos PARABÉNS, miúda!

Espero que tenhas um dia muito feliz, sem nada dessas coisas de crises de 'meia-idade', e outras que tais :)

A tua prenda seguirá assim que houver oportunidade.
Não é muito original, aviso já, mas o que conta é a intenção, certo?
(mas não é igual a nenhuma das anteriores, descansa :p)

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::quinta-feira, abril 21, 2005

Patinho feio

Pá! Deixa-te lá disso, por favor.

Não há nada que me irrite mais do que ouvir alguém queixar-se de barriga cheia. De barriga cheia, sim.

Ou pensarás tu que todos nós temos/tivemos direito ao nosso próprio conto de fadas?

Não é para todos, meu amigo.
Diria mesmo que é apenas para uma sortuda minoria. Apenas para alguns poucos privilegiados, acredita no que te digo.

E tu serás, sem qualquer sombra de dúvida, um deles.

"Ah e tal, ainda assim não passo de uma espécie de pato..."
"Ah não sei quê, foi tarde demais..."
"Ah o sapo teve melhor sorte com o beijo e coiso..."

Pois... tens alguma razão, de facto.
Mas, olha... azar!

Quem dera a muitos poderem/conseguirem deixar de ser 'simples' patos, para se tornarem cisnes, como tu. Porque, infelizmente, não é para todos, como já te disse.
Devias considerar-te muito afortunado pelo que tens, pelo que és.

E se veio tarde ou não, sinceramente, não sei. Mas olha que, se calhar, já depois de ter ocorrido, podias ter sido um pouco mais definido e concentrado naquilo que querias, ou não? Se calhar andaste demasiado tempo à deriva, digo eu. A 'recuperar tempo perdido' (ou nunca encontrado). Eh!

Mesmo com o teu novo longo pescoço, penugem branca e bico preto, não acreditaste. Faltou-te um 'bocadinho assim' de fé, de confiança, para ires à luta de corpo e alma, a 100%. E 'prontos', perdeste a oportunidade.

Mas é mesmo assim, meu caro. A sorte protege os audazes, e essa treta toda. E tu só o terás sido... tarde demais!

Quer dizer, olha para o sapo (ainda bem que foste tu que o referiste). Chegou, viu e venceu. E olha que deve haver muito poucas pessoas que o ponham à frente de um pato na fila (mesmo de um pato feio), quanto mais de um cisne.

Provavelmente a princesa é uma dessas poucoas pessoas, e ele teve mesmo sorte. Ou se calhar é do verde, que parece funcionar bem com elas. Vá-se lá saber. O que é certo é que conseguiu. Focou, lutou e ganhou o direito ao seu conto.

Tal como tu tiveste o teu, e até, provavelmente, com menos trabalho.
Não te podes queixar, pá!

Querias fazer a dobradinha, eu sei. Compreendo-te perfeitamente.
No fundo, és um sonhador, como aquele velhinho que comanda as águias, e os tais 6 milhões que as adoram.

Mas a vida não é um filme do Shreck, onde os contos andam todos aos trambolhões e ás cambalhotas uns com os outros, e onde tudo pode acontecer a toda a gente.

Na vida, quem vive um conto de fadas, seja ele qual for, deve dar graças por isso. Não é que não haja quem viva mais do que um, mas isso são casos raríssimos, verdadeiramente abençoados.

Claro que podes sempre tentar ser um deles, e até certo ponto até deves isso a ti mesmo, tal como qualquer um de nós.

Não, não me estou a contradizer. Porque não te estou a dizer para te contentares, repara. Apenas te digo que não te podes queixar, que devias apreciar o que alcançaste. Independentemente de quereres e tentares ir mais longe.

"Migalhas" - dizes tu - "Migalhas à beira do lago".

E então, não te alimentam, as migalhas? Não são boas, saborosas?
Essa coisa do 'nem só de pão' não é para patos e espécies associadas, rapaz. Como não o serão os castelos, as botas das 7 léguas e as princesas.

Aproveita o teu conto. Aproveita as migalhas.
Até porque nunca se sabe quando é que poderão acabar...

Dois

Imagina algo... tipo... bungee-jumping!

Mas um bungee-jumping metafísico. Da alma.

E ao contrário, invertido.
Isto é, de baixo para cima, ao invés do tradicional de cima para baixo.

Ou seja, num momento estás cá em baixo, com os pés mais ou menos assentes na terra, e no seguinte... estás no céu, acima das nuvens!

E, obviamente, no momento imediatamente a seguir já estás a descer, em direcção ao solo.

A descida não se faz, contudo, tão rápido como esperas e ainda demoras um bocado a bater no solo.

E quando bates, surpresa!, voltas a subir.
E depois desces, novamente. E voltas a subir. E desces...

Tal e qual como no bungee-jumping 'a sério', em que ficas ali durante uns momentos, a pairar... para cima... para baixo... (a oscilar, será? Ou isso só se faz para os lados?).

Uma vezes chegas novamente às nuvens, outras não chegas a bater no solo, etc...

E assim vais ficando, por tempo indeterminado, prisioneiro do movimento, à espera que uma de duas coisas aconteça:

Que a próxima batida no chão seja a definitiva, a que mata de vez a inércia, e que te permitirá, caso lhe sobrevivas, sair dali e partir para outra;

Ou que se partam os cabos e que sejas lançando definitivamente, e sem obstáculos, lá para onde queres estar... algures nas nuvens.

::quarta-feira, abril 20, 2005

Nem só de pão

Vive o homem. Ou a mulher.

O Homem, portanto (ou a Mulher, porque não?).

Já ouviste dizer, claro.
Mas será que já interiorizaste?

É muito importante que o faças, acredita.
Especialmente se for tua a padaria.

Porque os clientes acabarão por ir desaparecendo, à medida que se forem apercebendo que no teu estabelecimento não há mesmo mais nada para além do que está exposto, e que o teu pão, por muito variado, vistoso, e saboroso que seja, nunca passa disso mesmo.

O problema está em haver, talvez não logo na porta ao lado, mas com certeza não muito longe, alguém a oferecer algo mais: para além da baguete e do enfarinhado, lá está também o café, a bola com creme, o sumo natural, o jornal...

Um serviço mais completo, enfim.

Talvez o pão ali não seja tão bom, talvez o forno não seja a lenha, mas lá está: nem só de pão... O que a concorrência eventualmente perde na qualidade do pão, ganha nas restantes.

Claro que haverá, certamente, quem continue a vir ter contigo pelo teu pão, mesmo sendo cliente da 'porta ao lado', por preferir aquele teu jeito especial de misturar a farinha e o fermento, tal como haverá quem se baste apenas a 'pão e água', quer seja por não conhecer outra coisa, quer seja por considerar que não precisa de mais nada.

Mas não te fies nisso.
Se é certo que a tua primeira prioridade és tu e aquilo com que te sentes bem a fazer, não te esqueças que nenhum negócio sobrevive sem clientes. Portanto, faz por os manter. Mesmo que seja só um!

Trata-os bem.
Diversifica. Completa. Complementa.
Tenta elevar, constantemente, os padrões de qualidade (e de confiança).

Porque até mesmo o cliente mais fiel acabará por se fartar, mais tarde ou mais cedo, do pão sem miolo.

Ena tantos

Mais 3 carneiversariantes!
(Ainda são, não são? Os touros só entram amanhã, certo?)

E eu que não sabia!
(não me lembrava, não estava consciente do facto)

É verdade, estava completamente a leste.
Se não fosses tu a dar-me a dica (já hoje!), teriam-me passado completamente ao lado.

Claro que agora que já actualizei os calendários mental e electrónico, não volta a acontecer.

Ora bem... temos 2 carneiras e um carneiro. Tal como da última vez.

Temos a Cândida, a mais velha dos 9 primos direitos (e em 1º grau) da Carla, mais conhecida (no círculo familiar, pelo menos), por Cândiducha, talvez para não se confundir com a tia, e que andará pelos trinta e... qualquer coisa (ela, não a tia).

Temos a Lígia, (ex)escuteira do 626, que embirra com o facto de eu lhe chamar 'Ciganita', à conta de alguma indumentária com que já a vi (e da qual gostei, atenção! :), e que faz 26.

E temos o Sérgio, mais conhecido por Kavilhas, também ele do 626, que seria uma óptima pessoa não fosse o facto de ser FCPeiro de corpo e alma ;). Vem em último, porque eu ainda sou do tempo do 'primeiro as senhoras e os mais velhos', e ele, para além de não ser nenhuma senhora (é um senhor, carago!), é de facto o mais novo: é um puto para os seus... 22, 23 anitos.

Para eles aqui ficam os meus

PARABÉNS

PARABÉNS

PARABÉNS

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::terça-feira, abril 19, 2005

Concretamente

"Então filho, com que é que brincaste hoje?"
"Oh, brinquei com umas coisas qualqueres."
"Foi? Umas coisas quaisquer? Mas que coisas?"
"Umas coisas de que gosto muito!"
"Ah! E com quem é que brincaste?"
"Com os meus amigos."
"Quais deles?"
"Uns qualqueres."

...

"Paaaiiii!"
"Que foi filho, não dormes?"
"Não..."
"Então, queres que te traga alguma coisa?"
"SIM!"
"O quê?"
"Uma coisa qualquer..."
"Mas que coisa?"
"Uma coisa de que eu goste muito..."
"E do que é que tu gostas muito?"
"Oh, de coisas bonitas..."

...

"Vês? Aqui é o parque, onde ficam os carros."
"E o carro da mamã está aqui algures?"

Algures... que orgulho!

E ainda dizem que as crianças só desenvolvem o sentido do abstracto aos 10-12 anos. Tsc tsc tsc...
;)

::segunda-feira, abril 18, 2005

Foi como te disse

Normal, a dar para o chato.

O meu fim-de-semana.

Normal, porque foi composto pelo Sábado e pelo Domingo.
Normal, porque fiz a minha hora e meia de futebol no Sábado de manhã (mas não tão normal assim, se pensarmos que marquei 2 dos 15 golos da minha equipe, tendo dado outros 3 a marcar ;).
Normal, porque almoçámos com os avós (uma no Sábdo, três no Domingo).
Normal, porque fui à 'missa dos escuteiros' (apesar de isto, ultimamente, não ser assim tão normal).
Normal, porque fui ao cinema contigo no Sábado à noite.
Normal, porque passei a manhã de Domingo na ronha e a 'lutar aos leões e aos tigres'.
Normal, porque o SLB perdeu terreno (a ver vamos!).
Normal, porque foi Domingo de SMART (na normalidade do fim-de-semana sim, fim-de-semana não).
Normal, porque mal te vi e o 'radio silence' foi quase absoluto.
Normal, porque caíu aquela chuvinha de fim-de-semana.
Normal, porque pelo meio de tudo isto vim trabalhar.

A dar para o chato, porque pelo meio de tudo isto vim trabalhar. Pelo meio e pelo princípio, já que quando o fim-de-semana começou, às 0h de Sábado, ainda aqui estava a ultimar os preparativos para a entrada em produção de hoje.

A dar para o chato, porque cometi o 'erro' de passar pela sede, onde decorria a Reunião de Direcção do Agrupamento, depois de sair do cliente à uma da manhã de Sábado. Na realidade, o verdadeiro erro foi ter decidido entrar, uma vez que só de lá saímos por volta das 2!

A dar para o chato, porque deixei as janelas do carro ligeiramente abertas durante a noite de Domingo, e a tal chuvinha de fim-de-semana não se fez rogada, tendo deixado tudo meio ensopado (incluíndo alguns papéis do trabalho que lá estavam).

A dar para o chato, porque mal te vi e o 'radio silence' foi quase absoluto.

A dar para o chato, porque não joguei no SMART (o que, vistas bem as coisas, já começa a ser normal, infelizmente).

A dar para o chato, porque o FCP e SCB ganharam as partidas respectivas, e o SCP ainda não.

A dar para o chato, porque o filme escolhido para a noite de Sábado - "A intérprete" - era bem mais parado do que o que estávamos à espera. Já é o 2º seguido, com a NK, que se sai assim a modos que para o secante. O 1º, e de longe o pior, tinha sido o 'Birth - o mistério'. Mas ela, que está cada vez melhor, vale bem o sacrifício. Já para não falar da companhia, claro!

A dar para o chato, porque não marquei todos os golos que podia ter marcado! ;)

A dar para o chato, porque ainda não foi o próximo, que vai ser de 3 dias, sem trabalho, com o teu aniversário, e com o Rufus Wainwright!

Até lá, trata de ter uma óptima semana!

Bom dia!

E muitos PARABÉNS para a Patchitcha (espero que seja assim que se escreve), a mais recente motard do 626.

É hoje, não é?
Se bem me lembro, fazia anos no dia em que voltámos do ACATLANTIS (Açores), há 2 anos atrás.

Como voltámos numa Sexta, e tendo em conta que a 2ª seguinte foi dia 21, era com certeza dia 18. E como hoje é dia 18... tá certo! :)

Por isso, e novamente, muitos PARABÉNS!

Quantos são, alguém sabe?

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::sexta-feira, abril 15, 2005

So long

Farewell.
Good-bye.

And one more for the road: Good-bye!

Com a embalagem que levamos de vencer equipes inglesas, quase que apetece dizer:

"Venham mais!"
"Venha o Liverpool!"
"Venha o Manchester!"

"Venha o Chelsea!"

Mas, infelizmente, estes não se encontram em prova... ;)

Quatro!
O teu nº mágico.
Tens que ir mais vezes ao estádio, está visto.
Ao que sei, sempre que lá estiveste o Sporting ganhou.

E que grande vitória esta foi.
Que grande jogo.

Pelo resultado.
Pelo 'show'.
Pelo saber reagir e dar a volta por cima.
Pelo goleador que lá faltava e afinal não fez falta.

Pela passagem às meias-finais.

Dia 28 lá estaremos para receber os 'holandeses surpresa' do AZ Alkmaar, certo?

E, com alguma sorte e engenho, lá voltaremos dia 18 de Maio para tentar a reconquista da Taça, frente aos italianos do Parma ou aos russos do CSKA.

Em casa.
Era bonito...

SPOOOOOOOORTING!

::quarta-feira, abril 13, 2005

O barulho

Já passava das onze da noite quando ouvi o B a chamar, com uma voz ligeiramente alterada pelo que inicialmente pensei que fosse choro, mas que afinal não passava de mais um ligeiro ataque de tosse/especturação, daqueles que o têm assolado nos últimos tempos.

Esta noite (2ª feira), à conta do chichi na cama (dele) de há 2 noites atrás e da necessidade de monitorarmos a febre, estava a dormir connosco na 'cama grande'.

Ao chegar ao quarto, surpreendo-me (dado o adiantado da hora) com ele relativamente desperto, meio sentado meio de joelhos em cima das almofadas, com ar de quem ainda não tinha pregado olho desde que lá o tínhamos deixado com o beijinho de boa noite.

"Leitinho morninho..."
"Mas tu ainda não dormiste nada?"
"Quero leitinho..."
"Tá bem, o pai vai buscar..."

Ao pegar no biberon que se encontrava na mesa de cabeceira, apercebo-me dos ruídos que vêm da casa do lado : gemidos, gritinhos, suspiros, 'oh sims!', etc...

Tudo no 'volume máximo' a que costumam entregar-se à 'actividade' estes meu vizinhos (sim, não foi a 1ª vez), que não deixa grande margem para dúvidas sobre o que se estará a passar por aquelas bandas, e que quase permite adivinhar a posição, tal é a 'explicitez' do som.

"Não sei o que é este barulho..."
"Pois filho... er... eu também não! Vou buscar o teu leitinho."

Felizmente (para quem está do lado de cá, claro), quando voltei com o biberon cheio, já 'a coisa' tinha terminado (ou estava no intervalo publicitário), e escapei a mais perguntas que eventualmente pudessem surgir.

Claro que nesta idade havia de ser bastante simples dar uma resposta satisfatória (idade dele, entenda-se), mas qualquer dia já terá que ser qualquer coisa do género:

"Tás a ver as abelhinhas e os passarinhos? Tás? É que não tem nada a ver!"

:p

::terça-feira, abril 12, 2005

Regateio

"Dois."
"Um."
"Dois!"
"Um ponto sete..."
"Um ponto sete?"
"Um ponto sessenta e cinco."
"Então?"
"Um!"
"Bolas! Decide-te!"
"Um..."
"Um? Um não consigo. Quero dois."
"Dois não pode ser, lamento."
"Mas ainda há pouco ofereceste um ponto sete!"
"Sim, é verdade. Mas... tem de ser um."
"'Tem de ser'... Um é pouco. Prefiro zero, nesse caso."
"Será como quiseres, mas eu ficaria muito contente se aceitasses um."
"Pois, eu também gostava de o conseguir aceitar..."
"Um ponto cinco, vá..."
"Um ponto cinco? Depois de já ter estado quase em dois?"
"Não?"
"Agradeço mas... ficar por aí, tão perto de dois... é muito complicado!"
"Eu sei... mas dois..."
"É 'impossível', já sei..."
"Ficamos em zero, então..."
"Não, zero não!"
"Não disseste que preferias assim?"
"Disse sim, mas... zero é muito mau."
"Claro que é. Para mim também."
"É?"
"É, sim. Sabes que sim. Aceita um, vá."
"Não posso. Não consigo. Mesmo."
"Um ponto seis?"
"Mas que coisa! Estás a brincar comigo?"
"Não, claro que não! Desculpa. É que... dois não pode ser."
"Só porque não queres!"
"Não sejas assim. É o melhor que consigo fazer..."
"Ora... será? Sabes tão bem como eu que não é."
"Não sei não. Não é assim tão simples como queres fazer parecer..."
"Não?"
"Claro que não! Teria de refazer todas as contas.. é muito complicado..."
"E então? Os prejuízos ultrapassariam os ganhos, é isso?"
"É... é isso."
"..."
"Desculpa, mas é essa a minha análise..."
"Um ponto seis, foi o que disseste?"
"Se quiseres..."
"Não é que seja pouco, porque não é, de facto (e em termos absolutos), mas..."
"Mas...?"
"Mas é demasiado perto de dois. Iria passar a vida a pensar nas quatro décimas que faltam..."
"Então aceita um, caramba!"
"Não posso. Não sabendo que queres oferecer mais que isso..."
"Pois, compreendo..."
"Pois."
"Vá... em que ficamos, afinal?"
"Na mesma, está visto. Pelo menos enquanto se mantiver a conjuntura..."
"Um ponto qualquer coisa, portanto."
"Nem mais..."
"...nem menos."

::segunda-feira, abril 11, 2005

Sintomas

Dores de garganta.
Febre (a bater nos 39).
Falta de apetite.
Má disposição.
Manchas vermelhas/borbulhagem por todo o corpo.

Depois um dia de queixas, choros, e febre a não baixar dos 38, lá fomos ontem à noite com o B às urgências das Descobertas, onde nem foi necessário fazer análises para diagnosticar o 'bicharoco', o primeiro dos 'famosos' a fazer a sua investida: a escarlatina.

Já tinha ameaçado, aqui à coisa de 2/3 semanas, mas desta vez é que foi.
Vai de injecção de penincilina na nádega para a combater, acompanhada do previsível berreiro.

São sempre mais dolorosas as picas deste género, em oposição às das análises.

O ano passado teve de tirar sangue por causa de outro bicharoco qualquer, e aguentou-se como gente grande, sem 'ai' nem 'ui', apenas mordendo o lábio e deixando cair uma lagrimita pelo canto do olho.

Desta vez... pronto. Foi o que foi.
Mas passou-lhe relativamente rápido, e pouco depois já andava a correr de um lado para o outro na sala de espera (como convinha, aliás, para não deixar encaroçar), enquanto se aguardava a meia-hora da praxe para despistar a eventual alergia à penincilina.

Agora são mais uns dias em casa, a miminhos, supositórios e afins, à espera que se vá embora de vez.

Para ti...

...Teresa, que deves ser a única que ainda não sabe o que voltou, e porque sei que ficaste curiosa, aqui fica este post.

Claro que é perfeitamente natural que não saibas a resposta, visto seres á única que não me conhece 'in loco'. Bem... única não és. Há para aí mais um ou dois 'internautas' que também me desconhecem pessoalmente. Assim de repente, lembro-me do X, por exemplo.

A Carlota já te contou ou ainda não?
Sabes que até ela, mesmo depois de me ver, não percebeu imediatamente?

Anda um pouco distraída a moça. Deve ser da abstinência do tabaco. :)

É que a resposta não está propriamente escondida.
Diria mesmo que 'está na cara'. Literalmente!

Trata-se do meu mecanismo natural de defesa/renovação/rejuvenescimento: a barba!

Que usei durante cerca de 6 meses no ano passado, e que decidi deixar voltar a crescer na sequência dos 6 dias passados em campo, na Páscoa.

Há quem diga que não fica mal.
Há quem tenha a opinião contrária (a Carlota, por exemplo, apesar de nem ter dado por ela quando me viu na quinta-feira passada).

Eu, evidentemente, não desgosto, pelo que está para ficar.
Talvez por apenas por mais um ou dois meses, talvez por um período mais prolongado, ainda não sei.

Irá quando tiver de ir.

::domingo, abril 10, 2005

Belinha

Diminutivo de bela.
E de Isabel.

Sinónimo de 'prima da Carla' (e da Patrícia e do João, entre (muitos) outros).

É a aniversariante do dia, aqui neste cantinho, e uma das mais antigas leitoras do mesmo, embora ultimamente, e ao que sei, ande um pouco distante por 'falta de meios de acesso'.

Para ti, que atinges hoje a melhor idade do mundo, aqui ficam os meus
PARABÉNS

Espero que tenhas um dia muito bem passado, aí pelo 'Texas'.

Beijos :)

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E assim...

...em breves instantes, e como já seria de esperar, se deita por terra todo esforço de uma semana.

Volta-se à estaca zero.
A um ponto que, a cada vez que lá se retorna, não só parece estar mais para trás, como é mais difícil de deixar.

E volta a necessidade de decidir. Novamente.
Nadar contra ou a favor da corrente?

E força para isso?
Para seguir qualquer das alternativas?

Paradoxalmente, encontra-se em ti a fonte de inspiração para ambas.
Infelizmente, e para pelo menos uma delas, isso só não basta...

::sábado, abril 09, 2005

E vai um

Um dos múltiplos jantares/lanches que tenho (tinha) em atraso.

O dos Pacíficos, neste caso.
Foi ontem (6ª Feira, 8), finalmente, num restaurante chinês ali para os lados de Entrecampos (situado, estranha e supeitamente, mesmo em frente à sede do agrupamento do Pio XII, da Sara e da Catarina).

Devido a algumas baldas de última hora (a tua, por exemplo), estávamos apenas 8 dos 14 possíveis, o que não impediu que os presentes, passado o período inicial de 'choro' pelas ausências esperadas e inesperadas, não se tivessem divertido.

Conheces um filme (já bastante antigo), chamado "Sete noivas para sete irmãos"?
Pois o jantar de ontem foi algo do tipo "7 pacíficas para 1 pacífico".
Era eu o único rapaz, portanto.
Algo do qual não me queixo, obviamente, a não ser pelo facto de não ter podido disfrutar da companhia do resto da rapaziada (e raparigada).

De todas as conversas e brincadeiras do jantar, do café que se seguiu no Alessandro Nanini do Saldanha e da viagem (de Metro) até lá (e de lá), vou-te apenas falar de uma descoberta que fiz.

Fiz não, fizemos.
Eu e a Judite, uma das dirigentes da Vialonga (e mãe da Natasha que também lá estava).

Conversa para aqui, conversa para ali, palavra puxa palavra e diz ela:

"Eu já trabalhei aí para esses lados."
"Em Linda-a-Velha? Onde?"
"Não. Foi em Algés. Ali ao pé dos Bombeiros, naquela avenida..."
"Ah! Miraflores?"
"Mas foi só durante um ano, no ano em que voltei de Angola, ali num externato..."
"Hum."
"Era o 'Sábio'..."

Ora... 'O sábio' foi o externato onde eu me iniciei nas lides da Primária!
E o ano em que a Judite lá trabalhou, 1979, coincide exactamente com o dos meus 6 anos, no qual entrei para a primeira classe, pelo que é bem possível que nos tenhamos por lá cruzado, 25 anos antes de nos conhecermos no ACAREG!

E esta, hein?
A vida está mesmo cheia de coincidências engraçadas, não haja dúvida.
Esse é, aliás, o tema de um post que eu ando para escrever há já algum tempo, mas que vai continuar à espera de melhor oportunidade (estou à espera que me aconteçam mais coincidências, claro :).

E agora... agora só falta o nosso jantar (é a minha vez de pagar), o nosso lanche (que ganhaste por aqui) e o nosso lanche a três (ganho também por estas bandas).

PS: Se digo que me iniciei nas lides da primária n 'O sábio', foi porque as concluí noutro lado. Mas isso é conversa para outra altura e para outro post.

Não leves a mal

Mas a verdade é que apetecia mesmo dizer:

"Tire os pés de cima da cadeira, chefe! Olhe o exemplo!"

;)

::sexta-feira, abril 08, 2005

Do widzenia

Karol Wojtyla

Dziekuje.

::quinta-feira, abril 07, 2005

Finalmente

Um tempo 'livre'.
Sendo este 'livre' aplicado de uma forma muito lata.

Um tempinho, pronto, como tanto gostamos de falar, aplicando diminutivos a tudo e mais alguma coisa, com a nossa 'falsa modéstia'.

Um bocadinho para escrever.
Para fazer um 'postzinho', entre dois stresses.

Não está fácil.

Fim-de-semana fora, em regime de internato, e sem acesso à internet (já te conto sobre isso).

Segunda e Terça-feira no Alentejo onde, apesar de dispor do referido acesso, o trabalho não deixa grande margem de manobra para estas coisas. Lá saíu o 'rebanho', num daqueles momentos de (re)arranque, próprios do princípio da tarde, quando lutas desesperadamente para combater a madorna que se apodera de ti, mas não deu para mais que isso.

Quarta-feira dividida entre os nossos MIB (Men in blue. And women, too. And sometimes in white) e os senhores do pelicano, com uma 'pausa' pelo meio para dar mais umas luzes à Cristina sobre o Powergate e o trabalho que ela iria fazer na sua próxima visita ao litoral alentejano (hoje!).

Á noite, reunião de Departamento da Iª Secção (do Núcleo), para falar das actividades do trimestre: o tradicional 'S.Jorge', a nível de toda a região de Lisboa; a já quase tradicional 'Lobibarra', que reúne 'apenas' as Alcateias do Núcleo num fim-de-semana de acampamento; e o 'Animalc', actividade para animadores das Alcateias, programada para o próximo Domingo, dia 10, e cancelada por falta de inscrições/participantes (esta é mesmo caso para dizer "Falam, falam...").

Pouco espaço, portanto, para escrever, e até mesmo para pensar no que escrever, pese embora o tempo dispendido em viagem entre Lisboa e Santiago (ao som do Rufus, do Jack, da Alanis e da Beth).

Falta de espaço e de (alguma) vontade, confesso.
E acho que não é apenas a 'incrível preguiça dos portugueses' (referida num estudo qualquer, a par da nossa baixíssima propensão para o exercício físico) que me está a apanhar.

Penso que terá mais a ver com o facto de também eu, tal como tu, estar a fazer por largar um dos meus 'vícios'. A ti dá-te para a irritabilidade e outras 'ades' afins, a mim para esta 'quebra de tensão'. De motivação. De inspiração...

É, novamente, a síndrome de abstinência.
Duvido que alguma vez venha a desaparecer, pelo que tenho de arranjar outra forma qualquer de a deixar manifestar-se.

Como mau-feitio, talvez, ao qual já estamos todos habituados, e que tu até já não dispensas (desde que administrado em saudáveis doses reduzidas ;).

Como letargia é que não! Certo?

Talvez ainda não possa dizer um "I'm back", a la Pawl Newman no fim do "The colour of money", até porque o trabalho continua a apertar, mas... almost!

::segunda-feira, abril 04, 2005

Rebanho

É assim que se chama a um conjunto de ovelhas, não é?
E de carneiros, é a mesma coisa?

Suponho que sim, sendo um o macho da outra.

E qual será o nº mínimo de carneiros que é necessário juntar para constituir um rebanho?

Bastarão dois?
Ou será isso apenas um par e sem direito à denominação do conjunto?

Deve ser necessário ter pelo menos três carneiros para se considerar que se tem um rebanho, provavelmente.

No meu caso, como 'tenho' cinco, acho que posso falar em rebanho.
'Teria', melhor dizendo, se juntasse os cinco que conheço que fizeram anos nos últimos três dias (entre dia 1 e dia 3).

Carneiros de signo, portanto, e sem ofensa! :)

A minha irmã, que fez anos no dia 1 (Sexta-Feira).

O Miguel Rainha, um dos nossos 'uber-scouts', Chefe de Unidade dos 'Fantásticos 72', no dia 2 (Sábado).

E no dia 3, Domingo:

O meu tio Vítor, o pai do 'padinho' do B;

A Patrícia Alcobia, outra escuteira de Linda-a-Velha, e actualmente uma das nossas mais bem sucedidas exportações (Hola chica!);

E a Guida, com quem percorri grande parte do meu percurso no 626, de explorador a animador da Alcateia 51.


Muitos PARABÉNS a todos (com algum atraso), em catalá para a Jiboia, e em duplicado para a mana que já os tinha recebido a tempo e horas.

:)

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::sexta-feira, abril 01, 2005

Três meninos

Três cds.

"Bushfire fairytales", Jack Johnson.
"Want Two", Rufus Wainwright.
"Nashville", Josh Rouse.

Ordenados por 'ordem de preferência à 1ª audição' (ocorrida ontem durante o percurso Lisboa-Santiago do Cacém-Lisboa).

O primeiro é (foi?) o primeiro do primeiro senhor.
Os dois últimos são os últimos dos dois últimos senhores.

O primeiro foi comprado para compensar a não ida ao concerto do senhor.
O segundo para me 'preparar' para o concerto do respectivo.
E o terceiro para completar a 'colecção'.

Todos comprados no ímpeto consumisto-terapêutico que me assolou na última deslocação à FNAC, na 3ª feira, onde me tinha dirigido apenas para substituir a minha 'USB pen' que fritou no acampamento durante uma das falhas de corrente provocadas pelas chuvadas (foi uma coisa que não voltou, portanto).

Todos disponíveis para te emprestar, se por acaso nalgum deles estiveres interessado(a).

"... i'm so tired, so tired of trying..."
('Flake' - 'Bushfire fairytales')

Voltas

Voltou a Graça a dar-nos o prazer da sua companhia e dos seus préstimos culinários.

Voltaram alguns 'ex-dirigentes' ao activo, ainda que por breves momentos, a dar uma mãozinha numa ou noutra tarefa, durante a(s) visita(s) que nos fizeram.

Voltaram para casa, no Domingo, os animadores que não conseguiram meter férias durante a semana.

Voltou uma das meninas mais velhas mais cedo do que o previsto.

Voltaste lá tu para o(s) Fogo(s) de Conselho.

Voltaram os pais dos lobitos para casa, a seguir ao Fogo de Conselho geral, sem levar nenhum dos filhotes atrás (o que é sempre positivo).

Voltou a tal carraça na perna de alguém (já é a 3ª! Deve ter mel em vez de sangue).

Voltou metade de um dedo que ia lá ficando à conta de maçariquices com machados e cisal.

Voltou a satisfação do 'dever cumprido' e de 6 dias muito bem passados.

E até voltaram uns 3 ou 4 quilitos a mais na minha pessoa, à conta dos ares do campo, que abrem mesmo o apetite.

Mas não era a nada disso que me referia no outro post...

1 de Abril

"Ai... acho que rebentaram as águas... ui..."
"Sim, sim... 1 de Abril... Ah! Ah!"

"Já nasceu!"
"Tá bem abelha. Vai contar essa a outro."

"É uma menina!"
"Pois sim. A mim não me enganas tu!"

Etc, etc...

Deve ter sido mais ou menos assim que tudo se passou, há 29 anos atrás, no dia em que nasceu a minha maninha.

A mais nova, sim.
A Patrícia.

(Agora que, aparentemente, me descobriram um irmão mais velho, e para evitar confusões, é melhor deixar tudo bem explicadinho! :)

De um mano mais velho (ou não!), rabugento, de mau feitio e distante (mas não desinteressado), para a melhor irmã que poderia ter desejado (embora, se não me falha a memória, tivesse pedido um mano aos papás :), sem dúvida alguma a minha preferida ;), aqui ficam uns muito especiais

PARABÉNS!

Espero que tenhas um dia muito bem passado, cheio de coisas boas.
(E que, logo à noite, nos leves a jantar a um sítio fixe! :)


29 anos...
Estou a descobrir que, afinal, não são só os filhos que nos fazem velhos.
Os irmãos mais novos também. E ainda bem! :)

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