::segunda-feira, outubro 30, 2006

Dias de regresso(s)

Sábado
Ao FIBDA - Festival Internacional de BD da Amadora - depois de uma ausência de alguns anos.

Visita curta - meio a correr, e sem a atenção desejada - pois não só o tempo era escasso como a companhia não estava muito para ali virada. O calor que se fazia sentir no recinto, os 'bonecos' (pouco do seu agrado) que por lá se apresentavam, e claro, o facto de não saber ler, tudo deve ter contribuído para o "Estou cansado... quero ir brincar para casa!" que amiúde se fazia ouvir.

Ainda assim, aguentou-se bravamente, aos pulos num palco improvisado que por lá havia, enquanto eu esperava na fila para obter um autógrafo do Maurício (de Sousa), num exemplar de um livro (didático) da turma da Mónica acabadinho de comprar. Da dúzia de autores presentes na sessão de autógrafos, era de longe o mais requisitado, não só por malta mais velha (na qual me inlcuo, neste particular) mas até (e para minha surpresa) por muitos teenagers e afins (ainda ouvi, no entanto, um comentário do género "ena tanta gente, este tipo deve ser muito conhecido" :).

O resto do tempo, para além da rápida 'vista de olhos' à exposição, serviu para gastar mais uns trocos nalguma BD franco-belga, nomeadamente, nos albuns que me faltavam de Blacksad (hum... que por acaso é BD espanhola :).


Domingo
Ao Pavilhão Atlântico, para um espectáculo bastante diferente do último a que lá assisti (Ben Harper!).

Barulho ensurdecerdor (a ponto de obrigar ao uso de tampões nos ouvidos), muito fumo e cheiro a borracha queimada, 'carros' aos piparotes e rodopios, e motas voadoras, na apresentação dos AmAricanos 'Monster Trucks' em Portugal.

"What a crappy audience", devem ter pensado os senhores pilotos e respectiva equipe, perante a relativa apatia do público (bastante heterogéneo, por sinal, mas nem de perto a esgotar a capacidade do recinto), que apenas timidamente correspondia aos apelos do apresentador/animador (português). Da parte do público que me toca, lembro-me de também pensar algo do género: fraquito.

É verdade que não sou nada dado a estas coisas de carros, motores e afins, e que só lá estava para mostrar 'algo diferente' ao B, mas ainda assim... acho que estava à espera de algo 'mais', não sei bem. Devo dizer, contudo, e em abono da verdade, que o espaço em si, não me parecendo o mais apropriado, não ajudava muito à festa.

É giro e tal, mas... eh! De e para americanos.

No fim, o que interessa é que o miúdo gostou e se divertiu, apesar de também ele ter estado meio apático durante grande parte do 'show' (mas numa apatia do tipo 'boca aberta e olhos esbugalhados': "Não acredito no que vou ver..." :).


Segunda
Ás aulas.
Ao fim de 5 meses, o B voltou (finalmente!) à escola.

A mentalização da última semana, aliada à saudade que com certeza sentia (por mais que o negasse :), fizeram com que tudo corresse mais ou menos bem logo pela manhã, pese embora toda a vergonha demonstrada e mais uma brilhante imitação de lapa, agarrado à perna da mãe.

O resto do dia, ao que parece (e ao que ele conta), não podia ter corrido melhor: "Pela primeira vez, foi muito fixe!!!" Veio de lá electrico e super entusiasmado, como realmente poucas vezes (ou nunca) o tinha visto.

E ainda bem, já era tempo! :)

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::domingo, outubro 29, 2006

A relativisticidade...

...do tempo. Da memória. Da nossa vivência.

Que faz, por um lado, que coisas que aconteceram há meses ou anos mantenham aquela sensação do 'parece que foi ontem'...

... e que, por outro, situações/momentos/experiências vividas há poucos dias ou semanas nos pareçam ter acontecido há uma eternidade.

E claro que há 'ontens' mais vivos e presentes que outros, e 'séculos' que custam mais a passar...

::sexta-feira, outubro 27, 2006

Mais que...

http://www.sushi-baby.net/site.html

(liguem o som)

::quarta-feira, outubro 25, 2006

ai lâve iqueia

Pronto, talvez não ame, mas gosto bastante.
O suficiente, vá, para lá ir fazendo umas compritas.
Longe vão os tempos das mudanças de emprego que davam para ir mobilar o quarto na Altamira, afinal.

É giro. E é barato.

Por exemplo, em mais lado nenhum se encontra trampa tão barata!
Nem de nenhuma outra loja se leva uma sova por apenas 5 euros.

E que dizer da besta, que nos pode arrumar tanta e tanta coisa?

É todo um mundo novo para descobrir!

::terça-feira, outubro 24, 2006

Alembradura

Há quem diga que "comer muito queijo faz mal á memória" (ou algo assim do género), uma teoria corroborada pela expressão "memória de elefante", sabido que é que queijo é algo que não faz parte da dieta normal destes animais.

Outra coisa que também se diz é que "quem esquece a história está condenado a repeti-la" (ou algo assim do género), sendo que da conjugação das duas teorias se poderá postular que "quem come muito queijo está destinado a repetir os erros do passado" (ou algo assim do género).

Ora eu, não me podendo considerar grande conhecedor da matéria, nem podendo, sequer, colocar-me entre os "10 maiores fans de queijo" (ou os 100, ou até mesmo os 1000), sempre gostei desse derivado do leite (como, aliás do próprio leite, e dos seus demais derivados) e sempre comi queijo, tendo vindo, em anos recentes, a (re)conhecer e apreciar as suas diferentes variedades, que volta e meia vão encontrando o caminho para a minha cozinha.

Isso, no entanto, nunca pareceu ter qualquer efeito secundário, directo ou indirecto, sobre a minha memória, considerando mesmo (e antes pelo contrário), que até tenho uma boa memória (especialmente no que toca a pessoas).

Mas agora, contudo, sinto crescer em mim o receio de que os recentes (e frequentes) 'jantares' de requeijão (com doce de abóbora, frutos silvestres ou cenoura com noz) possam estar, finalmente, a fazer-me esquecer... do que não devia.

Em cena

Há já mais tempo que muitas outras encenações, estão sem dúvida criadas as condições para que venha a tornar-se a 'peça de uma vida', podendo mesmo vir a igualar, e até - quem sabe? - destronar, exemplos de sucesso e longevidade em palco, d'aqui e d'além fronteiras.

Isto, claro, se não acontecer cair um holofote - em pleno dia e a céu aberto - por perto de um dos seus actores involuntários, colocando assim em risco a continuidade do projecto (embora seja certo que, a alguns, nem que lhes caísse o dito cujo em cima!).

Batendo na madeira, e porque já são merecidos, aqui ficam os parabéns para toda a equipe que produz, realiza, e traz até nós cada episódio. E já agora (porque não?), para o público, sem o qual nada faria sentido.

::segunda-feira, outubro 23, 2006

Sem...

... vontade.

Não é falta de tempo, ou sequer de 'inspiração', é mesmo vontade.

Mas isto já passa...

::terça-feira, outubro 17, 2006

Abriu hoje

A (minha) época oficial de caça... às compras de Natal!

Já tenho a tua, (um)a (das) tua(s), e... sim, a tua.

:)

::sexta-feira, outubro 13, 2006

Não rima

... como rima a versão original. E mesmo que o seja/fosse... olha, pelo menos sei escrever. E não o faço nas paredes de casa-de-banho, nem nos respectivos suportes de papel higiénico. Enfim... cada um é para o que nasce, não é?

Sexta-feira 13

Sendo, como é, a outra face da mesma moeda, acredito que o azar também se faz, tanto como a sorte.

Pode acontecer, pode bater-nos, súbita e inesperadamente, à porta, tal como a sorte, mas creio sinceramente que na maior parte dos casos temos de ser nós a fazer por isso, ou melhor, e neste caso, a não fazer por isso.

Nesse sentido, o meu conselho é que dês uns retoques na máscara, e que lhe apertes bem os atilhos, para garantir que não é hoje que cai.

Se bem que se caísse seria, provavelmente e sob determinado ponto de vista, uma sorte...

Dez por cento

Não, mais!

Mesmo considerando que já estou mais nos 34 que nos 33, 3.5 anos ainda são mais do que 10% da minha idade.

E 10%... ainda é significativo, bolas!

::quinta-feira, outubro 12, 2006

Cabedal

É algo que não tenho muito, como saberá quem quer que me conheça, ou simplesmente já me tenha visto, em particular na praia, na piscina, ou noutros locais/situações em que a roupa não abunde.

Não sendo propriamente franzino, a verdade é que nunca desenvolvi muito a musculatura, e nem as curtas passagens pelo 'Jaime Gym' (há uns bons 12 ou 13 anos), ou do 'Solplay' (muito mais recentemente) ajudaram à causa. Se calhar por terem sido curtas, sim.

Dado que nunca me dediquei muito à natação, também acabei por me ficar por esta caixa toráxica e costas mais ou menos iguais ao que sempre foram. Costas largas, só mesmo metaforicamente.

E cabedal, vendo bem as coisas, também. Até considero que apesar deste aspecto assim... fraco (mas não fraquinho, e muito menos 'frágil', atenção!), até tenho uma boa resistência à dor, e aguento bem a porrada. A metafórica, pelo menos. Daquela que não mata mas mói. E mói. E mói.

Mas apesar de ir aguentando, e de ir encontrando a força suficiente para a enfrentar, para me levantar, uma e outra vez, e seguir em frente em direcção ao que quero alcançar, a verdade é que me sinto bastante... moído. Cansado. Muito cansado.

Já são três anos e quase meio a levar porrada, afinal.
Por mais que o "atirar da toalha", e consequente "abandonar do ringue", choquem com a minha maneira de ser, tenho de convir que, se calhar, já chega.

Amnistia Internacional

Imagino que seja possível que, tal como acontece em relação a estados e afins, também seja possível denunciar indivíduos à AI por práticas de tortura, tratamento desumano e/ou infligir de sofrimento.

Embora me preocupem, óbvia e principalmente, aqueles que são alvo das ditas práticas por parte de terceiros, não posso deixar de pensar (e de me preocupar) naqueles que acabam por ser vítimas de si próprios, e de uma certa tendência masoquista para se exporem e sujeitarem a determinadas situações e 'maus-tratos'.

Não deverão estes ser também denunciados, por forma a que os seus próprios Direitos sejam salvaguardados?

Concretamente:

Haverá por aí alguém que me denuncie, na impossibilidade (ou incapacidade, não sei) de ser eu próprio a fazê-lo?

Ou será que, no meu caso (como noutros, eventualmente), uma qualquer associação de Não-sei-quês Anónimos será suficiente?

::quarta-feira, outubro 11, 2006

Razões

É o puto lá de casa a fazer por melhorar (pelos vistos também não gostou do susto)...

São os putos a conseguir a apuração para o Europeu (sim Senhores, parabéns)...

É a p#£@ da economia a crescer (marginal e miseravelmente, mas ainda assim)...

E é o preço miúdo (9€) no "Both Sides of the Gun" do Ben Harper, e no "Playing the angel" dos Depeche Mode, na Fnac...

... tudo boas razões para sorrir, ainda que timidamente, e é mesmo isso que devo fazer, em vez de me perder a pensar em coisas tristes e nas quais não vale a pena perder tempo a pensar (convencer-me disso é que já é outra história, mas...).

::sexta-feira, outubro 06, 2006

Uma semana depois

O dilúvio. Autenticamente.

Aquilo que, à uma e meia/duas da manhã, parecia ser 'apenas' mais um dos 'ataques de especturação' do B que, ao longo de toda a semana, e a par dos restantes tipos de 'arranhar da garganta', tinha vindo a dificultar a recuperação pós-operatória, acabou por se revelar como sendo a própria consequência de todas essas 'agressões': uma 'hemorragia activa' (não sei se é esse o termo correcto), o tal dilúvio, não de água, mas de sangue.

Lençois, pijamas, toalhas, paredes, lavatório, e até a cortina da banheira, tudo inundado ou salpicado, num cenário digno de um qualquer filme do Quentin Tarantino.

Não passou, felizmente, e graças a Deus, de um susto, de um grande susto. Algo que, não sendo o normal neste tipo de situações, não é de todo incomum. A 'crosta', por assim dizer, que se forma após a operação acaba por sair (e sangrar), na sequência das tais agressões: o gritar, o não ingerir líquidos frios em quantidade suficiente, o tossir, a própria actividade física, ou até mesmo, e simplesmente, o falar.

Susto ou não, a verdade é que é daquelas visões que nos deixa completamente aflitos, desesperados.

Neste momento já está tudo bem, e de volta ao 'normal', após as quase 12h passadas na SO do Santa Maria, para onde nos tinha levado a ambulância do INEM (o receio de que o episódio se prolongasse ou se viesse a repetir em plena viagem para o hospital levou-nos a optar por colocar o assunto em mãos mais experimentadas, alterando assim o destino inicialmente estabelecido: a CUF Infante Santo, onde tinha sido operado).

Fica o susto, mais uma noite em branco, e a tarefa renovada (com atenção/vontade redobrada) de tentar fazer com que ele cumpra as 'regras de conduta' apropriadas, por forma a cicatrizar o mais rapidamente possível.

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::quarta-feira, outubro 04, 2006

S. Francisco de Assis

Nasceu faz hoje 824 ou 825 anos, este que é o Santo Patrono da Iª Secção do CNE (dos Lobitos, portanto), sendo que se celebra neste dia não só o seu nascimento, como toda a sua vida e obra.

Curiosamente (coincidência ou talvez não), também foi esta a data escolhida para Dia Mundial dos Animais (a quem tratava por irmãos).

Para assinalar o momento, nada me parece melhor que aqui deixar algumas das suas próprias palavras, conjugadas numa oração que, a meu ver, deveria ser independente de credo e/ou cultura, podendo até mesmo ser proferida por todos quantos se consideram os seus próprios Senhores e Mestres.

Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver duvida, que leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,
Fazei que procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

::segunda-feira, outubro 02, 2006

Como estás?

Não tens a coragem de ser tão feliz quanto os que amas e que te amam pensam que és, deixando-te paralizar pela incerteza e pelo medo de desiludir.

E assim, manténs a ilusão de uma perfeição inexistente, em prol desse conceito distorcido de felicidade alheia e do que deves fazer por ela.

Mas quando essa ilusão cumpre o seu propósito, quando a alegria do sorriso mascara a tristeza do olhar, sentes mágoa pela aparente indiferença de todos quantos, certos da resposta, se esquecem de te perguntar, simplesmente, "Como estás?".

E para quê, realmente? Pretenderás apenas a pergunta de rotina, sem grande sentimento, à qual possas dar uma das resposta da praxe? A quem responderias tu mais do que os típicos "Tudo óptimo!" ou "Vai-se andando..."?

Quem quer que merecesse essa resposta mais sincera, também mereceria, porventura, não ter que esperar por colocar primeiro a pergunta...

::domingo, outubro 01, 2006

Sinal contínuo

Já a pensar no concerto da próxima 4ª Feira, no Pavilhão Atlântico...


Diamonds on the inside


I knew a girl
Her name was truth
She was a horrible liar
She couldnt spend one day alone
But she couldnt be satisfied

When you have everything
You have everything to lose
She made herself a bed of nails
And shes planning on putting it to use

But she had diamonds on the inside
She had diamonds on the inside
She had diamonds on the inside
Diamonds

A candle throws its light into the darkness
In a nasty world so shines a good deed
Make sure the fortune that you seek
Is the fortune that you need


Tell me why the first to ask
Is the last to give every time
What you say and do not mean
Follows you close behind

She had diamonds on the inside
She had diamonds on the inside
She wore diamonds on the inside
Diamonds
Diamonds

Like the soldier long standing under fire
Any change comes as a relief
Let the givers name remain unspoken
She is just a generous thief

She had diamonds on the inside
She had diamonds on the inside
She wore diamonds on the inside
She wore diamonds
Oh - diamonds
She had diamonds
She wore diamonds
Diamonds


Please bleed


Make me feel like a beggar
Make me feel like a thief
Make me feel like a battle, that cannot end in peace
Make me feel like running, as if I've lost my nerve
Make me feel like crying, tears I dont deserve

Please bleed
So I know that you are real
So I know that you can feel
The damage that youve done
Who have I become
To myself I am numb, I am numb, I am numb

Is this really living? Sometimes its hard to tell
Or is this a kind of gentler hell?
Turn out the lights
And let me stare into your soul
I was born and bled for you to hold

Please bleed
So I know that you are real
So I know that you can feel
The damage that youve done
Who have I become
To myself I am numb, I am numb, I am numb

Never said thank you
Never said please
Never gave reason to believe
So as it stands
I remain on my knees
Good lovers make great enemies

Please bleed
So I know that you are real
So I know that you can feel
The damage that youve done
Who have I become
To myself I am numb, I am numb, I am numb

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