Mas bom. Muito bom.
E o muito bom sabe sempre a pouco. Ou não.
Desta vez soube.

Refiro-me ao que, para mim, foi o melhor do 13º Super Bock Super Rock: Arcade Fire.

Soube a pouco a hora e tal. Soube a pouco o terem ficado aquém de tocar os dois albuns completos. Soube a pouco o apenas terem utilizado o órgão de tubos para apenas uma música ('Intervention'), quando tinham pelo menos mais uma na qual o fazer. Soube tudo a pouco. Só não o soube o número de músicos em palco (10? ou 11?).

Foi muito bom. Uma verdadeira 'experiência religiosa'.

O 2º lugar vai para os animadíssimos Scissor Sisters, que roubaram a noite aos Interpol, que se apresentaram demasiado sóbrios (como alguém disse, e bem, não serão para este tipo de palcos). Deram espectáculo, as Manas, e nem era preciso o 'menino' ter mostrado o rabiosque ao público para cumprirem a 100%, tendo feito com que cometesse o sacrilégio de 'abanar o capacete' ao som da sua versão de... Confortably Numb, dos Pink Floyd!

O último lugar do pódium vai para os Bloc Party, talvez, a par dos já referidos Interpol (gosto mesmo deles, sóbrios e meio deslocados ou não).

Bandas que perdi, ou que pouco vi, com alguma/muita tristeza consoante o caso: a Beth Ditto e os seus The Gossip (a vocalista mais sexy do mundo, acima dos 120 kilos: que energia); TV on the Radio (muito perdem algumas bandas ao actuar de dia); Maximo Park ("What do you do when you lose everything? You start again, you start all over again"); The Jesus & the Mary Chain; LCD Sound System...

Para o ano há mais, certamente. E se for tão bom quanto este ano... lá estarei!