Gigante
Ontem, Quarta-feira, 17.
Estou com um dos meus colaboradores (não gosto muito de empregar o termo, embora o prefira, de longe, a 'empregado', além de que há quem me dê na cabeça sempre que uso 'colega') a altas horas da noite(*)(**) no cliente do Passarouco, quando surge uma das senhoras da limpeza - que conheço do "bom dia", "boa tarde", etc., há quase tantos anos quantos aqueles que por lá ando, embora para alguma vergonha minha não me ocorra de momento o respectivo nome - que nos interpela:
- Algum dos senhores é Rui?
- Eu sou - respondo, levantando o braço.
- Gigante? - pergunta ela, já à nossa beira.
- Er... não. Sou assim para o grande (embora não grande coisa, podia ter acrescentado), mas não sou Gigante.
- Ah... é que está ali um senhor à procura dele.
- Pois, aqui não há nenhum. E já não está cá mais ninguém - rematou o meu cole... borador.
(*) Eram apenas 20h15-20h30, mas assim o texto ganha aquele tom queixosógabarolas que tanta gente parece gostar de usar
(**) E na realidade, para algumas pessoas 20h15-20h30 já são altas horas da noite, no que toca ao trabalho/emprego
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