Sair do armário?
Não. Nada disso.
Não faz muito o meu género, isso de andar dentro de armários (condição sine qua non para poder deles sair).
É verdade que houve uma ou duas vezes, quando era puto, um pouco mais velho que o Bernardo, que a minha mãe foi dar comigo, a meio da noite, dentro de um dos guarda-fatos da casa. Mas lá está, guarda-fato. Não armário.
Até porque nos armários costumam haver esqueletos (serão daqueles que nunca deles conseguiram sair?), e o meu não é a excepção que confirma a regra.
Não que tenha medo de esqueletos, ou que me façam impressão, mas apenas porque são capazes de ser uma companhia um pouco... apática demais para o meu gosto.
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