The Kansas City Shuffle
Depois de o que me pareceu uma eternidade sem ir ao cinema (descontando o 'interregno' que foi o "Vertigo", na Cinemateca), e depois de ter deixado passar, como vai acontecendo de quando em vez, alguns dos filmes que queria ver, eis-me regressado às salas, neste caso concreto à 7, do Saldanha Residence.
Já há algum tempo que estava a sentir a necessidade de espairecer e descontraír um pouco, e o programa surgido à última hora era mesmo o que vinha a calhar.
O 'A Lula e a Baleia' era o concorrente com melhores hipóteses à partida, não só porque estava na minha lista 'must see', mas também por ser o mais antigo de entre todos os que estavam em exibição nos Saldanhas, mas acabou por perder para a maior 'leveza' de outro tema, aparentemente mais indicado para o estado de espírito do momento.
Assim, the winner was "Lucky Number Slevin" (em português, "Há dias de azar"), um thriller (à falta de melhor termo) com uns toques de humor, recheado de nomes bem conhecidos da 7ª Arte: Ben Kingsley, Morgan Freeman, Bruce Willis, Josh Hartnett, Lucy Liu, e outros.
Não estava à espera de gostar tanto, admito. Talvez por ter interpretado mal a sinopse que havia lido no Cine Cartaz do Público, não sei, estava à espera de outra coisa. Mais 'leve'. Mais... 'apalhaçada', talvez.
E embora a certa altura me tenha parecido que o filme estava a cumprir com o que esperava dele, a verdade é que acabei por me aperceber que também eu fora vítima dessa infame manobra a que chamam "The Kansas City Shuffle".
Não de todo inesperado, mas q.b.!
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