Não é bem um beco sem saída
É mais uma rotunda.
Daquelas em que entramos e que à medida que a vamos contornando nos apercebemos de que as saídas estão todas fechadas.
Devido a obras, a uma árvore caída, a uma manifestação de populares, uma a uma todas as saídas se nos apresentam fechadas, excepto aquela por onde entrámos.
Ainda assim - por incredulidade ou esperança - continuamos a contornar, a dar voltas e mais voltas, até nos convencermos de que não há realmente mais volta a dar-lhe.
E aí voltamos para trás, por donde viemos.
Não és bem um beco sem saída, portanto, porque as saídas estão lá, ainda que tapadas.
O efeito, no entanto, acaba por ser o mesmo.
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