::quarta-feira, dezembro 13, 2006

Humidades

Esta altura do ano (ou qualquer outra em que chova como tem chovido, em bom rigor) é fatal para as paredes lá de casa.

Se lá foste ultimamente deves saber a que me refiro, apesar do maior 'foco de infecção' (na sala) estar meio escondido pela árvore de Natal. Há, no entanto, o outro na parede da lareira, que apesar de ser um nada mais 'ligeiro' não dá para disfarçar.

Entretanto também o 'quarto dos pais' já foi atacado, tendo surgido não só umas manchas jeitosas no canto que dá para a varanda e para o prédio vizinho, como também umas quantas pintas na parede que dá para o 'quarto do filho'.

Deitado na cama, fico a olhar para aquele triste espectáculo, e entre as pragas que vou rogando ao construtor (por esta e outras razões), lá vou pensando na forma de resolver isto.

Lembro-me de pedir à senhora que lá vai às 3ªs limpar a casa para passar um pano com lixívia por aqueles lados (dizem que resulta), apesar de, muito provavelmente, isso nem ser necessário, pois ela é bem capaz de tomar a iniciativa (como faz noutras situações, e ainda bem!).

Mas ocorre-me, quase instantaneamente, que isso seria a tua forma de lidar com o problema: atacar os sintomas, e não a causa. Disfarçar, em vez de resolver.

E embora a operação de cosmética pudesse efectivamente tratar do 'mau aspecto' actual, ele haveria de voltar a manifestar-se mais tarde ou mais cedo.

Assim sendo, não pode ser essa a solução.
Está mais que provado que não resulta, a meu ver.
Seja no isolamento das paredes, seja no que for...