::quarta-feira, setembro 05, 2007

On the edge

Ainda no outro dia falávamos disso, lembras-te? Quando foste comigo buscar a Astra (a carrinha Opel, entenda-se) ao aeroporto.

"Ah e tal andas sempre com isso assim a piscar?"
"Pois, é verdade..."

Sempre no limite, a puxar, a ver até onde vai. Disse-te que me já me tinha dado mal por duas vezes - se bem que um mal muito relativo e mínimo, já que em ambas as ocasiões estava a apenas uns 50 metros da 'salvação' - mas que nem por isso perdera o (mau) hábito.

Ontem estava novamente a piscar, mas como ia ali para Carnaxide, não me preocupei muto com a questão. Quando tivesse de ir a Lisboa (ao final do dia) logo trataria do assunto.

O pior foi que as coisas se atrasaram lá por onde estava, e acabei por sair para o compromisso na Step já atrasado. E se há coisa de que eu não gosto é de chegar atrasado. Onde quer que seja.

De modo que, com o 'stress', acabei por me esquecer da luzinha a piscar...

Felizmente, no entanto, não houve qualquer problema, tendo chegado onde queria chegar, ainda que atrasado.

Saí da Step já para o tarde (21h e qualquer coisa), e a fome e o cansaço fizeram com que me esquecesse novamente do pisca-pisca, cujo ritmo, entretanto, já tinha acelerado. Não me lembrei dele antes de sair de Lisboa, para a A5, nem à chegada a Linda-a-Velha, e luzinha lá ficou, a piscar.

Hoje de manhã, com todos os afazeres próprios dessa altura do dia (levar o B ali, levar as camisas acolá, etc.), acabei por me esquecer novamente do assunto.

Só me lembrei dele já na A5, e aí confesso que me assustei. Especialmente porque já estava a tomar a saída para a 2ª circular, e tão frenético era o pisca-pisca da luzinha que comecei a ver a coisa mal-parada. Ou antes, bem parada, no sentido estrito da coisa.

Opções? Ver se ainda aguentava até à bomba de gasolina junto à Luz, ou sair na 1ª oportunidade, para os Cabos d'Ávila, para abastecer na Galp em frente do Jumbo.

Optei por esta última, felizmente.
E parei a 50 metros da bomba, na paragem de autocarro.

Bom, podia ter sido pior. Afinal, perdi apenas uns 15 minutos no vai-e-vem, e ainda 'ganhei' um magnífico... hum... recipiente-de-combustível-para-estas-ocasiões!


Como diz o povão, com toda a razão: "Tantas vezes o cântaro não vai à fonte, que acaba por ficar vazio".