Pratos limpos
Será desta? Foi? É?
Não, pois não?
Eu sei. A oportunidade, afinal, não é assim tão oportuna quanto isso.
E, assim sendo, é mais uma que se perde.
É que o momento nunca é o melhor, nunca é o certo, não é?
Não é, nem nunca vai ser.
Sei do que falo, sim.
Basta passar durante a semana lá por casa, e dar uma espreitadela para o lava-loiças, para perceber que sei mesmo do que falo.
Ou são as férias, que existem para ser gozadas e não para essas coisas, ou é Natal - e, pelarmordeDeus!, só mesmo eu para me lembrar de o fazer numa altura dessas - ou são os anos de alguém, ou é o stress do trabalho ao qual não queremos adicionar mais nenhum, ou é simplesmente um daqueles dias do mês (que quem me conhece sabe que também tenho), ou é qualquer outra coisa.
Qualquer outra coisa... ou a falta dela.
De modo que os pratos vão ficando, descuidados, por limpar.
E isso, por vezes, dá mau resultado.
Como deu, por exemplo, na Alcateia, a seguir ao acampamento de Natal: esquecemo-nos de os levar logo para casa para os lavar, e quando demos por eles... enfim, foram todos fora, os nossos bonitos pratos amarelos.
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