Atrasado
Mas não a ponto de perder o título de 1º post do ano!
Atrasado apenas porque não chegou a tempo de ainda apanhar o 1º dia do ano, e de só aparecer no 2º, quando já se começa a tornar um pouco tarde para falar da noite de passagem de Ano e afins.
Ainda assim... foi calminha. Das mais calmas dos últimos anos. Das mais calmas de sempre. Das que me lembro, pelo menos.
Certamente mais calma que a do ano passado, passada num rodopio entre a casa do B e a do JR&R, onde passei o ano 'a meias'.
Não tão calma como a alternativa que encabeçava a lista das opções calmas para a Noite - ficar em casa, all by my lonesome, de 'burro amarrado', a curtir a minha cena de bicho-do-mato - mas sem dúvida muito mais calma que qualquer uma das restantes opções menos calmas: fosse com a AP e sus muchachas, algures pelo Bairro, fosse em casa do D, algures por Porto Salvo, com a sua troupe.
Fiquei-me, como é sabido, por casa do B - de 'burro amarrado', a curtir a minha cena de bicho-do-mato - onde jantei com os meus pais e os dele, mais a avó do pai, e a mãe da mãe, aos quais acabaram por se juntar a A, o Z, e o seu pequeno D, que ajudaram a dar alguma alegria adicional à noite.
Noite essa que por volta da meia-noite e meia, e lá por casa, estava terminada, com os convivas todos de abalada, e o homem da casa a ser convencido a preparar-se para ir para a cama, desolado por não ter visto o fogo de artifício (estava um nevoeiro tal que mal se via o prédio da frente, quanto mais o rio).
Sobre o 'burro amarrado', e a bem da verdade, convém esclarecer que não é uma expressão minha. Nem sequer é a expressão correcta, que penso ter sido 'de trombas', que por sua vez talvez seja um pouco exagerada e injusta.
Mas só um pouco, pois eu bem sei como os meus músculos da cara são preguiçosos, quando o espírito não está lá para os manter na linha. O espírito, sim, e não as bebidas espirituosas, que essas costumam pôr-me a dormir relativamente depressa.
E o espírito efectivamente não estava lá, cumprindo com a tradição dos últimos fins de ano, a cometer novamente a asneira de se deixar levar pela ausência, em vez de se concentrar nas presenças.
É, sem dúvida, algo a melhorar em 2009.
(Desta vez, e acho eu pela primeira vez, não comi as 12 passas, nem fiz nada do que é 'suposto' e tradicional. Pode ser que assim resulte.)
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