Cenas dos últimos capítulos
Domingo
O último dia no Porto Santo.
O pior, em termos metereológicos, em perfeito contraponto com o primeiro: céu coberto todo o dia, com chuviscos quase permanentes, e um ou outro aguaceiro curto pontual. Foi o segundo dia da semana passada no Atlântico em que não fomos à praia de manhã, tendo aproveitado para fazer as malas.
À tarde, no entanto, por volta das 17h, e em jeito de despedida, fomos dar os últimos mergulhos do pontão, aproveitando uma aberta. A praia estava praticamente deserta, e no pontão não se via vivalma, tendo sido os únicos a aventurarmo-nos por ali. Viemos embora pouco depois de ter recomeçado a chover, mais pelo estado do mar que começava a encrespar, que outra coisa (porque a água, faça chuva ou faça sol, está sempre óptima).
Segunda-feira
Tendo chegado a casa pelas duas da manhã, era suposto aproveitarmos a manhã para descansar, o que se revelou impossível não só devido ao ruído 'natural' da Carolina Michaelis, mas também devido à decisão da vizinha de cima de andar de socas ou saltos pela casa atrás dos netos bebés, de modo que pelas 9h30 já estávamos a pé.
Tínhamos muito para fazer, pelo que se revelou melhor assim. Foi dia de óculos novos para o B (uns verde e preto, novamente), de Toy Story 3 (que mantém o nível de excelência dos anteriores), de nova remessa de BDs (em Lisboa), e de subúrbios.
Terça-feira
Aproveitando as férias dos compadres e da afilhada, fomos ter com eles ali para os lados do Magoito, para um dia de praia muito bem passado no campo.
Fez alguma confusão a temperatura da água na praia pela manhã, especialmente para quem ainda tinha o quentinho das águas do Porto Santo bem impresso na pele, mas nada a que não nos habituassemos após 2 ou 3 mergulhos mais corajosos (creio, no entanto, já ter criopreservado a minha eventual futura descendência).
Á tarde, após a patuscada de peixe grelhado (dourrada, carrapau e sarrdinha), acabámos por ficar pelo alpendre da Avó Graça, no mais puro bezerranço (cheguei a pensar que me ia dar qualquer coisa, dada a minha já avançada idade e o tão cheio que me sentia).
Hoje
Quarta-feira.
Pegámos cada um na sua avó - eu na paterna, o puto na materna - e viemos dar um giro pelas bandas do centro geográfico de Portugal, para conhecer algumas das praias fluviais sobre as quais tenho ouvido falar na TSF, tendo assentado arraiais na terra da avó do B (Freixoeiro), e por onde vamos ficar até Sexta-Feira.
Hoje da parte da tarde fomos à do Carvoeiro, praia fluvial de bandeira azul, com áreas de areia e de relvado, nadador-salvador, café/restaurante, estacionamento, acessos (e equipamentos) para deficientes motores, e chuveiros... de água quente às seis da tarde, tal não é o calor que se faz sentir por estas bandas.
Amanhã há mais.
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