::quinta-feira, janeiro 13, 2005

É quase meia-noite

E lá fora está um nevoeiro fantástico, a cobrir toda a avenida dos Cabos d'Avila e arredores.

A avenida (se é que é tal coisa) provavelmente tem outro nome, mas não sei qual é. Sempre a conheci assim, muito por causa das informações de trânsito na(s) rádio(s).

"E nos Cabos d'Avila, o trânsito rola mais lentamente..."

Sabes do que estou a falar, certo?
Daquela estrada que vai do Restelo/Caselas à Amadora. A do Continente.

Agora que as instalções dos Cabos d'Avila propriamente ditos estão praticamente desaparecidas, não sei por quanto mais tempo manterá esta designação.

Mas voltando ao nevoeiro.
Está fantástico, como disse.
Não tem grande graça para quem anda na estrada a conduzir, como eu estava há pouco, mas para quem está 'de fora' a ver... tem o seu quê.
A sua mística.

Nada de D.Sebastião ou outros que tais.
Para mim, o nevoeiro leva-me sempre de volta ao filme homónimo do John Carpenter: "The fog". "O nevoeiro" em português, e numa das mais fidedignas traduções de sempre do título de um filme estrangeiro.

Lembra-me sempre (o nevoeiro) de piratas meio carcomidos pela humidade e pelos séculos, a sair da bruma, de espadas e ganchos em riste, para exercer a justa vingança!!! Eh!

Daí que prefira observá-lo do conforto de casa, do que na rua, ou no carro.
Se bem que isso não os impedia, no filme, de fazer o que tinham de fazer!
Brrrrr...

E assim, aqui estou. No Montepio.
No cliente, portanto. Num dos.

Fica aqui em Alfragide, na Quinta Grande para ser mais preciso, mesmo em frente da Conforama e do Continente (do outro lado da referida avenida).

Olha, no seguimento da rua onde tu trabalhaste. Nas traseiras, por assim dizer.

"Ricos empregos! Depois dizes que trabalhas até altas horas e não sei quê, mas tu vais é para a internet! Bla bla bla"

É um facto. Estas coisas, afinal, não se escrevem por si, não é?

Voltei cá para terminar umas coisas que tinham ficado meio penduradas, quando saí à pressa (e super atrasado) para o jogo de futebol das quintas (às 20h30, em Linda-a-Velha), mas ao chegar cá dei com o sistema indisponível.
Em manutenção, e coisas do género.

Ou seja, posso desenvolver e implementar, mas não posso testar.
O que não dá grande jeito.

"Vai mas é para casa descansar, e tal!"

Tens razão, vou de seguida.
Mas já agora aproveito e acabo isto, não achas?

Estou a ouvir dEus.
A banda belga, entenda-se.
Embora também vá fazendo por ouvir o que Ele terá para me dizer.
Os puxões de orelhas, as palmadinhas nas costas, etc...

"No more loud music", um 'best of' dos rapazes.
Ando com ele no carro para to emprestar (agora que descobriste dEus, a banda) e lembrei-me de o trazer para matar saudades.

E cá está o "Nothing really ends", que ouviste o outro dia na Radar e que te despertou o interesse. E, possivelmente, o gosto.
Muito bonita. É de todas, e de longe, a menos 'loud', mas espero que também gostes do resto.

"I once told a friend,
That nothing really ends,
No one can prove it.
So i'm asking you now..."

Eu disse "jogo de futebol"?
Ah! Que exagero. Quase tudo menos isso.
Se o pessoal descarrega quando está sentado a assistir, quando está em campo então... ui!
Mas hoje foi demais. Quase a passar dos limites.
Quase... A verdade é que houve quem saísse 15 minutos mais cedo para o balneário!
Espero que estejas mais calmo... ;)

Eu também saí 15 minutos antes do fim, mas apenas porque a Carla tinha deixado as chaves de casa dentro do carro e estava à porta com o B, sem conseguir entrar. E como para voltar à garagem também precisava das tais chaves... lá fui eu a correr!

Melhor assim, vistas bem as coisas. Também já me estava a chegar a mostarda ao nariz. Escrevo sobre isso noutro dia.
Mas posso adiantar que estou a começar a ponderar a hipótese de desistir da bola das 5ªs e ir antes para o SolPlay.
Sempre é outro ambiente. Mais calmo. Mais agradável. Mais interessante...

Bolas!
Esqueci-me outra vez de trazer o "Murder by numbers" para entregar no Blockbuster.
E já lá vai quase uma semana. Assim ficam caras, estas sessões de 'home movies'.
Fraquito, o filme. Apesar da Sandra.

E reparo agora que também me esqueci do telemovel no carro.
Espero que não estejas a tentar contactar-me.
De qualquer forma não devo demorar-me muito mais.

Isto afinal parece que já mexe.
Mais um reboot aqui, mais um teste ali, e se estiver tudo ok, vou embora.

Hum... não está.
Ainda não está.
...
Que raio...
...
Bom, deixa-me cá arregaçar as mangas e tratar de caçar este bug.

Até amanhã.