::quarta-feira, janeiro 10, 2007

Concordo plenamente

Quando dizes que não faz bem a ninguém ficar preso a coisas que não fazem sentido.

Seja o sentido do que se sente, seja o do (bom) senso.
O problema está em conseguirmos perceber quando algo não faz sentido.
Ou quando deixa de o fazer.

Porque, por um lado, o sentido do sentimento raramente existe, ou dificilmente se explica, sendo que não é sentido que o coração procura, mas simplesmente o sentir.

Já o senso, esse sim, procura o sentido de todas as coisas, e, racional e 'científico' como é (ou procura ser), retira-o do que observa e analisa.

Em situações em que o senso não tem a devida capacidade de observação (seja por incapacidade inata do sentido da vista ou por tê-la toldada), e se vê privado de informação vital para uma correcta dedução (do sentido ou da falta dele), é natural que seja o sentido do sentimento a imperar.

O tal, que não existe.
Mas que prende. E que não faz bem.