::segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Os oscares

Foi coisa que, mais uma vez, não vi.

E é coisa que, pensando bem nela, não me lembro de alguma vez ter visto, ou pelo menos ter ficado 'a pé' para ver, embora acredite que o tenha feito, algures na minha meninice.

Hoje em dia, apesar de ainda ser menino para muita coisa, já não o sou, no entanto, para ficar acordado à espera de cerimónias deste tipo. Nem deste tipo, nem de nenhumas, na realidade. Nem sequer para os próprios filmes me aguento, quanto mais...

Claro que a ausência (muito protestada pelo B) de um aparelho de televisão lá por casa também ajuda, mas... isso será assunto para outro dia.

Voltando ao assunto, não vi, mas li. E ouvi. Em diferido, claro.

E... pronto... foi o que foi e... assim de repente deu-me uma branca... o dia foi longo - está a ser, aliás, como deverão ser todos até ao próximo Domingo - e... sinto a cabeça demasiado aguada para estar a falar de uma cena que não me aquece nem me arrefece por aí além...

Gosto muito de cinema, sim, mas não sou muito dado a filosofar sobre o assunto, e da técnica não percebo nada, pelo que... pronto, limito-me a deixar-me encantar/absorver pelos temas e histórias que vou consumindo... de modos que...

Por acaso ontem fui ver o 'Michael Clayton' e achei que a moça que ganhou o Oscar para Melhor Actriz Secundária estava muito bem. Só aquela parte no fim em que ela desata a tremer... eh... já valia a coisa.

E os manos Cohen... um 'idiota' qualquer escrevia nos comentários do Público que ganharam Judeus num país dominado por Judeus... enfim... ainda não vi o filme, mas se for tão bom quanto qualquer um dos anteriores, não surpreende nem a nomeação, nem eventualmente a vitória (precisava de conhecer melhor a concorrência).

Expiação... ficou pelo caminho. Valeu-lhe o matraquilhar da máquina de escrever, não foi? É pena... gostei mesmo muito.

E... ainda sobre o filme dos Cohen... achei engraçado que mais ou menos na mesma altura em que nos EUA se consagrava um 'Este país não é para velhos', um pouco mais abaixo, como que por pirraça, de alguma forma se afirmasse o contrário, ao substituir um vitalício de 80 e poucos por outro de 70 e muitos!

Bom... quando é que voltamos ao cinema?

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