::domingo, agosto 15, 2004

Divagações...

2+2
Igual a 4. Sempre. Sem margem para dúvidas.
Independentemente da conjuntura, da hora do dia, ou do estado do tempo.
Se te parecer que não são 4, ou se to quiserem fazer crer, então é melhor verificares se ambos os 2 (e esta, hein?!) são realmente 1 2.
Porque se algum deles não o for, se 1 for 1 5 invertido ou 1 1 mais arredondado, por exemplo, então aí sim 2+2 não será igual a 4.
Porque não será 2+2, mas outra coisa qualquer.
Certo?

Não há coincidências
Pelo menos segundo a Margarida Rebelo Pinto.
Embora na sua história (sua, do livro, entenda-se) encontremos umas quantas.
Devem ser como as bruxas. Que as há, há.
Numa pesquisa recente por qualquer coisa no google, encontrei uma referência para o livro da senhora: "Quando uma mulher não ama um homem, gosta de vários...".
Hum... interessante.
Não me lembro de alguma vez ter lido isto.
Ou me passou completamente ao lado, ou então foi mais um dos aspectos do enredo que acabou varrido da memória. Não o considerei, de facto, obra a reter.
Demasiado leve e com demasiadas... coincidências! E palavrões! E SEXO! ;p

Já um determinado filme, que começa exactamente com algumas divagações sobre a existência\natureza das coincidências, tornou-se rapidamente um dos meus preferidos de sempre. Apesar da abundância de palavrões, sim! :)
A par do filme, também a sua banda sonora saltou directamente para o meu Top10.
Sabes qual é?

Abre os olhos
Por falar em filmes, ando há anos para ver o "Vanilla Sky", com o Tom Cruise (olha, uma coincidência), Penelope Cruz e outros.
Desde que apareceu que me soou ao "meu tipo" de filme, mas acabei por nunca o ir ver ao cinema, e como não sou muito de blockbusters e afins (não tenho tempo, melhor dizendo), continuo no escuro.
Descobri entretanto que se trata de uma remake do filme "Abre los ojos", do Alejandro Amenábar, com a mesmíssima Penelope Cruz no papel (feminino) principal.
Dizem as más línguas que devo ver o original antes da "cópia".
E tu, que dizes?

Fumo sem fogo
Ora aí está outra coisa que não há.
Diz o povão. Que nem sempre tem razão, mas...

Dada a curiosidade natural do ser humano por tudo o que não lhe diz respeito, perdão, tudo o que desconhece, este nunca resiste a conjecturar sobre as origens do fumo.
O que pode ser relativamente perigoso em situações em que tudo o que se vê é apenas o fumo. Em especial para o "inocente" que se arrisca a ser confundido com um pirómano.

Este é um tipo de fumo (chamemos-lhe externo) que tanto pode indiciar algo de concreto e real, como algo fictício e que pura e simplesmente não existe (quando se confunde a sua verdadeira origem).

Outro tipo de fumo a ter em atenção, é aquele produzido pelas chamas de que nos falava Camões (vamos chamar-lhe interno), cujos efeitos foram imortalizados na velhinha "Smoke gets in you eyes", escrita em 1933, por Jerome Kern (música) and Otto Harbach (letra), para o musical "Roberta", e levada aos topo dos tops em 1959 pelos não menos velhinhos "The Platters":

"They, said some day you'll find,
All who love are blind,
When you heart's on fire, you must realize,
Smoke gets in your eyes"

Mantém-te alerta. Para ambos, ok?

Outros
Ainda se encaixariam por aqui o Marco Paulo, a Wanessa Camargo e a D.Florípedes, mas já não estou com pachorra para eles. Ficam para uma próxima.
Boa?