::domingo, setembro 26, 2004

Rescaldo

Dos ultimos dias.
Das coisas que me têm chamado a atenção e\ou merecido algum interesse.
Algumas delas, pelo menos, e para já.

Eleições
Não no PS mas no CNE.
Entenda-se por PS, Partido Socialista, e não Priorado de Sião.
Embora reconheça que, dada a popularidade do 'Código Da Vinci', este pudesse ter mais interesse que aquele.

E entenda-se por CNE, Corpo Nacional de Escutas.
Os seus dirigentes foram hoje a votos (ou deviam ter ido, os que se abstiveram) para eleger a nova Junta Central, e em particular, o novo Chefe Nacional.

E a questão era mesmo essa: eleger um novo ou manter o 'velho'.

Pelo que já 'ouvi dizer', a opção vencedora terá sido a 2ª. A de 'continuidade'.
A ser verdade, não me surpreende muito.
A idéia que tenho do pouco que tenho acompanhado estas coisas da 'política' no movimento, é que nas ocasiões em que, de facto, temos possibilidade de escolha, a maioria (seja ela quem for) não opta pela renovação.
Será uma espécie de tradição, manter a tradição.
Uma pescadinha de rabo na boca, auto-perpetuante.

Mas é melhor esperar pelos resultados oficiais.
Pode ser que tenhamos conseguido quebrar o ciclo, e provar que a tradição já não é o que era.

Sócrates
Agora sim, as eleições no Partido Socialista.
Confesso que é um tema que não me desperta muito interesse.

Porque sempre estive muito afastado destas coisas da política. Não sei se pela matéria em si, se pelos seus 'praticantes'. O mais provável é ser por ambos.
E sempre me considerei apartidário, e nunca me classifiquei como sendo de esquerda, de direita, ou seja do que for.

Não é nada de que me orgulhe, nem de que me envergonhe.
Sempre exerci o meu direito de voto, e apenas numa ocasião votei em branco.
Nas restantes já votei laranja, rosa, vermelho escuro, verde, azul...
Tento votar nas pessoas e nas suas ideias. 'Em consciência'. Independentemente das conotações que as cores possam ter.

Ainda assim, e apesar de nunca ter ligado a estas coisas de congressos, comícios e eleições nos partidos, esta eleição para secretário geral do PS conseguiu despertar-me um mínimo de interesse. Não sei bem porquê, admito.

Penso que terá sido, em parte, por reconhecer que é necessária uma oposição forte e dinâmica a qualquer que seja o partido 'instalado' no governo, para que as coisas funcionem minimamente bem. É assim que 'deve de ser'. Para evitar a estagnação e os 'vícios'.

Além disso, e tendo em conta que o que se votava era também (e especialmente?) o nome do futuro candidato socialista a 1º Ministro, sempre me pareceu que o resultado não poderia ser diferente do que foi. Mas estava curioso em relação às percentagens finais.

Educação
Para terminar, e mantendo-me no tema para não misturar as coisas, uma palavra sobre o polémico processo de colocação dos professores.

Uma palavra de... louvor!
A quem de direito.
A quem, depois de mais de uma década a assistir à crescente (e preocupante) dependência dos nossos jovens em relação a calculadoras e afins em detrimento do 'cálculo mental', decidiu dar o exemplo e prescindir do uso de computadores para efectuar todo o referido processo, optando pelo 'método manual'.

Bravo! ;)