Olés
Nunca gostei muito de os gritar, confesso.
Pelo menos em jogos do Sporting.
Pelo menos desde aquela infame noite em 1900 e carqueja, quando o feitiço se virou contra o feiticeiro, e os 'olés' resultaram numa pesada derrota para o SCP (e no ultimo campeonato para o SLB).
Não me recordo se dessa vez os entoei (é provável que sim, era jovem e tal), mas o que é certo é que nunca mais o fiz. Não vá o diabo tecê-las!
Assim, ontem também não o fiz, quando o resultado já estava 4-0, e os 'olés' se começaram a ouvir. Até porque o jogo, que estava a ser 'esquisito' desde o início (com uma bola e jogadas que pareciam saídas do 'Noddy e as bolas saltitantes'), mais se assemelhava a um jogo de 'arrabia' que de futebol. Meio parado e sem grande interesse. O golo solitário do Boavista até foi positivo, no sentido que serviu para animar um pouco as coisas.
Estava, além disso, e mais uma vez, longe dali, perdido nos meus pensamentos, meio abstraído de toda aquela euforia. A pensar no que tu me disseste e, mais ainda, no que tu não me disseste.
Mas claro que não há 'blues' que resistam a um 5 a 1.
E quando aconteceu lá saltei do banco pela 1ª vez na noite.
E voltei a saltar, a gritar, e a girar o cachecol, quando minutos depois se fechou a contagem nos 6 a 1.
E agora cá estamos, todos coladinhos no topo da tabela, a 1 ponto uns dos outros. Ou a 2 pontos. Ou a 3. Ou a 4. Ou a 5. A poucos pontos, é o que interessa.
Porque, felizmente, não faço parte dessa maioria (60%, né?) que acredita que 2 pontos de vantagem à 10ª jornada são garante da vitória no campeonato, pelo que, como sempre, e até que a matemática diga que não, ainda está tudo em aberto.
And looking good! :)
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