Faringite vírica
Foi o que a Dra. Isabel diagnosticou ao B na 4ª feira passada.
Nada de especial, que havia de passar por si só, em meia dúzia de dias, não necessitando sequer de recurso a antibiótico. A não ser, claro, que o 'quadro' se alterasse, e evoluísse para além da febre que teimava em subir até aos 38 e qualquer coisa. Durante o fim-de-semana ainda se registou alguma 'disfunção intestinal' (que se estendeu até ontem), mas também nada de mais, e que se combateu a Ultra-levur e dieta de borrego, maçã cozida, e respectivos caldos.
Ontem de manhã, contudo, estava mais murchito. Mais amarelito. Mais choroso. Ou chorosito, para me manter na linha. Andava de volta da avó Didi e não a deixava fazer nada:
"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã?" And soion and soion...
A avó Didi, que tinha coisas para fazer, entre as quais o almoço para o rapaz, lá se conseguiu libertar da melguice, recorrendo à caixa mágica:
"Não vês que a avó precisa de fazer estas coisinhas? Porque é que não vais ver os desenhos animados?"
Palavra mágica, "desenhos animados". Muito melhor que "abracadabra", "shazam" e outras que tais, no que toca a teleportar, ou fazer desaparecer, os infantes.
Á tarde, no entanto, repete-se a cena, à hora da sesta:
"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã? ..."
"A mamã vem mais logo, agora é hora de dormir."
"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã? ..."
"Vamos fazer óó, vá. A mamã vem depois."
"Bolas! Então não me mandas ver os desenhos animados?"
"..."
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