reCAPitular
Foi na calada da noite que Eles chegaram.
Era importante que assim fosse, não só para ganhar tempo precioso no dia seguinte, mas também para melhor ajudar a que passassem despercebidos aos olhos dos mortais e do Inimigo. Era de vital importância que especialmente este não se apercebesse da sua presença no plano mortal, por forma a garantir a vantagem do elemento surpresa no confronto que se aproximava.
O plano dos Pais estava finalmente a ser posto em prática, mas não sem algumas falhas, algo que, para os oráculos e adivinhos mais pessimistas, não representava um bom augúrio.
O panteão Hindu (que, de entre todos, era aquele que viajara a maior distância), falhara a hora inicial para o encontro, alegando, à chegada, pressões e pedidos extemporâneos por parte dos seus fieis devotos. Eram, de facto, e de entre todos, os únicos que ainda exerciam funções juntos dos mortais, e isso dava-lhes alguns créditos junto dos restantes. Os deuses Aztecas, contudo, de longe os mais temperamentais, fartos de esperar, já haviam seguido sozinhos para O Local predestinado.
Não tardou que Gregos, Nórdicos, Egípcios e os recém-chegados Hindus se juntassem a eles, no entanto, e uma vez confortavelmente instalados nos aposentos preparados n'O Local, todos (excepto os deuses da Folia, claro está) se dedicaram à contemplação interior, de modo a melhor se prepararem para as árduas tarefas que os aguardavam.
(to be continued...)
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