Não acreditas?
Achas estúpido? Ridículo? Hum... Posso tentar explicar?
Imagina... um monte. Nada de muito grande, uma pequena elevação no terreno é suficiente. Podes dar-lhe uma inclinação ligeiramente acentuada, se quiseres.
Agora pega numa bola. Pequena, grande, mais leve, mais pesada. O que quiseres, mais uma vez.
Sobe ao cimo do teu monte, coloca a bola no chão e tenta fazer com que a bola chegue ao seu sopé. Simples, não é? É só colocá-la no chão e dar-lhe um ligeiro toque, quase que um sopro.
Agora desce do monte, apanha a bola, e tenta fazer o inverso, ou seja, colocá-la lá em cima. Sem que perca o contacto com o chão, novamente. Nada de muito complicado, também, mas já exige um esforço maior, certo?
A coisa complica-se, tanto para um lado como para outro, se imaginares um alvo onde pretendes acertar. Ainda assim, apesar da possibilidade da bola se poder desviar no seu trajecto descendente, será sempre mais fácil fazê-la chegar ao alvo de cima para baixo, do que debaixo para cima.
É aquela história da gravidade, estás a ver?
São factos. E contra factos não há argumentos, como se costuma dizer.
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