::segunda-feira, janeiro 16, 2006

Socorro!

Chamem o Mulder, por favor!

E a Scully também. Chamem apenas a Scully, se quiserem , até prefiro. O importante é que se chame alguém desse departamento obscuro do FBI que trata dos chamamados 'X-Files'. Ou de qualquer outro que aborde a mesma 'temática'.

Preciso - precisamos - de ajuda especializada. Antes que seja tarde demais.

Que se passa? Eu digo-te o que se passa, embora corra o risco de parecer louco. Sei que não vais acreditar nisto mas... Estou em crer que o B foi substituído por um extraterrestre!

É verdade. O meu B - o nosso B - já não é o B.

É, isso sim, uma cópia, um sósia (quase) perfeito, nascido de uma qualquer vagem de feijão verde como aqueles tipos do perturbante 'Invasion of the body snatchers', com o Donald Sutherland.

Demorei algum tempo a aperceber-me disso, mas agora estou quase certo. A farsa caíu por terra na 6ª feira passada, de manhã (há quanto tempo duraria, não sei dizer). E a confirmação virá hoje, possivelmente, dentro de pouco tempo.

Foi um simples deslize, um 'pequeno pormenor', aquilo que me abriu os olhos para a realidade. Como é que não percebi logo, meu Deus?

Eram 8 da manhã, mais coisa menos coisa. Ele tinha acordado há coisa de minutos, 5 ou 10, talvez. Andava por ali, 'à nossa volta', de pijama, e meio rameloso, enquanto nós ainda estávamos a tentar acabar de nos despachar para ir tratar dele - ajudá-lo a lavar-se, a comer e a vestir-se - quando aquelas palavras (tão reveladoras!) se fizeram ouvir:

- Quero ir para a escola. Eu quero ir para a escola!