::terça-feira, outubro 24, 2006

Alembradura

Há quem diga que "comer muito queijo faz mal á memória" (ou algo assim do género), uma teoria corroborada pela expressão "memória de elefante", sabido que é que queijo é algo que não faz parte da dieta normal destes animais.

Outra coisa que também se diz é que "quem esquece a história está condenado a repeti-la" (ou algo assim do género), sendo que da conjugação das duas teorias se poderá postular que "quem come muito queijo está destinado a repetir os erros do passado" (ou algo assim do género).

Ora eu, não me podendo considerar grande conhecedor da matéria, nem podendo, sequer, colocar-me entre os "10 maiores fans de queijo" (ou os 100, ou até mesmo os 1000), sempre gostei desse derivado do leite (como, aliás do próprio leite, e dos seus demais derivados) e sempre comi queijo, tendo vindo, em anos recentes, a (re)conhecer e apreciar as suas diferentes variedades, que volta e meia vão encontrando o caminho para a minha cozinha.

Isso, no entanto, nunca pareceu ter qualquer efeito secundário, directo ou indirecto, sobre a minha memória, considerando mesmo (e antes pelo contrário), que até tenho uma boa memória (especialmente no que toca a pessoas).

Mas agora, contudo, sinto crescer em mim o receio de que os recentes (e frequentes) 'jantares' de requeijão (com doce de abóbora, frutos silvestres ou cenoura com noz) possam estar, finalmente, a fazer-me esquecer... do que não devia.