Mais uma noite
Mais uma que não passa com os amigos, com o seu grupo.
Há já algum tempo que não o faz, de modo que já se vão habituando (ou talvez não).
Desde que, há uns anos, comprou os sapatos novos (os 'chiques'), tê-lo-á feito apenas uma ou duas vezes. Talvez três, no máximo, se se contar com aquele ano em que se juntou a eles, no sítio do costume, depois da hora e de ter deixado os sapatos em casa.
Mas, não sendo daqueles momentos em que possa ir por si, descalça (já bastarão, para isso, todos os outros), tem de ir onde os sapatos a levam. E estes, normalmente, por natureza ou por opção, não percorrem os mesmos caminhos que o seu o grupo, nem pisam o mesmo chão.
E assim, mais uma vez, vai para onde tem de ir. Para onde quer. Para longe.
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