Logo de manhãzinha, a caminho da escola com o B, quando subíamos a Vasco da Gama, de Algés para o Restelo.

E tudo porque à nossa frente, a meio da subida, e sem usar a passadeira, se atravessou um temerário esquilo aos pulinhos (com a sua longa cauda 'fofinha'), em direcção a uma das árvores plantadas à beira-estrada.

- Olha filho, um esquilo!
- Ah... e depois?

Pronto, está bem.

És jovem, ainda não tens consciência da porcaria que fazemos a este mundo, nem da 'magia' que pode haver num momento destes, do significado que ganha em plena 'selva de concreto' (é mais tijolo e pedra da calçada, eu sei, ali onde foi).

Não se compara, é claro, à raposa que avistei em plena Londres (numa daquelas pracetas com jardim/mini-bosque) há 4 anos, mas ainda assim teve o seu quê de mágico.

Especialmente por não lhe termos passado por cima...

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