::segunda-feira, março 16, 2009

Ontem

Domingo, dia 15, não tendo sido um dia em cheio, foi pelo menos preenchido.

Começou com a insónia, por volta das 7h (para um Domingo é insónia!), que até deu jeito, pois serviu para ir procurar o meu velhinho capacete de ciclismo ('Triumph', que é sempre uma marca agradável) e para tentar 'dar um jeito' na roda da frente da minha ainda mais velhinha Giant Granite City, numa desesperada tentativa de a ter pronta para a volta com os Amigos, às 10h.

Mal e porcamente lá consegui fazer com que a roda não roçasse tanto no travão, e fiz-me à estrada, com algum receio de que a meio do caminho a roda decidisse abalar sem o resto da bicicleta. Na Sede (ponto de encontro habitual também para estas coisas), asseguraram-me que iríamos apenas 'rolar', pelo que não tinha com que me preocupar, embora de facto a roda estivesse algo empenada. Não posso faltar à próxima ciclo-oficina, portanto.

E lá rolámos, mata do Estádio Nacional abaixo, em direcção à Cruz Quebrada, onde virámos no sentido de Cascais. Cerca de hora e meia depois, sem quaisquer sobressaltos, e com uma ou outra paragem 'turística' pelo meio, estávamos a recuperar as calorias queimadas, por via de um Sundae, em frente ao Mac de Cascais, enquanto nos interrogávamos se realmente seria possível levar a bicicleta de volta no comboio (sim, é, e sem pagar mais por isso!).

Assim, e pelo 2º fim-de-semana consecutivo - já que no anterior tinha andado a passear de 'pasteleira' por Amsterdão, numa experiência realmente fantástica (e sem comparação à realidade do Linda-a-Velha- Cascais, ou qualquer outra nacional, imagino) - conquistei um novo feito no que toca a 'andar de bicicleta': fazer mais que meia dúzia de quilómetros às voltas no mesmo sítio. Muito bom.

Aquela subida da Cruz Quebrada de volta a Linda-a-velha é que ia estragando tudo, mas com a eventual prática também há-de se tornar mais fácil.

Tarde de conversa sobre a vida e seus desencontros a seguir ao tradicional almoço de família em casa da avó Guida, com algum tempo pelo meio para acompanhar o B nas suas incursões pelo 'World of Warcraft', onde se entreteve temerariamente a enfrentar inimigos 60 níveis abaixo do dos meus personagens.

Á noite, lugar para a adaptação ao cinema da única 'novela gráfica' distinguida com a inclusão na lista dos '100 romances do Século XX' da Time Magazine: 'Watchmen' (os Guardiões, em português; menos mal, portanto), de Alan Moore e Dave Gibbons.

Muito bom, e muito, muito fiel à obra original, embora talvez por isso mesmo um tanto ou quanto parado (têm ritmos diferentes, o papel e a tela).

Valeu a pena a espera, definitivamente. É pena que tanta gente fuja do rótulo, e não arrisque a espreitadela. Acredito que ficariam agradavelmente surpreendidos.

Um dia cheio, portanto, mas que ainda assim não conseguiu vazar o espírito...

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