::terça-feira, setembro 28, 2004

Entretanto

Entretanto tratei de ir ao cinema.
Fui ver duas fábulas.
Hum... não sei se posso utilizar este termo.
Não sei se uma fábula não tem, forçosamente, que incluir bichinhos que tocam guitarram ou que fazem corridas, ou qualquer coisa assim do género.
Bom, em caso de dúvida, e à falta de diccionários ou consultores na matéria, muda-se.

Dois contos. Dois contos fabulosos.

Dois contos sobre a nossa necessidade de criar fronteiras, de definir limites territoriais, de construir barreiras que nos dêem alguma sensação de segurança.

Dois contos sobre o medo que temos dos 'outros', das suas coisas 'más' e do que podem representar para o nosso modo de ser, e sobre o impacto que tudo isso tem sobre as nossas vidas, sobre as vidas dos que nos rodeiam, e sobre as vidas desses mesmos 'outros'.

Dois filmes que abordam o tema sob perspectivas e géneros diferentes.
De um lado, Steven Spielberg, Tom Hanks e Catherine Zeta Jones (U-A-U).
Do outro, M. Night Shyam... shayam... Shymayl...o realizador do 6º Sentido, William Hurt, Sigourney Weaver, Joaquin Phoenix e Adrien Brody.

"O Terminal" e "A vila".
A comédia sentimental, se é que lhe posso chamar assim, e o suspense, o 'fantástico'.
Ambos muito bons. Ambos fabulosos.

Como sou fan de ambos os géneros, e de todos os principais intervinientes, desde os realizadores (sim, até do 'Sinais', com o seu comic relief pateta), aos actores\actrizes, acho que os vou deixar empatados na minha classificação interna.

Mas acredito que venhas a gostar mais do "Terminal".
Com a 'lágrima no canto do olho', e tudo o mais.

Always watch good moves...

E entretanto
Lá recomeçaram as actividades no 626. Com muitas caras novas, não só de miúdos, mas também em termos de equipes de animação, e da própria direcção do Agrupamento, como saberás.
Muitas entradas, algumas trocas, uma ou outra saída. E uma 'pré-reforma' :)
Estive lá na 'cerimónia de abertura', como não podia deixar de ser, tendo em conta que estou apenas semi-fora. Ou semi-dentro, dependendo da perspectiva.

E concordo com a tua opinião sobre o 'evento'.
Terá sido um pouco prolongado 'demais'. Mais que o habitual.
Especialmente tendo em conta o sol quente que se sentia.
Mas há coisas que por mais que se fale nelas, não se conseguem mudar. Já fazem parte.
E no dia em que todos decidirmos ser 'um mundo à parte', lá passaremos o 1º dia com aquilo. O que não tem problema nenhum. É só uma questão de sincronísmo. Até porque continuo a acreditar que os bons exemplos são para seguir.

E entretanto
Fizemos a actividade de despedida da Alcateia 51, de 6ª para Sábado, ali na Estação Agronómica, em Oeiras.
Despedimo-nos dos meninos e meninas que passaram para a IIª secção, e dos animadores que partiram para outras aventuras. Correu bastante bem.
Até porque conseguimos recuperar a maior parte do conteúdo das mochilas do João e da Carolina, mas não as próprias, que tinham sido roubadas no início da noite.
E também a maior parte do que tinha sido roubado do carro da Nana. Deixaram tudo, incluíndo o vidro partido, excepto uma catrefada de cd's que ela para lá tinha.
Um deles era o CD do 626 ('In tepmporal') que ofereci o ano passado pelo Natal aos animadores da Alcateia. Um a cada um, claro. Não sou assim tão forreta!
Enfim, foi chato. Mas podia ter sido pior.

E entretanto
Passou-se mais uma semana de 'aulinhas', e já começou outra.
Continua difícil. Especialmente quando é a mamã a levá-lo.
Já por duas vezes teve de voltar a casa para trocar de roupa. A mãe, claro.
Não é que ela tenha menos jeito que eu, longe disso. É apenas por ele estar mais 'agarrado' a ela. Deve custar-lhe mais a 'traição' quando é ela a fazê-lo.
A sua própria mamã querida a abandoná-lo à sua sorte, na escolinha! Não se faz.
Já comigo, chora um pouco e tal, mas não chega a extremos.
Não é tanto para se armar em homenzinho ou qualquer coisa do género, mas mais aquela coisa do complexo de Édipo. Que existe mesmo, e é bem real, caso duvidasses.
É um autêntico 'sai de baixo'! Ou melhor, sai da frente!
É só mamã. Só quer mamã, a toda a hora!
Para comer, para dormir, para dar banho, para vestir, para tudo e mais alguma coisa.
O que às vezes, confesso, até dá o seu jeito :)
E qualquer dia há-de passar. Acho eu!

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