Everybody's eternal
Everybody's got to learn sometime
Mas eu já não te tinha dito que a música em questão não era do Rod Stewart?
IRRA!
É desconfiada, a doutora!
Se estivéssemos a falar de alguém que tivesse ficado atrás de ti no último S.M.A.R.T. (jogo tipo Trivial Pursuit, ou Quizz (de Santos?), com várias equipes, que se realiza todos os 1ºs e 3ºs Domingos de cada mês, no restaurante "O Pedro", em Linda-a-Velha. A próxima sessão é no Domingo, dia 5, às 21h. Aparece!), ainda se percebia.
Mas acontece, como muito bem deve saber, que não é esse o caso!
APRE!
E para que conste, a música é da autoria de uns tais de 'The Korgis', uma banda (duo?) dos fins dos anos 70/inícios dos anos 80, que terá alcançado os seus '5 minutos de fama' com este tema.
Foram (ou têm sido), na realidade, mais que 5 minutos, pois a música, apesar/por causa da sua simplicidade, rapidamente se tornou daqueles 'temas eternos dos quais toda a gente tem de fazer uma cover'.
Assim, ao longo dos anos temos tido versões mais ou menos bem conseguidas de gente tão variada como:
- Dream Academy (1987)
- Baby D (1995)
- Zucchero (????)
- Erasure (2003)
- Beck (2004)
- Joe Cocker (2004)
A versão que toca por aí neste momento (dependendo da rádio que estiver sintonizada, claro), é de facto a do Beck, que faz parte da banda sonora original do
Eternal sunshine of the spotless mind
um dos meus filmes preferidos deste ano e, possivelmente, de sempre.
Se ainda não viste, trata de o ver.
Mesmo que não gostes de coisas mais ou menos 'psicadélicas', ou de narrativas que avançam, recuam, que fazem pontes e constroem túneis à volta e por dentro do enredo.
Não, não é nenhum 'Pulp Fiction'.
É mais 'Queres ser John Malkovich?' ou 'Adaptation' (não me lembro do título em português), ou não fossem todos 'filhos do mesmo pai'.
Com ficção, fantasia, romance, humor...
A história gira à volta de um tipo que se submete a um processo inovador de 'limpeza da memória', para esquecer a namorada que terá feito o mesmo em relação a ele, quando a relação de ambos azeda e começa a dar para o torto.
A (ex)namorada é a Kate Winslet.
Ele é o Jim Carrey.
Mas não deixes que isso te impeça de ver o filme!
Mesmo que não suportes o homem, ou que já estejas farto(a) das suas caretas e controcionismos.
Porque este não é, definitivamente, um 'Jim Carrey Movie'.
Tá certo que há lá um momento ou outro em que nos demonstra a sua 'expressividade', mas é mínimo, e nem sequer é 'aparvalhado' ou 'espalhafatoso'.
Não tem mesmo nada das costumeiras patacoadas do senhor.
Também por lá andam a Kirsten Dunst, o Mark Ruffalo e o Elijah Wood (o Frodo, sim).
É um filme muito... bonito. Isso!
E que, na minha humilde opinião, vale mesmo a pena: o dinheiro, o tempo, e o superar do eventual preconceito.
E, quase de certeza, um filme, uma situação, com a qual te irás identificar.
Ou que, pelo menos, com a qual identificarás algo pelo qual já passaste, alguém que foste. Ou que poderás vir a ser.
Porque todos temos, de uma forma ou de outra (mais ou menos dolorosa, com maior ou menor importância) algo ou alguém no nosso passado, na nossa vida, que em determinado momento teremos querido (poder) esquecer.
"You can erase someone from your mind.
Getting them out of your heart is another story"
Vai alugar, vá.
Se não gostares, olha... eu pago!
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