::terça-feira, dezembro 13, 2005

Avestruz

Para quê dizer o que precisa ser ouvido, quando o silêncio é tão mais confortável?

Para quê realizar qualquer esforço por aquilo que não o vale?

Para quê as palavras, quando as acções - passadas, presentes e futuras - falam mais alto?

Para quê enfrentar os problemas quando podemos simplesmente esperar que desapareçam, como que por milagre?

Que bem que se deve estar, com a cabeça enfiada na areia...