O queijo
Li-o ao jantar, não o comi. Assim num instantinho, como será a única forma de ler um livro assim, tão pequeno e tão simples.
Já o podia/devia ter feito há mais tempo, mas foi sempre daqueles que ia passando para o fundo da pilha, sei lá eu porque razão, e foi preciso surgir como bibliografia recomendada no curso para me decidir a pegar nele.
E realmente... dá que pensar. E pensando, pergunto-me:
Até que ponto poderá a mudança que se procura necessitar, ela própria, de uma mudança?
Ou melhor, não a mudança que se procura, mas a própria procura?
Até que ponto é essa busca pela mudança que não acontece, algo que necessite, em si mesmo, de ser mudado? De ser abandonado por se estar a tornar no tal 'Queijo Velho', em prol de uma verdadeira mudança, de uma demanda por um real 'Novo Queijo'?
Mas acima de tudo, repito-me a pergunta fundamental:
O que farias se não estivesses com medo?
Hum?
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