::sexta-feira, agosto 01, 2008

A não ser, claro...

... que acabem com elas.

Como terei ouvido a alguém: "Even an eternal thing can die, if you stop feeding it today".

Não é, contudo, a isto que me refiro.

Na verdade, nem considero a afirmação particularmente correcta, pese embora toda a esperança que encerra, pois tenho para mim como certo que estas coisas dadas à eternidade têm por hábito não necessitar de alimento.

Pense-se nos etéreos elfos da lenda, nos antigos Deuses nos seus Olimpos e afins, ou até mesmo no infeliz Duncan McLeod ("of the Clan McLeod"), para quem o ritual da refeição não passaria disso mesmo, de uma simples actividade prazenteira.

Para além do mais, como parar de alimentar algo que não se percebe do que se alimenta? Ou que se alimenta a si próprio?

Não, coisas destas só lá vão de 'morte matada' mesmo.

Envenenadas, por exemplo.
Torcidas, quebradas, corrompidas.
Decepadas, como no caso do "only one".
Arrancando-se-lhes o coração (o que no caso de algumas coisas pode ser complicado, visto não o terem, mas viverem num).

Queimadas... não. Queimadas não serve.
Porque estas coisas, à semelhança da mitológica Fénix, têm também o condão de (por vezes) conseguir renascer das cinzas.

Mais. Maiores.