::quinta-feira, outubro 06, 2005

reCAPitular - II

... as seen on last episode.

Mortais houvesse nas redondezas para presenciar o feito, e ficaria de certo para a história (ou, no mínimo, para combustível de teorias da conspiração e da criação cosmológica), como da noite para o dia, naquele lugar ermo e desolado, surgiram as monumentais construções: pirâmides, templos, tronos e piras gigantescas...

Ser-lhes-ia (aos Deuses) impossível conceber que pudessem partir para a sua Demanda em direcção ao Confronto inevitável com a Sombra, sem que antes consagrassem aos respectivos Pais, os territórios nos quais aqueles se desenrolariam. Era, simultaneamente, um acto de louvor e de protecção.

Porque eram, de facto, tarefas perigosas, aquelas que aguardavam os elementos dos cinco panteões. A Sombra, o Adversário do passado, da aurora da humanidade, havia ressurgido no plano terrestre, e cabia aos Deuses que a tinham derrotado no passado, voltar a fazê-lo, por forma a manter o Homem livre do seu flagelo.

Para evitar que tal sucedesse, e evitar também o Crepúsculo dos próprios Deuses (pois se acumulasse poder suficiente, o Inimigo poderia derrotá-los a eles também, e para sempre bani-los do plano Celeste), necessitavam de voltar a reunir os cinco artefactos mitológicos que tinham utilizado no passado para banir a Sombra, e que haviam sido dispersos pelos quatro cantos do mundo, na Primavera dos Tempos: A Flor de Lótus de Vishnu; Mjolnir, o martelo de Thor; o Ceptro de Osiris; o punhal de Quetzacoatl; e o Caduceu de Hermes.

Encontrá-los e recuperá-los não iria ser tarefa fácil, mesmo para entidades imbuídas de tamanho poder, como eram aqueles 25 Deuses...

(to be continued...)