Dica 3: a magicolinária
Estes últimos 4 meses, desde Outubro do ano passado, portanto, têm sido verdadeiramente mágicos.
Não só no sentido figurativo, por incluírem o regresso às aulas do B, o seu aniversário, o Natal, e todas as coisas (especialmente as boas) que aconteceram entretanto, mas também no... hum... figurativo-na-mesma-mas-não-tanto-quanto-isso, com a leitura das 729 páginas do livro "Jonathan Strange e o Sr. Norrel" (é um daqueles assim... pesaditos), de Susanna Clarke - que conta a história do regresso da magia, no século XIX, a uma Inglaterra onde existira efectivamente noutros tempos, e que inclui uns quantos capítulos no Portugal das Guerras Napoleónicas - e, especialmente, com a vivência do imaginário da Alcateia para este ano: Harry Potter e todas as suas maravilhosas aventuras.
No entanto, nem todo o encanto dos feitos dos dois magos ingleses (os tais Strange e Norrel do título do livro), nem tudo o que temos feito na Alcateia no sentido de potenciar a 'imersão' (nossa e dos miúdos) no imaginário, conseguiram, até agora, suprir a necessidade que desde há algum tempo sinto na minha vida, nesta minha reencontrada vida de 'solteirão', por algo de... mágico.
Com efeito, e no caso das actividades que temos desenvolvido na Alcateia subordinadas ao tema da magia (e numa delas em particular), até serviu o propósito inverso, ao acentuar essa falta, essa falha.
Pois pese embora o facto de, muitas vezes, a minha disposição não estar para aí orientada, a verdade é que já muitas vezes roguei pragas pela ausência desse utensílio mágico que me permitiria transformar cenouras, batatas, espinafres e outros ingredientes, num digno substituto das sopas 'pré fabricadas' que se vão aguentando na prateleira do meu frigorífrico.
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