Ela
Outra vez ela.
Sempre ela.
Cada vez mais ela.
Nunca, nos 20 anos que nos conhecemos, tivemos algo tão sério como o que temos agora. Nunca tivemos algo tão duradouro.
A primeira vez que 'andámos', por assim dizer, foi no Verão de 93, no regresso da actividade da Lidador em Kandersteg. Foi uma coisa não muito assumida, a meio gás, já nem me lembro quanto tempo durou.
Sei que voltámos algum tempo depois (Um ano? Dois?), durante uns meses, novamente sem grande compromisso de parte a parte.
Acabámos por seguir cada um o seu caminho, sem nunca nos afastarmos muito, é certo, mas mantendo uma 'distância saudável'.
Voltei a aproximar-me dela ao entrar nos inta e nas minhas 'crises de meia idade', e temos andado, desde então, num registo 'on and off again' (como canta o Sondre Lerche), para encanto de uns e desgosto de outros, de entre aqueles que integram os nossos círculos (a mãe, por exemplo, gosta dela; já o pai não lhe acha assim tanta graça).
Esse registo, contudo, essa forma de estarmos um para o outro, parece estar a alterar-se. A amadurecer, de alguma forma. Estamos juntos há mais de um ano, afinal, pela primeira vez na nossa história, tendo resistido às crises de 2009, às mudanças de estação, e aos meus 'mood swings'.
E agora, a menos de uma semana das férias na Riviera Maya, sinto que estamos a chegar a um ponto decisivo da nossa vida em comum. Ao momento do 'ou vai ou racha'.
Porque eu, sinceramente... não sei se a quero levar comigo.
Não sei se estou pronto para o 'vai'.
Sim, admito, estou a pensar livrar-me dela novamente.
Aproveitar o bronze, e tal.
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