Ólueis rid gud buques
A Fnac do Colombo ou do Chiado, a Bulhosa do Central Park, a Bertrand do Oeiras e a(s) Ponto de Encontro no Saldanha. E também, e como não podia deixar de ser, a BDMania na Rua das Flores, a Mongorhead Comics na Almirante Reis (nos arredores da Praça da Alegria, a partir de Dezembro ou Janeiro) e a Kingpin of Comics no S.João de Deus.
Em épocas 'densamente povoadas' de aniversários (como o têm sido os ultimos meses) e no Natal, se precisares de me encontrar, o melhor que tens a fazer é dirigires-te a qualquer uma destas livrarias, pois é muito provável que lá esteja à procura do 'livro certo' para (te?) oferecer (mas telefona 1º, just in case).
Os livros são, de facto, das coisas que mais gosto tenho em oferecer.
Não só porque gosto de ler, mas também porque 'tenho a mania' e sou daqueles que acham que todos o devemos fazer, que nos faz bem. E ainda, confesso, porque são do mais fácil de escolher e de tentar 'acertar' nos gostos de cada um, dada a diversidade da oferta.
Porque os há, realmente, para todos os gostos.
Sobre os mais variados temas, e sob as mais variadas formas, cores e feitios (bem, na realidade, são quase sempre rectangulares, mas acho que percebes a ideia).
E apesar de nestas coisas de livros e leituras me considerar bastante eclético (como aliás em tudo o resto: na comida, na roupa, na musica, nos filmes, nos amigos, nas amigas...), é rara a vez que vou a uma livraria que não encontre um livro que me faça parar para me certificar de que estou a ler bem o título, pela estranheza/absurdo do mesmo.
São sempre um pouco fora do normal e indiciam e/ou aparentam (cumprindo a sua função) um conteúdo algo afastado da minha 'órbita'.
Como o daquele livro do MEC, sobre uma das características do Amor.
Ou como aquele, de cujo autor não me recordo, que até foi objecto de intervenção da polícia, numa cidade algures no Norte, e que se referia a algo que, supostamente, as mulheres não gostarão de fazer.
Há mesmo de tudo.
Desde aqueles do estilo 'Seja um pai de sucesso, tenha um filho de sucesso', na onda do 'Quem mexeu no queijo de quem mexeu no seu queijo?', cuja eficácia continuo a achar duvidosa, mas que, a julgar pela proliferação da espécie, até nem devem vender mal; aos que me fazem rir ao imaginar os eventuais subterfúgios de quem lhes pega e vai para a fila pagar. Tipo o 'Kamasutra Ilustrado do ano 2000', 'A vida sexual dos Papas' (sem acentos, sim), 'O tamanho não importa - um guia prático para pequeninos', e outros que tais.
Como este que encontrei numa das últimas 'idas às compras', por exemplo:
"Dos cornudos: suas espécies e tipos"
Um livro do século XVIII (!), de um tal de Fourier (não, não é o matemático), que "estabelece a tipologia de todos os cornudos possíveis e imaginários de acordo com uma metodologia cientificamente rigorosa".
Até é capaz de ser uma leitura engraçada, com as ilustrações que acompanham cada uma das categorias e tudo o mais (folheei, claro!), mas não será, com certeza, 'literatura para as massas'. E daí, nunca se sabe.
Enfim, mais uma prova de que os gostos não se discutem, e de que há, de facto, 'malucos' para tudo.
PS:
Tás a imaginar a cena na caixa?
"Ah e tal, não é para mim, é para oferecer.".
"Ah e tal, não! Ah e tal, não!".
Porque uma coisa destas não se oferece nem a brincar!
Pelo menos a um amigo ;p
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