Felicidade é...
... encontrar algo de valor (monetário e/ou sentimental) que se julgava perdido.
Como é o caso do meu canivete suiço comprado no Bureau Escutista Mundial, em Genebra. Passámos (nós, a Lidador) por lá no Verão de '93, a caminho da nossa aventura em Kandersteg, pelo que o seu valor sentimental não deve ser difícil de calcular.
Já há um bom par de anos que não sabia dele, e já me tinha conformado (tristemente) com o facto de o ter perdido numa qualquer actividade. São coisas que acontecem, afinal. Ou caem do bolso, ou são emprestados a alguém para alguma coisa e depois não voltam, por esquecimento de ambas as partes, etc...
Não foi o caso, felizmente. O meu estava 'guardado' numa gaveta que não era utilizada 'há séculos', no meio de canetas, pilhas, porta-chaves e outras bugigangas. Fui abri-la no outro dia, quando andava no encalço do livrete do Yaris, e... SURPRESA! Lá estava ele, com o seu vermelho e prata de sempre, 'minding his own business'.
Foi um reencontro emocionante, posso dizer-te. Um momento de verdadeira felicidade.
Já o de hoje, com a minha pen USB, que há cerca de uma semana reportei aos 'perdidos e achados', não foi tanto de felicidade como de alívio. Não só pela informação que lá tinha armazenada em regime de exclusividade (mas nada de terrivelmente importante, felizmente), mas também pelos euros que poupo ao não ter de comprar uma nova. Seria a segunda substituição em menos de 4 meses, depois de ter comprado esta para substituir a que fritou com a trovoada, no acampamento de Agrupamento.
Não estava no teu carro, nem tinha sido escondida pelo B, ou aspirada na limpeza semanal, afinal. Estava no 'bolso errado', o da carteira, de um dos meus casacos, e por isso mesmo escapou à detecção quando lhes passei revista à sua procura.
Hoje, no entanto, ao guardar a carteira depois de vestir o dito cujo, 'encalhei' nela.
E agora já cá canta!
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