... lacónico:

"lacónico (latim Laconicus, -a, -um, da Lacónia)
adj.
adj.
adj.
Breve, conciso; em poucas palavras."
(fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)


Exemplo:

Mensagem - "Boa viagem (...). Beijos e abraços dos Lobitos e animadores da Alcateia 51."
Resposta - "Ok."

A um observador atento e experiente um sapato (ou dois!) pode dizer muito sobre quem o usa.

Indo para além do estilo e do maior ou menor aprumo com que se conservam os ditos cujos, certos pormenores do calçado de cada um poderão ajudar qualquer candidato a detective a traçar-lhe o perfil, com precisão quase certeira!

Vejamos um caso prático...

Imagem 1:


Claramente alguém que ou tem um problema de coluna que provoca, ao andar, um maior desgaste do lado direito da sola do sapato direito...

ou!

alguém que, ao conduzir, raramente tem o pé direito em descanso, antes sempre alerta para qualquer necessidade súbita de pressionar o pedal do travão ou o do acelerador.


Imagem 2:


O indivíduo em questão, caucasiano, do sexo masculino, na casa dos trinta e... poucos, terá inquestionavelmente contacto com um gato(a), com apenas meses, ainda na fase da descoberta do efeito que as suas pequenas mas já afiadas garras, produzem nos diversos materiais ao seu redor.

Elementar!

... se isto é realmente tão bom quanto dizem! :-)



(mas só mais logo, ou amanhã... ou depois...)

Volta e meia, sempre que volto aqui aos textos, lembro-me de dar uma vista de olhos pelos rascunhos (textos não publicados) que foram ficando para trás e aproveito para fazer uma limpeza.

Hoje, numa dessas voltas, deparei-me com para cima de 20 rascunhos, dos quais apenas um ou outro são deste ano, sendo a emsagadora maioria são de anos anteriores: o mais antigo tem mais de seis anos!

Apaguei uns e guardei outros.

Destes, alguns contêm apenas tópicos sobre temas que para mim se vão mantendo actuais e nos quais poderei ainda um dia pegar, e outros são textos mais ou menos completos, algo que na altura tinha para (te) dizer, mas que por um qualquer motivo (vergonha, medo, derrotismo, 'quero lá saber!') acabaram por não sair 'cá para fora'.

Mas, agora que com o passar do tempo o respectivo material se tornou inerte e/ou inofensivo, pode ser que vá sacar alguma dessas mensagens ao baú, apenas 'e porque não?'.

E eu finalmente posso dizer que gostei de um filme do Harry Potter.

Ou que, no mínimo, um filme do Harry Potter não me adormeceu ou me deixou indifrente.

O último, claro.

É certo que não vi todos (os do 'meio', especialmente) e que neste sempre estava mais contextualizado do que no anterior (onde a falta dos tais do 'meio' que saltei se fez sentir, sentindo-me um pouco perdido na história), mas ainda assim nota positiva para este.

Ainda que continue a achar os 'miúdos' meio parados e inexpressivos vezes demais, mas...

Foi assim que reencontrei a Av.Duque de Ávila, ontem depois do almoço com FIP, quando regressei ao cliente espanhol.

Creio que da última vez que passei por aquelas bandas ou ainda estaria tudo tapado à conta das obras do Metro, ou então pura e simplesmente não prestei a devida atenção, entretido com o trânsito, e não reparei na mudança entretanto operada.

Tendo passado a maior parte dos primeiros 6 anos da minha vida profissional naquela avenida (os primeiros quatro na Global, do lado da Gulbenkian, e os últimos dois na Link, do lado do Técnico), e passado por lá muitas vezes nos meus percursos entre a Step (nos tempos da Rua António Pedro) e alguns clientes, há já algum tempo que não passava por lá a pé, pelo que desta vez aproveitei a companhia e estiquei a hora de almoço mais uns minutos para percorrê-la entre o Jardim do Arco do Cego e a Avenida da República.

O passeio, no entanto, foi mesmo só de uns minutos, e deixou alguma vontade de voltar a passar, especialmente enquanto durarem estes dias quentes e brilhantes de Verão.

A única do dia, até ao momento:

Depois do almoço - do reduto TAP, nas traseiras do aeroporto, até à Step, na Praça de Alvalade.

A descer para a rotunda do Relógio, e já depois de deixar para trás a confusão das obras do aeroporto, a primeira parte do caminho é feita numa ciclovia (ou pelo menos assim leva a crer, não só pelo tipo e cor do pavimento mas também pelas marcas que nele se encontram, embora também possa ter sido opção para facilitar a vida a trolleys e afins) que é também a única via de acesso pedonal ao parque de estacionamento que por ali se encontra (e onde, pelos vistos, uma boa parte do pessoal de cabine deixa o carro).

Depois do parque a via transforma-se em passeio normal, no qual podemos continuar a encontrar, de 5 em 5 metros, e até (pelo menos) à rotunda, as tais marcas que referia:



Fica a pergunta: entendendo a necessidade de assinalar o passeio como 'via mista' para peões e ciclistas, seria mesmo necessário ter uma coisinha destas de 5 em 5 metros, quando não existe alternativa ao passeio que não a estrada? Seria mesmo necessário um 'lembrete' tão frequente?

É que nem com os Lobitos, numa via sempre 'a direito' sem alternativas como esta, se colocam pistas com esta frequência! ;-)

Pelas 11h - Da Step, na Praça de Alvalade, para o cliente espanhol, perto do cruzamento da Miguel Bombarda com a Defensores de Chaves.

Pelas 12h e pouco - Do cliente espanhol para o Mac da Rodrigo da Fonseca, perto do Marquês, para almoçar com o FIP.

Pelas 15h - Do cliente espanhol de volta para a Step.


Se conseguir dar continuidade a isto (tanto em Lisboa, como em Linda-a-Velha e arredores) pode ser que não perca completamente o ritmo adquirido em Assis...

Ontem, Quarta-feira, 17.

Estou com um dos meus colaboradores (não gosto muito de empregar o termo, embora o prefira, de longe, a 'empregado', além de que há quem me dê na cabeça sempre que uso 'colega') a altas horas da noite(*)(**) no cliente do Passarouco, quando surge uma das senhoras da limpeza - que conheço do "bom dia", "boa tarde", etc., há quase tantos anos quantos aqueles que por lá ando, embora para alguma vergonha minha não me ocorra de momento o respectivo nome - que nos interpela:

- Algum dos senhores é Rui?
- Eu sou - respondo, levantando o braço.
- Gigante? - pergunta ela, já à nossa beira.
- Er... não. Sou assim para o grande (embora não grande coisa, podia ter acrescentado), mas não sou Gigante.
- Ah... é que está ali um senhor à procura dele.
- Pois, aqui não há nenhum. E já não está cá mais ninguém - rematou o meu cole... borador.

(*) Eram apenas 20h15-20h30, mas assim o texto ganha aquele tom queixosógabarolas que tanta gente parece gostar de usar
(**) E na realidade, para algumas pessoas 20h15-20h30 já são altas horas da noite, no que toca ao trabalho/emprego

Gasolina e portagens até Setúbal - 6€
Travessia do Sado em catamaran ou ferry - 2.5€
Almoço de ameijoas, choco frito, ovos rotos, sangria e outros no 'Gervásio' - 16€

Aproveitar a praia até que o sol se ponha, na melhor das companhias, aproveitando para mergulhar numa água do mar límpida (e pouco fria) - Priceless!

... de volta a Lisboa!



(o que não é grande novidade, visto que já chegámos no Domingo, mas a verdade é que só agora é que consegui/decidi sentar-me a escrever sobre o tema)