::sábado, dezembro 30, 2006

Este ano...

... fiz novas amizades (arriscando mesmo dizer Amizades), cimentei algumas das existentes, e varri os cacos de uma ou outra caduca;

... retomei as directas no trabalho, e logo 3 de seguida, o que é bem capaz de ter sido um 'all time record';

... apaixonei-me pelo Brasil, e mantive o namoro com o Porto Santo;

... vi/ouvi ao que há algum tempo esperava ver/ouvir, e que não acreditava, há algum tempo mais, que alguma vez pudesse vir a ver/ouvir;

... baldei-me demasiado aos Escuteiros devido a motivos profissionais;

... troquei de carro, aplicando a máxima que diz que 'em equipe que ganha não se mexe', numa espécie de 'ir para fora cá dentro';

... confirmei que a armação dos veados cresce mesmo todos os anos, como tinha lido numa lata de whiskey há uns anos;

... desenvolvi novos projectos em vários clientes, entre os quais a SIC, a TAP e a CEMG;

... ganhei dois ou três 'prémios mínimos' no Totoloto/Euromilhões;

... fui confundido com o namorado da Floribella;

... tomei decisões...

... e voltei a dar passos maiores que as pernas (o que só os torna mais custosos e demorados, não impossíveis);

... fiz algo que nunca tinha feito e que nunca mais devo voltar a fazer;

... estive na fila para o café atrás da Barbara Guimarães, e dei formação à Sofia Carvalho (ainda que apenas durante 2 horas);

... aprendi o que é uma mononucleose, e que, em situações de emergência é melhor ligar directamente para os bombeiros que para o 112;

... trouxe o colesterol de volta a níveis normais, mas voltei a exagerar nos doces e nas cervejas;

... constatei que não tenho vida para ginásios, mas ainda não cancelei a minha inscrição no mesmo;

... descobri que tenho uma hérnia num sítio peculiar;

... tive barba durante uns bons 8 ou 9 meses;

... fui reembolsado do IRS que paguei a mais;

... continuei a adiar o tratamento do 'problema de circulação' nas pernas;

... não fui tanto ao cinema como gostaria, nem a concertos e outras 'manifestações culturais';

... tirei menos dias de férias que em qualquer um dos anos anteriores;

... fiz por ser menos rezingão, não me livrando, ainda assim, das comparações a um certo médico;

... continuei a blogar, apesar de algumas 'quebras de inspiração' que aconteceram;

... celebrei os 5 anos do meu filho, e os 85 da minha avó (para além de todos os outros);

... dei sangue, e contribuí para instituições de solidariedade social, na medida do possível;

... marquei mais golos nas 'peladinhas' das 5ª e Sábados do que em qualquer outro ano;

... não me livrei de certos 'vícios';

... mantive a compra regular de BDs e CDs;

... fui novamente procurado executivamente;

... renovei o BI;

... verifiquei que o 7 é mesmo o meu número. Senão da sorte, pelo menos da vida;

... tive chatices, alegrias, tristezas, fúrias, más-disposições, maus e bons momentos, entre os quais alguns de verdadeira felicidade;

... ri, chorei, comi, bebi, amei, odiei, tive medo, enchi-me de coragem, zanguei-me, perdoei, lutei, desisti, diverti-me, aborreci-me, pulei, cantei, gritei, abanei, corri, suei, andei, nadei, montei, sonhei, desesperei, joguei, escondi, partilhei, revelei, choquei, entristeci, alegrei, adormeci, acordei...

Este ano fiz e senti mil e uma coisas, mas acabo de constatar que não dancei.
Não o suficiente, pelo menos (a hora e pouco de forró é manifestamente pouco).
A ver se me vingo, entre hoje e amanhã.

Desejo-vos a todos um Óptimo Fim de Ano!

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Cimerespaço

- Pai, hoje não deu os 'Cimerheróis'!
- Os 'Ciberheróis'?
- Sim, hoje não deu, e dá sempre antes ou depois do 'Jardim dos amigos'.
- Eu acho que os 'CiBerheróis' só dá aos dias de semana, não ao fim de semana.
- Não, não, os 'Cimerheróis' dá sempre.
- 'Ciberheróis'. CiBer.
- 'Cimerheróis'!
- 'Ciberheróis', filho. É ciber que se diz, não cimer.
- Não é não. Isso és tu que estás constipado!
- ...

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::sexta-feira, dezembro 29, 2006

Está lá?


Tá feito um adolescente, o puto. Não é que já sabe (e já marca) o nº da avó?

(não se percebe na imagem, mas na outra mão (e orelha) tem o fixo sem fios)

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Uau...

... de repente, uma das mulheres mais lindas da SIC (e isto não é dizer pouco) entra pela sala da informática a dentro, a desejar "Bom Ano" a todos, e pespegando dois alegres beijos em cada um que encontrava pela frente, entre os quais EU tive a felicidade de me encontrar...

>suspiro<

... é por estas e por outras que é cada vez mais o meu cliente favorito, a SIC...

>suspiro<

... foi uma cena digna de um conto-de-fadas-tradicional-feito-musical-da-Disney, digo-vos...

>suspiro<

... ;)

Mais uma noite

Mais uma que não passa com os amigos, com o seu grupo.
Há já algum tempo que não o faz, de modo que já se vão habituando (ou talvez não).

Desde que, há uns anos, comprou os sapatos novos (os 'chiques'), tê-lo-á feito apenas uma ou duas vezes. Talvez três, no máximo, se se contar com aquele ano em que se juntou a eles, no sítio do costume, depois da hora e de ter deixado os sapatos em casa.

Mas, não sendo daqueles momentos em que possa ir por si, descalça (já bastarão, para isso, todos os outros), tem de ir onde os sapatos a levam. E estes, normalmente, por natureza ou por opção, não percorrem os mesmos caminhos que o seu o grupo, nem pisam o mesmo chão.

E assim, mais uma vez, vai para onde tem de ir. Para onde quer. Para longe.

::quarta-feira, dezembro 27, 2006

O sonho - II



Seguindo um pouco às cegas pelo "entre-caminhos", o sonho acabou por tropeçar em algo (uma uma raíz, um banco, outro sonho?) que o precipitou encosta abaixo, às cambalhotas, parando apenas ao atingir o seu sopé. A paragem, quando finalmente aconteceu, não foi tão brusca nem dolorosa quanto seria de esperar (dada a velocidade e espalhafato da descida) e até o surpreendeu pela suavidade com que aconteceu.

Ao abrir os olhos, deu por si num novo caminho bastante diferente do anterior: largo, limpo, arejado, coberto por sólidas e polidas lajes de mármore. As suas bermas eram autênticos canteiros de coloridas flores, onde, a espaços, se erguiam elgantes candeeiros que, com certeza, nunca o deixariam às escuras. Seguia sempre a direito, sem qualquer curva à vista, nem qualquer subida ou descida de nível, e, ao longe, parecia-lhe já vislumbrar as altas torres de Concretização. Encantado com a sua nova (e afortunada) descoberta, o sonho fez-se ao caminho, crente de que aquele sim, o levaria até onde pretendia chegar.

A meio do caminho (ou a 2/3 talvez, ou um pouco menos, não tinha bem a certeza), enquanto se entretinha a admirar algumas das flores que nasciam na berma, o sonho fez outra descoberta: um pouco afastado do caminho onde se encontrava, e separado do mesmo por densos arbustos de silvas e profundas valas, encontrava-se outro caminho, que parecia seguir na mesma direcção...

(continua...)

::terça-feira, dezembro 26, 2006

Top 3

... das prendas:

- Uma máquina fotográfica 'a sério' do Noddy;
- Um conjunto de bonecos Ninja articulados, com capacetes, armaduras, espadas e afins;
- Um (carro) Lightning McQueen que fala, e mexe os olhos e a boca;
- Um gigantesco Caterpillar amarelo (com pedras e tudo!);

Top 4, pronto.
Do B, pois está claro :)

::segunda-feira, dezembro 25, 2006

É Natal!

O puto B acorda dois dias seguidos pelas 9h30 (ao invés das tradicionais 7h30/8h)... só pode ser Natal!

Festas Felizes para todos :)

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::sexta-feira, dezembro 22, 2006

Ainda o tal perfil

Não o tal, mas outro, para ser correcto.

Um com o qual o meu também terá parecenças, a julgar pela opinião de várias pessoas (2 ou 3, pronto).

Será?

O sonho

Nasceu, um dia - como todos os sonhos nascem um dia - e começou a crescer, lenta mas seguramente. Era um sonho simples, bastante comum até, e até se poderia chamar-lhe normal, não estivesse entre os mais extraordinários e mais belos de todos os sonhos.

Ao contrário de muitos outros sonhos, que nascem e crescem para mais tarde simplesmente se deixarem ficar parados, este sonho queria chegar aquele que, à partida, é o destino de todos os sonhos: a Concretização. Sabendo que para tal teria que encontrar e percorrer um caminho que o levasse até lá, entregou-se, decidido, à sua busca.

Para sua alegria, rapidamente encontrou um caminho que lhe parecia adequado, e a ele se fez, seguindo-o pelos seus altos e baixos, curvas e contra-curvas, deleitando-se com as paisagens que lhe eram dadas a vislumbrar, e com os diversos locais por onde passava.

Passado algum tempo, no entanto, o caminho começou a tomar tons bastante diferentes das cores vivas e alegres do início, ficando mais cinzento e sombrio. Tornava-se também, e não raras vezes, esbatido e indefinido, dificultando bastante a tarefa de por ele seguir. Ainda assim, o sonho fez por seguir em frente. A dada altura, porém, apercebeu-se de que estava a andar em círculos. Aquele caminho , afinal, não levava a lado algum.

Apesar de toda a tristeza e pesar que a descoberta lhe causava, o sonho decidiu não se deixar abater, nem desistir de chegar onde pretendia. Enchendo-se de coragem, saiu do caminho e meteu-se a 'corta mato', determinado a encontrar aquele que seria o caminho correcto...

(continua...)

Que m#$d@!

Será que uma pessoa não pode ir jantar fora numa noite sem ter que gramar este pivete a tabaco agarrado ao casaco no dia seguinte?

Se estavas na dúvida sobre o que me oferecer neste Natal, podes escolher um casaco/sobretudo, para poder deixar um pendurado a 'arejar' e usar o outro, depois destes jantares de Natal e afins.

Apre!

::quarta-feira, dezembro 20, 2006

Cenas

Fazia já algum tempo que ali estavam, na esplanada do costume, de volta dos caracóis e das cervejas, a pôr a conversa em dia. Entre os dois já tinham despachado uma bandeja, e pelo andar da carruagem a segunda não haveria de tardar, a par da terceira rodada de imperiais.

Amigos desde que se lembravam, Jorge e Bruno tinham decidido instituir estas suas 'sessões de degustação' periódicas, como forma de se compensarem pelo afastamento a que o dia-a-dia da vida adulta os obrigava. Longe iam os tempos em que se encontravam todos os dias na escola, ou (quase) todas as noites nas suas saídas, afinal.

Das chatices nos respectivos empregos, às desventuras do clube do coração, passando pelos últimos filmes em cartaz, já praticamente todos os assuntos tinham subido a palco naquele fim de tarde, mantendo-se aquele que ambos sabiam ser a estrela do dia teimosamente nos bastidores.

Farto de andar aos círculos em redor da questão - o que o fazia sentir-se um pouco como um abutre, a descer, vagarosamente, lá do alto, em direcção à presa moribunda - mas sem real vontade de falar no assunto, Jorge acabou por sair-se com uma - Pá, tu que tens a mania que percebes dessas coisas, diz-me lá se 'braços da cadeira' é uma metáfora?

- Bolas, pá! Tá difícil, isto hoje! - respondeu-lhe Bruno batendo com a mão na mesa, no seu habitual tom 'mais efusivo do que o desejável', que, como de costume, fez virar algumas cabeças na sua direcção - Deixa-te mas é de tretas e diz-me de uma vez por todas no que é que deu a vossa conversa. Ou acabaste por não a ter? Nem me digas uma coisa dessas!

- Boa, assim é mais fácil, conto a toda a gente ao mesmo tempo... - disse Jorge, visivelmente envorgonhado, deixando-se afundar na cadeira.
- Vá, pronto. Foi sem querer. Sabes como é... - desculpou-se o amigo, divertido, inclinando-se sobre a mesa na sua direcção, quase sussurrando, como um conspirador - Que te disse ela, afinal? Desembucha...

Endireitando-se na cadeira, Jorge chegou-se também para a frente, e, no mesmo tom conspiratório, acabou por revelar: - Disse-me que gostamos demasiado um do outro para ser só amigos e por isso...

- YEAAAAHHHH! All right!!! - interrompeu-o Bruno num grito, saltando da cadeira, e fazendo parar as pessoas que passavam na rua - Menina! Mais uma rodada, faz fav....
- Shhhh! Tá quieto, pá! Senta-te. Não é nada disso. - interrompeu-o Jorge por sua vez, enfiado quase debaixo da mesa, mais vermelho que um tomate - Não é nada disso...
-Ah!? Não? Er... Então? - perguntou-lhe Bruno surpreendido, sentando-se enquanto confirmava gestualmente à empregada o pedido da nova rodada.
- Então... então que ela já tem com quem 'não ser só amigos', né?
- Pois. Certo. Mas pensei que... enfim... - respondeu Bruno, meio atrapalhado.
- Pois, também eu, mas... - disse Jorge, encolhendo os ombros.
- Então e agora?
- Agora... agora nada. Nada de nada. Gostamos demasiado e tal, por isso nada.
- Que cena! Olha que não estava nada à espera disso, pá - disse-lhe Bruno, arrebitando novamente com a chegada da empregada e da nova bandeja de caracóis - Que cena...
- Eh... eu não sei... acho que já estava mais ou menos à espera, mas...
- Sinceramente - disse Bruno - nem sei bem o que é pior.
- Pior? Como assim? - perguntou Jorge.
- Sim. Se isso ou a outra cena... Ena! Estes caracóis estão mesmo no ponto! Prova, vá! - ordenou, empurrando a bandeja na direcção do amigo.
- Diz lá, pior que quê? Qual cena? - voltou a perguntar Jorge.
- Aquela cena do 'gosto muito de ti mas só como amigo' - respondeu Bruno, entre dois caracóis.
- Ah, isso. Pois, também não sei - disse Jorge, olhando desconsolado para os caracóis à sua frente - Se bem que essa sempre fazia algum sentido, não sei.
- Entre uma e outra, venha o Diabo e escolha.
- Pois...
- Não vais comer? - perguntou Bruno apontando para a bandeja - Não sei se me oriento sozinho com isto, pá.

::segunda-feira, dezembro 18, 2006

Lufa-lufa

A correr, desde 6ª feira.
De um cliente para o outro, para apagar fogos menores.
Do outro para o um, para retomar o trabalho interrompido.
Do um para o Central Park para fotocopiar o croquis para o local do acampamento de Natal.
Do Central Park para o Continente, para fazer as compras para o referido acampamento.
Do Continente para a sede, para deixar as compras para o dia seguinte.
Da sede para casa, para ultimar, até às 3h, os preparativos para a actividade.
Dos preparativos para a cama, para tentar dormir qualquer coisa.
Da cama para a sede, às 8h30, para "dar a saída" para o acampamento.
Da sede de novo para casa, para dar um beijinho ao puto, antes de voltar a saír.
De casa para o Pingo Doce, para as compras "de casa".
Do Pingo Doce para casa, para apanhar o miúdo e ir almoçar com os avós (dele).
Do almoço para casa, para apanhar a farda.
De casa para Carnaxide, para apanhar um Lobito (que vai de boleia).
De Carnaxide para o Monte dos Condes (Sto.Estêvão, Benavente), passando pela 2ª Circular (que demora uma hora a atravessar, devido a um acidente), ponte Vasco da Gama e reta do Infantado.
Do acampamento para casa, a tempo do jantar, para acompanhar mais uma noite de tosse em stereo.
De casa, pelas 7h30, para Benavente, para apanhar o pão para o pequeno-almoço da Alcateia.
Do campo, para casa, à hora de almoço, para tentar despachar algum trabalho durante a tarde.
De casa de novo para campo, ao fim da tarde, para fazer o jantar (bacalhau á Braz) e estar presente no Fogo de Conselho e no deitar.
De campo novamente para casa, pela meia-noite, para umas horas de sono descansado antes do meio-dia de trabalho do dia seguinte.
De casa para um cliente, para orientar o trabalho que tem de avançar.
De um cliente para o outro, para apagar mais alguns fogos e tentar descobrir-lhes a causa.
Do outro cliente para casa, para fardar e andar, de volta a campo, para o encerramento da actividade.
Do campo para a sede, para descarregar o material e aguardar a chegada dos pais (dos que não se esqueceram de ir buscar os filhos).
E da sede, finalmente, para casa.
Para parar.
Mas só um bocadinho...

::domingo, dezembro 17, 2006

Sto. Estêvão

::sábado, dezembro 16, 2006

Tenho?

"Pá, tu tens o perfil físico e psicológico do Dr.House!"

Er... tenho?
E isso é bom ou é mau?
Ou é apenas o que é?

Tenho que começar a seguir mais a série, tá visto.

::sexta-feira, dezembro 15, 2006

Matemática

Cada vez me convenço mais que o 'nosso' problema com a matemática não tem origem na forma como esta é ensinada na escola, nem a uma qualquer 'aversão natural' à eventual complexidade das contas e afins com que nos presenteia.

É certo que haverá muito boa gente sem o mínimo de 'queda' para os números (independentemente do QI), e que, por isso mesmo, pura e simplesmente não os entende, não conseguindo inclusivé, e por vezes, sequer aperceber-se de que eles estão lá.

Mas tenho para mim como igualmente certo, que muitos não fazem as contas apenas por não acreditarem (ou não quererem acreditar) nos resultados. É uma questão de fé, se quisermos. Ou de falta dela, dependendo do ponto de vista.

Seja como for, o resultado final é o mesmo. Melhor dizendo, não é, porque a conta não é feita. Nestas condições é fácil de imaginar que até um simples "2+2=?" fique sem resposta.

O que não deixa de ser curioso, dado que geralmente é a Ciência que mina a Fé, e não o inverso.

::quinta-feira, dezembro 14, 2006

Heróis da lenda - III

B-Aranha, herói aracnídeo

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::quarta-feira, dezembro 13, 2006

Humidades

Esta altura do ano (ou qualquer outra em que chova como tem chovido, em bom rigor) é fatal para as paredes lá de casa.

Se lá foste ultimamente deves saber a que me refiro, apesar do maior 'foco de infecção' (na sala) estar meio escondido pela árvore de Natal. Há, no entanto, o outro na parede da lareira, que apesar de ser um nada mais 'ligeiro' não dá para disfarçar.

Entretanto também o 'quarto dos pais' já foi atacado, tendo surgido não só umas manchas jeitosas no canto que dá para a varanda e para o prédio vizinho, como também umas quantas pintas na parede que dá para o 'quarto do filho'.

Deitado na cama, fico a olhar para aquele triste espectáculo, e entre as pragas que vou rogando ao construtor (por esta e outras razões), lá vou pensando na forma de resolver isto.

Lembro-me de pedir à senhora que lá vai às 3ªs limpar a casa para passar um pano com lixívia por aqueles lados (dizem que resulta), apesar de, muito provavelmente, isso nem ser necessário, pois ela é bem capaz de tomar a iniciativa (como faz noutras situações, e ainda bem!).

Mas ocorre-me, quase instantaneamente, que isso seria a tua forma de lidar com o problema: atacar os sintomas, e não a causa. Disfarçar, em vez de resolver.

E embora a operação de cosmética pudesse efectivamente tratar do 'mau aspecto' actual, ele haveria de voltar a manifestar-se mais tarde ou mais cedo.

Assim sendo, não pode ser essa a solução.
Está mais que provado que não resulta, a meu ver.
Seja no isolamento das paredes, seja no que for...

Mais um aniversário

Temos (nós do círculo verde :), desde antes de ontem, mais um motivo de alegria e mais um aniversário para ir comemorando ao longo dos anos:

Nasceu na 2ª feira, dia 11 de Dezembro, o João Serrano, filho do Tó Zé e da Sónia, e mano do Tiago (e sobrinho de outro Tiago).

Parabéns e muitas felicidades para os quatro!

:)

::segunda-feira, dezembro 11, 2006

E o resultado é...

... nada!

A endoscopia que o B fez hoje não revelou nada, pelo que também poderemos descartar problemas de estômago e afins como estando na origem da tal 'tosse sangrenta' de há umas semanas.

Mais uma manhã 'perdida' (9h30 no hospital, para fazer o exame apenas às 11h30, e sair pelas 13h30), mas menos uma preocupação. :)

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Ponto de RTP

Na sala de espera da Unidade de Gastroentrologia Pediátrica, o B entretem-se, entre outras coisas, a fazer desenhos e a escrever nos pedacinhos de papel que os papás conseguem desencantar das respectivas carteiras (recibos de restaurantes e gasolina, etc). A determinada altura, pergunta:

"Pàí, como é que se escreve 'ponto de rtp'?"
"Ponto de rtp?"
"Sim, como é que se escreve?"

Tentando perceber o contexto da coisa, para poder explicar, o pai olha de relance para o papel cor-de-rosa onde ele estava a a escrever, vê 3 W escritos, e responde:

"Ah... então, 'ponto' é mesmo ponto, um pontinho só."
"Assim?"
"Isso, sim."
"E 'rtp'?"
"É isso mesmo: R, T, P."
"Um eRre, um Tê, e um Pê?"
"Sim. E depois 'ponto pt'."
"Quê?"
"Nada, deixa lá. Está bem assim."

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BoB?

Quem é o Bob?

Ora, é o Bob, o construtor, claro!
Essa mente...

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::domingo, dezembro 10, 2006

Uma vantagem das festas...

... cá em casa, e para os adultos da mesma, é a sensação (tão efémera) de ter a casa arrumada.

É olhar para a divisão destinada a escritório e conseguir ter um vislumbre disso mesmo - ainda que semi convertida em 'quarto de brincar' - em vez do infelizmente mais comum 'quarto da bagunça':



Outra vantagem, decorrente do processo de limpeza/arrumação, é irmos dando com coisas que já há algum tempo deviam ter seguido o caminho da arrecadação (ou outro) mas que, devido a misteriosos poderes de camuflagem entretanto desenvolvidos, se têm aguentado meio despercebidas como parte do cenário:

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Fim de semana festivo

Festa nos 'Bichinhos Carpinteiros' do Colombo, no Sábado de manhã, com os amiguinhos da escola.

Festa em casa, no Sábado à tarde/noite, com os amigos (dos pais) e os filhos destes.

Festas no Domingo à tarde, a correr entre o Bob no Pavilhão Atlântico e o Circo no Coliseu (festa de Natal do trabalho da mãe).

No saldo final, muita diversão e alegria, e toneladas de prendas.

E algum cansaço também, mas daquele que sabe bem. :)

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::sábado, dezembro 09, 2006

Singelamente

PARABÉNS :)

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::sexta-feira, dezembro 08, 2006

Conclusão

Passadas mais de duas semanas sobre o lançamento do 'inquérito à população', creio que o podemos dar por terminado.

Podemos então concluir, por amostragem, que a maioria da dita população quando colocada perante a possibilidade de fazer algo que não quer fazer, prefere dizer que não o faz por falta de coragem do que, pura e simplesmente, admitir que não o quer fazer.

Perante esta conclusão científica tenho agora de decidir se mudo a minha forma de pensar e de encarar certas situações, ou se me mantenho 'na minha', acreditando que uma resposta do tipo 'porque não consigo/não tenho coragem' pressupõe uma vontade prévia de fazer aquilo que se admite não conseguir e/ou não ter coragem para efectuar.

Complicado...

::quinta-feira, dezembro 07, 2006

Radar a 50%

Bom, se quisesse ser ultra-preciso teria de dizer 'a 25%', uma vez que fui apenas a um dos quatro concertos do Festival Radar, mas como desde início só pretendia ir a dois deles, acho que posso subir para os 50% e ficar por aí.

E a qual fui, e a qual me baldei?
Fui ao primeiro, ao do Stuart Staples, o (ex?) vocalista dos (fabulosos) Tindersticks. E baldei-me (por razões que me são desconhecidas), ao quarto e último, o de Cat Power (mas não faz mal, fica para uma próxima oportunidade).

Quanto ao Stuart, e ao seu concerto, tenho a dizer que gostei. Não sei bem se muito, no entanto. E nem sei bem porquê. Quer dizer, até acho que sei. Estava à espera de algo mais, e é isso que não sei dizer bem o quê.

Mais tempo, talvez. Mais pontualidade (50 minutos depois da hora marcada entrou o duo espanhol que fez, e muito bem, a primeira parte, sendo que ainda continuo a achar que foi só para o Stuart acabar de ver o malogrado Sporting-Benfica). Mais... Tindersticks!

Pronto, admito: era isso. Foi isso. Adoro a voz do senhor, no seu tom meio 'Leonard Cohen' (com o qual perguntaste se era parecido), e gosto bastante da maioria das músicas do seu albúm a solo ("Leaving Songs") que nos veio (re)apresentar, mas... ainda é pouco. E Tindersticks... é Tindersticks, ainda que a onda seja a mesma (uma onda que mexe muito cá por dentro, que emociona), e se confundam facilmente.

Queria mais, portanto. Mais música. Porque só um album (ainda) é pouco. Porque duas (três) músicas de Tindersticks é muito pouco, quando se quer ver/ouvir todas aquelas que deixaram marca. Mesmo sabendo que não era para isso que ele lá estava. Mesmo tendo terminado com o lindíssimo "Tiny Tears".

Foi bom. Muito bom, pronto. Mas queria ter ouvido, por exemplo, esta...


(Sometimes it hurts)


... ou esta...


(Travelling light)


.... ou esta:


(City sickness)


Gosto mesmo muito destes tipos, não sei se já deu para perceber. :)

::quarta-feira, dezembro 06, 2006

5 anos?

Já? Ah pois é, bebé. ("Eu não sou bebé!!!" :)

Pode ser um lugar comum, mas é bem verdade que 'Time flies when you're having fun!'.

E que 'fun' têm sido estes cinco anos. A melhor 'fun' de todas, mesmo contando com as birras, as amigdalites, as mononucleoses e todas as restantes coisas menos boas.

Sabe o Senhor lá de cima (e sabes tu também) que me tem acontecido de tudo um pouco nestes últimos anos, desde coisas Tristes e/ou Más, a coisas Muito Boas e até mesmo Espectaculares (e Incríveis, no sentido em que dificilmente creria que fossem possíveis), mas não haja dúvida que nenhuma supera esta que no dia 6 de Dezembro de 2001 se fez presente na minha (nossa) vida.

PARANS ao Bernardo, o filho mais lindo do Mundo! :)

Obrigado a todos quantos lhe/nos enviaram os Parabéns.

Para o ano há mais. Meia-dúzia!

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Uma mão cheia

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::terça-feira, dezembro 05, 2006

Faz sentido

"... bla bla bla o computador chupa aquilo, portanto, expele para fora..."

Verde, código, verde

Porque é que hoje em dia, passados tantos anos desde a introdução dos terminais de pagamento por multibanco, e com a banalização dos mesmos, ainda continuamos a ser 'advertidos' com o "verde, código, verde" em tantos estabelecimentos comerciais?

É da rotina? Será já tradição?

Não é que me irrite ou me faça grande confusão, mas fico sempre com vontade de dizer "Sim, eu sei" ou algo do género.

E porque é que não pode ser como no Brasil, apenas "código, verde"?

Parecendo que não... facilita.
Sempre é um ganho de 1/3 na operação, afinal. :)

::domingo, dezembro 03, 2006

Que série és tu?

Serás aquela que nunca perdemos, fazendo sempre todos os possíveis (e impossíveis também) por estar em frente à TV à hora certa, e gravando (ou pedindo para gravar) quando outro qualquer compromisso insiste em ser inadiável?

Serás aquela que apanhamos a meio de um zapping e nos deixamos ficar a ver, cativados, chegando ao fim cheios de vontade de não perder o episódio seguinte, mas muitas vezes apenas nos lembrando dele quando já passou, ou quando o apanhamos novamente noutro zapping, fazendo então planos para adquirir a colecção em DVD?

Serás aquela de episódios auto-contidos, em que cada história vale por si, que vamos vendo de tempos a tempos, sempre que a oportunidade surge, e sem problemas de continuidade, proporcionando-nos sempre um momento bem passado?

Serás aquela que normalmente não vemos, por não nos aquecer ou arrefecer especialmente, mas que a companhia até aprecia e quer ver, pelo que também nos deixamos ficar a ver, até porque, possivelmente, as alternativas não serão muito melhores?

Serás aquela que não pensamos nunca em ver (antes pelo contrário), e que nos leva a mudar imediatamente de canal assim que começa e/ou sempre que a apanhamos numa 'zapping session'?

Serás... provavelmente todas, mais os respectivos meios-termos e intersecções, dependendo do ponto de referência - de quem te vê e do momento particular - assim como cada pessoa será, para ti, um tipo de programa diferente.