::quarta-feira, junho 30, 2004

História

Fez-se história esta noite nesse magnífico Alvalade XXI.
Parece que o Luís, o Fernando, o Rui, e os outros cotas como eu que ainda estão na Selecção, estão mesmo decididos a aproveitar aquela que, à partida, será a sua ultima oportunidade para se sagrarem campeões com as nossas cores.

E ainda bem. Para eles e para nós, que também precisamos destas vitórias.
Basta ver a forma como têm decorrido as celebrações. O factor casa por certo que ajuda a animar os espiritos, mas penso que se nota alguma "necessidade de festejar".

Acho que já aqui o disse, mas não me importo de o repetir: nem quero imaginar a noite de Domingo, se (quando!) "voltarmos" a fazer história.

Especialmente porque na 2ª feira inicio mais 3 semanas de formação e, como formador, tenho mesmo de lá estar às 9h30!

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Vazio

Tão vazio...

Não fosse pelo bife à Marrare, pelas 5 imperiais, e pela mousse de chocolate e seria um autêntico vácuo.

Gastronomia

Não da regional, mas da internacional.
Já ouviste/leste, com certeza, as "bocas" às tapas que já comemos, ao bifes que se seguiram, e ás laranjas que hoje, se tudo correr bem, vão servir de sobremesa.

Mas e para os senhores que se seguem?
Que analogia gastronómica se há de arranjar para os checos?
Convinha que fosse um doce qualquer, ou um digestivo, para que a ordem se mantivesse correcta.

(É só certezas, já viste? Não só que vamos passar, como que será a República Checa a acompanhar-nos à final.)

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Viagens na minha terra

Santiago do Cacém, Porto, Castelo Branco.
Guarda, qualquer dia.

Ando feito um autêntico "caixeiro-viajante", de mala(s) às costas, a "passear" pelo país, para apresentar uma aplicação inglesa que a Step representa cá. E a instalar e "suportar", com sorte.

Não me desagrada de todo esta minha nova função (que não substitui as anteriores, é apenas mais uma). Dou umas voltas, conheço gente nova (ou será nova gente?), provo a gastronomia regional.

É um pouco cansativo, de facto. Mas nada de insuportável. Pelo menos com a frequência actual de uma saída por semana, em média. Quando aumentar logo falamos.

A única chatice, para já, é só mesmo o manter-me longe deste meu "querdio diário". ;o)

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::terça-feira, junho 29, 2004

Sou eu!

O Rui.
O 'Astro', como sou conhecido no meu "círculo verde", o dos escuteiros, desde os meus 14 ou 15 anos.

Surpresa! Ou não.

Já sabias, não é? Pois sim. Tá bem, abelha.
Agora é tarde. O jogo já acabou.
Já fui descoberto por todos quantos jogaram, e já os descobri a todos também.

Ainda assim, o blog continua, embora com outro nome (reparaste, certo?).
O endereço mantém-se.
Porque continua a fazer sentido, na minha opinião.
Porque continua a ser uma experiência de descoberta.
Porque esta coisa de nos conhecermos - mesmo, a sério - vai para além de sabermos o nome um do outro.

Não será a forma ideal de o fazer mas, à falta de melhor, este parece-me ser um meio válido para me dar a conhecer. A ti.
Por isso, se quiseres, fica por cá.
E se estiveres para aí virado, se tiveres tempo, dá(nos) a conhecer um pouco de ti também. Comenta. Participa. Diz qualquer coisa.

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The end

E "prontos", chegámos ao fim do jogo.
Um mês menos 2 dias. Não está mal.

No ultimo post da semana passada, 'Descanso', referi que já tinha "apanhado" quase todos os jogadores.
E, neste momento, já vos apanhei de facto a todos. E já todos me apanharam.
Ou quase todos. A única que não arriscou uma resposta foste tu, 'Orion'. Célia. Priminha.
Mas como nunca mais disseste nada...

A classificação final já é do conhecimento de todos, ou pelo menos as 4 primeiras posições. Quanto às contas dos cafés, essas hão-de seguir mais tarde.

Obrigado a ti que acompanhaste o jogo durante estas 4 semanas, e especialmente a ti, que perdeste algum tempo a jogar.

Espero que fiques por cá...

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::segunda-feira, junho 28, 2004

Fim-de-semana

38º à sombra
Era a temperatura que fazia (e ainda faz, muito provavelmente) lá no sítio onde estive este fim-de-semana.
Isto a julgar pelos "termómetros de rua", aos quais podemos dar sempre algum desconto.

Estava de facto muito calor. Muito seco.
Diz quem sabe, quem já se habituou aquelas temperaturas, que foram dos dias mais quentes dos ultimos meses.
O que não é de estranhar tendo em conta que o Verão ainda agora começou.

Kilómetros
"Mais de mil", para ir e voltar.
E outros tantos a pé, a julgar pelas bolhas e cansaço de alguns membros da comitiva.
Por becos e vielas. Por grandes avenidas. Por praças, maiores e mais pequenas.
A ver e a conhecer muitas coisas. E a reconhecer, nalguns casos.
Porque já lá tinha estado antes. Há tempo suficiente para já me ter esquecido de muito, de quase tudo. Porque foi numa idade em que os nomes dos monumentos e dos lugares não arranjam poiso fixo na memória. Recordava-me, curiosamente, de um edifício onde agora está instalada a Fnac, e no qual residia outro "armazém" cujo nome também veio imediatamente à memória (um doce para quem souber qual é). Indícios de um espírito mais consumista, a lo mejor.

Tradição
Ainda não foi desta que se quebrou. E, se Deus quiser, não há-de se quebrar tão cedo.
Pelo menos enquanto não te lembrares de ir para mais longe.
Pelo que nos contam, começou no teu dia 0, há 31 anos, e tanto quanto sei, tanto quanto me lembro, tem continuado por estes anos fora. Sem falhas.
Como diz a nossa amiga, aquela mais pequenita, estamos juntos. Continuamos juntos.
Espero que tenhas tido um resto de dia feliz.

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::sexta-feira, junho 25, 2004

Descanso

Estou a precisar. E tu também, provavelmente.
Espero que o consigas, neste fim de semana.
Espero que o tempo melhore para que possas ir à praia. Por exemplo.

Também este nosso jogo vai parar durante estes dois dias.
Pela parte que me toca, pelo menos.
Vamos considerar esta paragem como uma espécie de estágio para a última volta.
Para os últimos minutos de jogo. Para a reta da meta.

Sim, é verdade. Estou a pensar em terminar o jogo.
Na sitação actual é o que faz sentido, não achas?
De todos os jogadores que têm jogado, já só me falta descobrir-te a ti 'H' e a ti 'Timbuktu146'. Por outro lado, penso que só o 'H' ainda não sabe quem eu sou.

Isto em relação aos que já se identificaram de alguma forma, e que têm participado activamente, claro.

Quem tem estado "nas sombras", à espreita, à espera para ver o que sai daqui, vai ter a sua recompensa em breve. Dentro de uma semana, talvez. Duas, no máximo.

Mas o fim do jogo não implica forçosamente o fim do blog. Digo eu.
E tu, que dizes?

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Rule Lusitania

And another one bites the dust!

Que jogaço, não?
De coração nas mãos mesmo até ao fim!

Vivam os Ricardos, o Rui, o Luis, o Cristiano e todos os outros que nos continuam a dar estes momentos de felicidade e que nos vão permitindo acreditar que temos hipóteses de "sermos" os 1ºs em alguma coisa.

Ainda que, como dizia um dos líderes do (já?) 3º partido político português no dia das eleições, isto seja só um jogo e não a "vida das pessoas". Mas um jogo que dá, sem dúvida, um novo (e temporário) alento para a enfrentar e às suas crises.

Vamos lá cambada, todos à molhada, etc. e tal!
A final está já ali, à distância de uma... Holanda?

E querem apostar em como dia 5 há tolerância de ponto?

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::quarta-feira, junho 23, 2004

Círculos





São estes os meus círculos.
Sabes em qual deles estás?

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Timbuktu

É uma cidade histórica do Islão, no Mali, algures na Àfrica Ocidental.

É também o título de um livro muito curioso sobre um cão, narrado por esse mesmo cão, da autoria de um senhor chamado Paul Auster, de cujos escritos sou grande apreciador.
Aborda com frequência o tema da identidade, da descoberta e da perda do 'eu' (e do tu), e acaba por ser, suponho, uma das fontes de inspiração para este blog.

E é, finalmente, o teu endereço de email. Ou pelo menos parte de um endereço de email que tu utilizaste para entrares neste nosso jogo.
Enviaste-me 3 mails, sendo que ao 3º arriscaste um nome para mim, sem fundamentar minimamente a tua teoria. E chutaste a bola para o meu lado, dizendo que não vais voltar a utilizar esse endereço.

Espero que compreendas que assim não dá para jogar, amiga.
Se não falas comigo, se não me dás pistas, como posso eu descobrir quem tu és?
Como poderei sequer dizer-te se a tua suposição está certa ou não, se não vais ler o mail?

Volta, vá. Estás perdoada.

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::terça-feira, junho 22, 2004

E cá está

Uma imagem:





Este gráfico representa a percentagem de cada "domínio internet" no acesso ao blog.
Como podes ver, a grande maioria dos acessos vem de endereços não identificados com um "nome de domínio". Cerca de 80%.
Posso dizer-te, no entanto, que nesses números caem uma série de fornecedores do serviço de acesso à internet, tais como a TvCabo, a IPGlobal, a PT e a Jazztell, bem como outras empresas de outros ramos. A tua, por exemplo, também está cá!

Depois, em 2º lugar, temos a SantosBarosa com 8%, e em 3º a UCP, Universidade Católica Portuguesa, com 7%. Tu que me acedes de um destes locais és de certeza um dos jogadores mais ávidos deste nosso jogo. Não estás, no entanto, em nenhum dos lugares do pódio.
Embora eu saiba quem tu és, vistante católico. Quanto a ti, da SantosBarosa, já sei que não tens que estar necessariamente na Marinha Grande, mas continuo sem pistas adicionais quanto à tua identidade.

Depois temos acessos do BES, do BBVA, da EDS e do IPN, que constituem, cada um, cerca de 1% do total.

Surpreendentemente, já tivemos também visitas da Alemanha, dos Estados Unidos, e do Brasil. Estes ultimos até tiveram a amabilidade de nos deixar uns comentários. Mas vieram cá todos parar por acaso, certamente.

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Que giro

Já sei enviar imagens para aqui.
Não tem (quase) nada que saber.
Descarrega-se o Hello, por exemplo, instala-se, e já está! Pronto a usar. E muito fácil de o fazer, diga-se de passagem.

Querem ver?

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Músicas

Já reparaste como em determinados momentos sentes que todas as músicas que ouves têm algo a ver contigo e com as situações em que te encontras?

Momentos nos quais os Harpers e as Morrisettes, os Fonsecas e as Reginas, e todos os outros, parecem falar directamente para ti, de ti ou sobre o que estás a sentir?

Será que isso acontece mesmo, ou será que é o nosso estado de espírito que filtra automaticamente apenas o que "nos interessa"?

Ou será apenas a lei das probabilidades a funcionar, aliada à universalidade dos temas?

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::segunda-feira, junho 21, 2004

Padrões

'Eles andem aí'.
Por aí. Por aqui. Por acolá.

Os padrões com 'p' minúsculo, atenção.
Se bem que os outros, com 'P', também por aí andam, sim. E hão-de continaur a andar por muitos e largos anos, se Deus quiser.

Mas é aos com 'p' que de facto me refiro.
Aos de comportamento (á falta de melhor nome).

Já reparaste neles? Se calhar não.
Pronto, talvez tenhas reparado, ou melhor, talvez te tenhas apercebido de um ou outro.
Ou não.
Eu arriscaria dizer que provavelmente já reparaste em atitudes que se repetem, em gestos, mas que nunca te apercebeste dos padrões. Nunca juntaste as peças todas do puzzle que constiutem o padrão.
Porque, tal como acontece com os comboios, também um padrão pode esconder outro padrão.
É assim mesmo que eles são. Discretos. Dissimulados. Quase que invisíveis.

É claro que o facto de não estarmos activamente à sua procura os ajuda a manterem-se despercebidos. Nem existe, à partida, qualquer razão para o fazermos. Para quê? Não fazíamos mais nada!

Existem em vários "sabores".
Os pessoais, de mim para ti por exemplo, e os colectivos, de ti para com o grupo.
E os respectivos vice-versas, claro.
Os inofensivos, que denotam apenas uma rotina, um defeito, ou um feitio.
Os não tão inofensivos, que poderão denotar que algo não está bem.
Etc.

Geralmente só os vemos quando algo nos chama a atenção para eles. Quando algo os denuncia. Uma (in)confidência, por exemplo. Algo que se ouve sem querer. Algo que nos é explicado. Explicitado. Algo que acende uma luzinha cá dentro, que torna claro e evidente o que até então nos passava completamente ao lado.

A partir desse momento torna-se quase impossível deixar de analisar aquilo que acontece sem ser à luz dessa revelação.
Essa análise poderá ser perfeitamente inofensiva, um simples constatar de um facto, um 'ora cá está isto de novo', ou o típico 'Realmente, como é que nunca me apercebi disto antes?'.
Mas também poderá ter outros contornos, se o padrão for nosso, ou se nos afectar de alguma forma. Aparecem os 'Será que...?' e afins. Aparece a dúvida associada ao não sabermos se a tal atitude, o tal gesto, é apenas um acaso ou uma confirmação do padrão.

Eu não me preocupo muito com os padrões. Ou melhor, não os procuro.
Há um ou outro que penso ter detectado, que de vez em quando me "chateiam" um pouco, mas que até já me ensinaram um pouco sobre mim. E sobre ti, também.

Vistas bem as coisas, até podem ser parte da resposta para a nossa questão, não achas?
Para o 'Quem sou eu?'.

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Olé!

E pronto, já está.
Portugal está nos quartos de final do Euro2004.

Com muito "sangue, suor e lágrimas" (ou será "esforço, dedicação, e glória"?), a selecção conseguiu superar o desaire inicial, e dar esta alegria ao país que tanto sofreu durante aquela hora e meia, já para não dizer durante toda a semana que passou.

Assim se quebram as tradições e se calam quantos cantam vitória antes de tempo, menosprezando as capacidades dos próprios hermanos. Parece que, afinal, tinham mesmo motivos para andar nervosos.

A 3 jogos de distância do objectivo, em que cada um será uma repetição da "final" de ontem, e com a confiança e esperança reforçadas, devem andar a esfregar as mãos de contentes todos quantos têm a seu cargo a reparação das buzinas deste país.
Porque hão-de voltar a soar. Com ainda mais força e mais longamente que durante a noite passada.

E que venha a... Suiça?

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::domingo, junho 20, 2004

Amputação

Como é que cortas com algo que é parte intríseca de ti?
Como é que viras as costas a algo que te define como indivíduo, algo que contribui para fazer de ti um ser único?

Uma actividade. Um ideal. Um sentimento. Uma pessoa.

Será possível remover uma parte do teu "eu"?

E quais serão as consequências?
Continuarás a ser tu? Ou serás alguém diferente?

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N

Já não tem direito a lugar no pódio, por "desleixo", mas o café já ninguém lho tira.

E vão 4.
O cerco aperta-se.

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::sexta-feira, junho 18, 2004

TOTOLOTO!

Obrigado '*' por me teres lembrado do assunto.
Tinha os boletins guardados na gaveta, prestes a serem esquecidos.
Fui mesmo a tempo.

Descobri que fiz dois 6 e um 4!
Mas apenas juntando todos os 1 e 2 de cada boletim, infelizmente.

Ainda não foi desta, portanto.
Devo ter confundido um qualquer pirilampo passageiro com a minha estrelinha da sorte.

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Prata e Bronze

Pois é, já temos o pódio completo!

A Prata vai para uma menina, tal como foi o Ouro.
Vai para ti, '*'.

Acertaste à primeira, tal como a 'T'.
E com uma resposta muito bem fundamentada.
Nada de tiros no escuro, como outros andam a fazer, na tentativa de acertar em alguém.

O 3º lugar vai para ti, ':þ'.
Erraste na primeira tentativa, mas na 2ª foi de vez.
A confiar no que me disse um passarinho, poderás ter tido alguma ajuda para chegar à resposta, mas como isso não é motivo para te desclassificar, ganhas o Bronze.

Parabéns a ambos.
E já são dois cafés que estou a dever.

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::quinta-feira, junho 17, 2004

Liláz

Sabes como se chama aquela árvore que nos deixa as ruas de Lisboa atapetadas de liláz e com um estranho perfume no ar?

Hoje, ao entrar em Lisboa pela 25 de Abril, consegui detectar umas quantas por entre os telhados da cidade e decidi que já era altura de saber o seu nome, pois é daquelas coisas que provoca um calorzinho cá dentro sempre que aparece, na Primavera. A flor, claro. A árvore está lá sempre.

Se souberes o nome, e acredito que tu saibas, diz qualquer coisa.

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Esperançado(a)?

Pois acredito que estejas.
2-0 à Rússia, mesmo contra 10, não está mal.

E tendo em conta que nuestros hermanos só ganharam à Rússia por 1-0 (também contra 10), e que não passaram do empate com os amigos gregos, parece-me justo que se encare o jogo de Domingo com algum optimismo.

A técnica está lá. E da vontade também não se pode duvidar.
Resta saber se as saberão aplicar.

A esperança continua a ser a última a morrer.

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p.

Padrinho de alguém.
Uma semana sem internet.
Comentários com referências ao "Back to the future".
Só mais uma, vá.

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::terça-feira, junho 15, 2004

Silêncio

"No hay banda"
Hoje não produzi quase nada. Em termos de blog, claro.

Não o fiz principalmente porque quero deixar o Paco "marinar" mais um pouco.
Quero dar-te tempo para o leres e para, caso queiras, partilhares conosco a tua escolha, antes que novos posts o submerjam.

Se não o fizeres não vem daí mal ao mundo, claro.
A "história" está contada. É o principal.

Amanhã ou depois voltarei ao ritmo normal. Vou tentar pelo menos.
O calor, aliado ao efeito da gravidade, suga muita da força para escrever.

Um dia de cada vez, certo?

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::segunda-feira, junho 14, 2004

Escolhas

E tu, que farias no lugar de Paco?

Dá-nos a conhecer um pouco mais de ti, da tua forma de pensar e de sentir, escolhendo uma das opções seguintes ou, se quiseres, criando um desfecho alternativo:

a) Seguirias o teu caminho rumo à glória, desprezando todos os avisos e os sinais de "perigo";

b) O mesmo que a) mas eliminando o amigo incómodo, para jogar pelo seguro;

c) Adiarias a nomeação, por forma a poderes refletir melhor;

e) Juntavas-te ao exército Liberal, alterando assim o teu Destino;

d) Abandonavas completamente a política e dedicavas a tua vida a Deus;


(e se não sabes de que estamos a falar trata de ler o post anterior: 'Paco')

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Paco

"Paco era um homem perturbado.
Estava a poucos meses de atingir o objectivo da sua vida, pelo qual tinha lutado árduamente. Uma luta que lhe trouxera muita dor e sofrimento, mas também muitas alegrias. Uma luta à qual havia entregado voluntária e corajosamente, pois sabia que só assim chegaria onde queria e tinha de chegar.

Dentro em breve, e ao fim de anos de uma sangrenta guerra civil que havia devastado tanto o seu país como a ele próprio, Paco iria tornar-se Presidente da República. El Generalíssimo.

Soube desde muito cedo que essa posição lhe estava destinada, tal como o souberam seus pais e seus amigos, que lhe alimentaram o sonho. O conforto, o poder, a glória. E, acima de tudo, a "paternidade": Paco Martinez, o Pai da Nação.

Engrossou as fileiras do Partido (e do exército) Conservador ainda muito jovem, seguindo o exemplo de seu pai e de seus tios, abraçando desde o início a sua causa e os seus ideais com tal fervor e dedicação que logo se fez notar, e rapidamente iniciou uma ascenção meteórica na hierarquia.

Também os seus inimigos, os Liberais, não demoraram muito a conhecer, e a temer, o seu nome. Era um adversário terrível. Um estratega brilhante que, no entanto, nunca abandonva os campos de batalha, lutando sempre ao lado dos homens que comandava.
Também depressa vieram a conhecer a sua nobreza, pois era sempre o primeiro a preocupar-se com o estado de todo e qualquer prisioneiro inimigo, a cuidar para que os seus direitos fundamentais fossem preservados.

Era esta mesma faceta, esta sua humanidade, que lhe permitia manter as amizades da infância até mesmo com aqueles que tinham escolhido o "outro lado", o Liberalismo.
Amigos esses que, numa época de tréguas e de paz relativa, em que o seu destino já parecia assegurado, o convidaram para uma festa do Partido Liberal.
A ideia pareceu-lhe tão descabida que inicialmente a rejeitou por completo, embora admitisse uma certa curiosidade, uma atracção, pelos bailes e festas Liberais, famosos por todo o país pela sua alegria e espontânedade, pelo seu calor humano.

A pressão dos amigos e a curiosidade, no entanto, acabaram por levar a melhor e começou a frequentar as ditas festas. Sempre impecavelmente disfarçado, claro, com cabeleira e barba postiça, entrando e saíndo pela calada, não fosse o Diabo tecê-las. Seria o fim de tudo, se fosse descoberto.
E assim, pouco a pouco, veio a descobrir aquelas gentes, os seus loucos festejos, a sua amizade simples e sincera. E veio a descobrir também o quanto o faziam sentir-se bem: relaxado, tranquilo, sem preocupações.

Nem mesmo quando as labaredas da guerra se reacenderam deixou de participar nos bailes, nas reuniões, nas conversas à volta da mesa. Mais uma vez, a supremacia Conservadora parecia inquestionável e a vitória assegurada, muito graças a si e à sua liderança.

Percebeu, obviamente, e desde o início, que eram situações incompatíveis. E por isso mesmo, de tempos a tempos, tentava parar e abandonar por completo estas escapadelas secretas, verdadeiras traições ao seu Partido de criação. Mas quanto mais tempo se mantinha afastado, quanto mais tempo passava sem ouvir aqueles cânticos, sem sentir aquela energia, com mais facilidade cedia ao impulso de colocar novamente o seu disfarce e voltar aos terreiros e praças Liberais, com uma paixão sempre crescente.

A sua nomeação pelo Partido para o cargo máximo da nação não foi surpresa para ninguém. Estavam reunidas todas as condições para declarar a vitória sobre a oposição, que estava praticamente aniquilada, e à qual restavam apenas alguns pequenos focos de resistência aqui e ali. Era este o seu momento. Estava na força da idade e tudo com que sempre havia sonhado iria finalmente tornar-se realidade.

Perturbava-o, contudo, que a tão pouco tempo desse momento de glória, não só para si como para todo o Partido Conservador, ardesse no seu coração uma chama Liberal. Por muito pequena que fosse.
O seu melhor amigo - um Liberal, por ironia do destino - que muito tinha contribuído para a atear, questionava a sua decisão de avançar para o cargo, os seus motivos, a sua real dedicação à causa Conservadora.
A este chegou a dizer, em certo momento: 'É este o caminho que me está destinado e que eu quero seguir, sim. Hoje e desde sempre. Mas amanhã... isso ninguém sabe.' E para o amigo estas palavras, se não traíam toda a certeza que dizia possuír, minavam com certeza as fundações do compromisso que iria assumir perante o seu Partido, ao questionarem o seu futuro.

Tornou-se uma presença incómoda, o amigo. Inconviniente. A pressão constante para que abandonasse o partido, reconsiderasse a nomeação ou para que, pelo menos, refletisse mais um pouco, irritavam-no.
Sabia bem o que queria. Não podia desistir. Tinha de realizar o seu sonho e sacrificaria o que fosse preciso. Não tinha chegado tão longe para deitar tudo a perder, muito menos por algo que não conseguia, nem queria, sequer definir.

Tinha de tomar uma decisão."

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::sábado, junho 12, 2004

Desiludido(a)?

Porquê?
Estavas sinceramente à espera que contra equipes teoricamente mais fortes e muito mais motivadas que aquelas que encontraram na fase de preparação, e com toda a pressão que devem sentir por serem os anfitriões, mostrassem algo diferente, algo melhor do que o que tem mostrado até agora?

Parece-me que ainda não é desta que nos livramos do fado do matematicamente possível e da dependência dos resultados de terceiros, não é 'T'?

Ainda assim, pode ser que consigam acertar a tempo com a inclinação correcta para os remates à baliza, e perceber que tem de aparecer alguém ao 2º poste para receber os cruzamentos do Ronaldo.

FORÇA PORTUGAL!

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::sexta-feira, junho 11, 2004

Contas

Ao fim de 2 semanas de jogo, vamos lá fazer novamente as nossas contas.

Eu já consegui identificar 9 "tus" distintos.
Em 4 deles sei de certeza quem és:

- 'T', 'Wildog', 'Orion', mais a menina despistada que foi fazer uma viagem fantástica neste fim de semana.


Para outros 3 tenho fortes supeitas:

- ':þ', 'p' e '*'


Para os restantes ('N' e 'H') ainda estou um pouco perdido, confesso, embora tenha algumas ideias quanto à sua identidade.


E ainda sobras tu, que não deixaste nenhuma identificação.
Serás que entretanto passaste a fazê-lo? Será que não?
Bem que me podias dar uma mãozinha, ajudando-me a identificar eventuais comentários teus que tenham ficado por assinar. Vá lá, não te custa nada.

Por outro lado só tu, 'T', descobriste a minha identidade.
Tu ':þ', e tu 'Wildog', confundiram-me com outra pessoa.

O saldo mantém-se positivo a meu favor, portanto.

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Sorte

Hoje, e ao fim de cerca de um ano sem jogar, voltei a preencher uns boletins do totoloto. Chegou-me aos ouvidos que andam para aí uns jackpots brutais que dariam bastante jeito. Mesmo que fosse só um jackpot pequenito, já viria a calhar. Ou até mesmo um 1º prémio normal.

Mas tenho um certo receio de estar a afastar a estrelinha que estava a sentir ao falar do assunto. Superstições!


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De volta

Cá estou. O feriado já ficou para trás.
Pelo nº de visitantes que o blog teve ontem, dá para perceber que também o aproveitaste bem.

Imagino que já estejas a percorrer a tua lista de suspeitos e a riscar todos aqueles que sabes estarem fora, de férias. No Algarve, nas ilhas, onde quer que seja.

Mas será que por lá (cá?) não existirão também pontos de acesso à Internet que me permitam estar aqui?

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::quinta-feira, junho 10, 2004

Folga

Graças a Deus pelos feriados!
E, no caso do dia de hoje, a Portugal, a Camões, e às comunidades.
Espero que o aproveitem bem.

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::quarta-feira, junho 09, 2004

3

Por ultimo, no Domingo, teremos mais um dia de eleições.
Europeias, desta feita.
Parece que, mais uma vez, a vencedora vai ser a mesma de sempre.

O dia foi estrategicamente escolhido, não achas?

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2

O 2º evento começa no Sábado, às 17H, e prolongar-se-á até 4 de Julho.
O tão aguardado, e por vezes polémico, Euro 2004.

O pontapé de saída é dado pelo Portugal-Grécia.
Vamos lá ver como é que Figo e companhia se saem, desta vez.

Nós por cá, eu e tu, estaremos certamente a torcer para que cheguem o mais longe possível. Até à final, de preferência.

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1

O primeiro evento começa já hoje, aliás.

Aberta a época dos festivais de Verão com o Rock in Rio Lisboa, chega agora a vez de um dos mais antigos que se realizam por estas bandas: o SuperBock-SuperRock.
Faz este ano 10 aninhos.

Deverá ficar bastante aquém do RiRL em termos de afluência, mas não, com certeza, por falta de "cartaz", que me parece muito bom. Especialmente o ultimo dia.

Vais lá estar?

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3 em 1

É assim o fim-de-semana prolongado que se aproxima.
Cheio de eventos, de animação. Mas também de assuntos sérios.
3 eventos em 1 fim-de-semana.


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Anjos

Anjos na América. Ou, se preferires, Angels in America.

É uma série que dá às 2ªs feiras à noite, na 2.
Al Pacino e Merryl Streep, entre outros.

Apanhei o episódio da passada 2a já a meio, mas gostei muito do que vi.
E tu, alguma vez viste? Costumas acompanhar?
Será que me podes explicar do que se trata?

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::terça-feira, junho 08, 2004

And the winner is

'T'!

Boa, miúda. Foi num instante. Ainda hás-de me dizer o que foi que denunciou, assim tão cedo no jogo.

Já esperava que fosses uma das 1ªs a descobrir, senão mesmo a primeiríssima.
Porque tens um "A". Porque és uma "melhor".
Quanto ao café, e apesar de isto ser tecnicamente um empate, terei todo o gosto em to pagar.

E tu amigo, continua por cá e arrisca uma resposta, quando achares que sabes.
Sim, porque isto não acaba só porque alguém já acertou!

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Círculos

Movimento-me em vários, tal como tu, com certeza.

Não, não estou a dizer que ando em círculos.
Embora o pudesse aplicar a determinados aspectos da minha vida, de facto.

Quero dizer que tenho vários grupos de amigos, de conhecidos.
Vários talvez seja um exagero. Soa a muitos. Tenho alguns. 2 ou 3, pronto.

E sabia à partida que tu me tentarias encontrar num dos teus. Obviamente.
E como dentro desses círculos as pessoas falam entre si, mesmo de patetices como esta, era também certo que acabarias por confirmar a minha presença num determinado círculo e assim limitar as possibilidades.

Resta saber se a pessoa a quem perguntas, com quem comentas, não serei eu próprio e se a resposta que obténs não servirá apenas para te baralhar. Ainda mais?

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It's a boy!

É isso mesmo, um menino.
Parabéns a ti, que acertaste.

E tu, que inicialmente me fazias mais "sensível" do que realmente sou, não desmoralizes.
Confesso que por momentos me assustei com a possibilidade de haver (muito) mais gente a pensar como tu. Que implicações é que isso poderia ter? Medo!

Obrigado a todos por participarem.

E agora, sentem-se mais perto da verdade?
Como dizia o outro: "ela está lá fora". Ou qualquer coisa assim do género.

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Complicado

Muito complicado este dia.
Para além de tudo o mais, este desconforto tira-me também a vontade de escrever.
Não tanto a vontade como a força. Sim, é mais isso.

Tens-me valido tu, com os teus comentários.
E vale-me o aspegic, também. Acho que está na altura de tomar outro.

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Má noite

Hoje sei como a roupa se deve sentir quando sai da máquina de lavar.
Torcida. Moída. Desconfortável.
Espero não estar a chocar nada.
Pode ser que passe com um Aspegic, já que não me posso pendurar.

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::segunda-feira, junho 07, 2004

Abismo

Imagina um buraco no chão.
Com 1m / 1,5m de diâmetro. Ou mais, se quiseres.
Não importa a largura. Apenas a profundidade.

Espreita lá para dentro. Não vês o fundo.
Não importa que que seja de dia, nem que tenhas o maior e mais potente holofote do mundo. Deixas cair uma pedrita, ou uma moeda, e a única coisa que poderás eventualmente ouvir será um levíssimo "ai" quando ela atingir quem lá está em baixo.

E quem lá está mal vê a luz no cimo, e só a muito custo ouve a tua voz.
Caíu lá por acidente. Por inconsciência. Porque, se calhar, tinha mesmo de cair.
Como já tinha caído antes e como, certamente, há-de voltar a cair. É um desastrado, no fundo.

Mas, para já, vai (re)começar a subir. A ascenção é complicada, pois as paredes são muito íngremes e escorregadias. O próprio solo parece ruir, e aumentar ainda mais a profundidade.

Mas a tal réstia de luz está lá, tal como a tua voz.
A dar força, a encorajar. A puxar para cima.

E juntos hão-de conseguir.
Obrigado.

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Sondagem

Ao fim destes 6 ou 7 dias de jogo, o que é que já sabes sobre mim?
Tu tens quase a certeza de saber quem eu sou, tu pensas que talvez me conheças e tu, provavelmente, estás 'a Leste'.

Decidi, antes de te dar a próxima pista, efectuar uma sondagem sobre a mesma.
Pelo que já leste, dirias que:

Sou menina ou menino?

Responde de preferência através dos comentários, sff.
Amanhã, para além de apresentar o resultado, revelarei a resposta correcta.


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Uma semana

É há quanto tempo dura este nosso jogo.

Pela parte que me toca, está ser bastante divertido.
É uma experiência muito 'gira', esta de manter um blog.

O problema de que te falei inicialmente, a tal falha, continua presente. A da falta de inspiração. Mais pelo formato que decidi dara a este 'diário', do que pela falta de assunto propriamente dita. Porque tenho na realidade muitas coisas de que quero falar: o que vi, o que fiz, o que penso e sinto. O dia-a-dia. O problema é conjugar isso com a necessidade de escrever algo que não seja demasiado revelador. Mas que, ao mesmo tempo, mantenha o interesse. O jogo morre se não tiver jogadores, não é?

E já somos uns quantos, por aqui. Não muitos, claro. Penso que nos podemos contar pelos dedos de uma mão. Talvez duas. Se estivessem cá todos quantos receberam o meu convite, seriam precisas mais algumas para nos contar.

Claro que já tinha uma ideia de quem seriam os jogadores efectivos.
Já tinha um 'feeling' de que tu virias cá ver de que se tratava, e que tu até te atreverias a jogar.
Da mesma forma que já esperava, porque te conheço minimamente, que tu nem sequer cá viesses espreitar ou que não ligarias nenhuma a isto. Por teres mais que fazer. Por não ser a tua onda.

Ainda assim voltaria a convidar-te, não só porque não custa tentar, mas acima de tudo porque gostaria mesmo de te ter por cá. Aliás, já o fiz.

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Dá um pouco de ti

Começa hoje a já tradicional campanha de recolha de radiografias da AMI.

Ao contribuires, entregando numa farmácia radiografias que tenhas lá por casa, cumpres dois objectivos: ajudas a AMI, que ganha algum dinheiro com a venda da prata que retira de cada película, e impedes que essa mesma prata (nitrato de, na realidade) venha a poluir o meio ambiente ao ser deitada para o lixo.

A natureza e todos os milhares de beneficiários da ajuda da AMI agradecem.

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Rock

In Rio, versão Lisboa.
Acabou. Em 2006 haverá mais, ao que ouvi dizer.

Foste? E que tal, gostaste?
Diz de tua justiça.

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::sexta-feira, junho 04, 2004

Quem serás tu?

Que me lês da Santos Barosa, na Marinha Grande?

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Desafio

Querias mais animação, mais jogo, no blog?
Então toma lá.

Sabes dizer-me a que músicas me referia nos posts anteriores?

Posso adiantar-te que ao encontrares o tal "album da minha vida", também vais encontrar o título de um dos meus filmes favoritos. Onde por acaso contracenam alguns dos meus actores preferidos.

Venham daí essas respostas.

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Música

Por falar nisso, foi também ontem que aconteceu voltar a ouvir algumas das músicas "da minha vida". Todas do mesmo album, o que me leva a considerá-lo um dos albuns "da minha vida".

(Sim, acho que já tenho idade suficiente para falar das coisas nestes termos. Nas músicas, nas férias, nos amores, etc. "da minha vida")

Foi com alguma emoção que as voltei a ouvir, e com surpresa que verifiquei ainda saber as melodias e as letras de cor. Verdade seja dita, que não são assim tão antigas quanto isso e que uma ou duas ainda fizeram algum furor, no seu tempo. Ainda assim.

Da minha favorita acabei por relembrar (e reter) uma frase que nunca fez tanto sentido como agora:
"Don't need a shrink, but an exorcist"

Foi um daqueles momentos "UAU! É mesmo isto".

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Arrepios

Já te aconteceu sentires um arrepio ao ouvir uma música?
A mim já. Ontem. Ao ouvir no carro aquela música que conheço, e que canto, há anos (16, 17?).

Entra a 2ª voz: arrepio. Entra a 3ª: arrepio.
É todo o ambiente que evoca, o imaginário que lhe associo, acrescentado de uma emoção muito especial de a ouvir nestas suas novas roupagens.

Provavelmente até já me aconteceu antes, mas é algo de que não me lembro, sinceramente.



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Calúnia

Contaram-me que um determinado senhor que subiu na vida a vender caracois, esteve ontem na televisão, num qualquer programa sobre economia, a dizer umas coisas feias sobre uma das grandes empresas da nossa praça.

Já não há respeito!

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A verdade

Tenho de te confessar uma coisa.

Se ontem consegui resistir às constantes visitas ao blog, e se conto continuar a fazê-lo no futuro (por forma a não prejudicar a minha "vida normal"), foi em grande parte devido à funcionalidade, que entretanto descobri, que envia para o meu mail uma notificação com quaisquer novos comentários que aqui coloques.

Dá mesmo muito jeito.

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Pontuação

Não achas que devíamos ter uma pontuação qualquer neste jogo?
Afinal, nenhum jogo que se preze pode viver sem pontos, sem classificações.
Nesse sentido decidi atribuir os primeiros pontos deste meu jogo:

4-1

Isto deve-se ler: Prováveis 4 a provável 1.

4 para mim, claro, que jogo "em casa".
1 para ti, que pensas já saber quem eu sou. Para ti que o pensas e que já mo deste a saber, atenção. A ti, que eventalmente pensas saber quem sou mas que ainda não indicaste a tua suspeita de alguma forma, não atribuo pontos.

Se quiseres, podemos decompor isto da seguinte forma:

1-1
1-0
1-0
1-0

O primeiro (o empate) é entre mim e ti, T, que pensas saber quem sou e já me enviaste um mail com essa suspeita. Eu sei quem tu és, claro, pois tenho o teu endereço de email. És a mesma pessoa, certo?

Os outros 3 "prováveis 1 a 0", são para ti "p", "*" e "Wildog", cuja indentidade penso conhecer.
O ultimo aliás, o do "Wildog", eu diria mesmo que é um "1 a 0" confirmadíssimo. Porque eu sei quem és, enquanto que eu não sou quem tu pensas.

Confusos? Não percam as cenas dos próximos capítulos.

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Sucesso

É como qualifico o meu teste de ontem.
Que teste? O teste à minha capacidade de resistência ao vício bloguista.
Como poderás ter constatado ontem limitei a minha produção a apenas 2 "posts".
Não foi fácil. Mesmo à noite, já na cama, a vontade de me levantar e vir para aqui escrever era muito forte. Mas resisti-lhe.

De certa forma já esperava que assim fosse, pois tenho conseguido libertar-me, nos ultimos tempos, de alguns dos meus vícios de longa data (embora com uma ou outra recaída pelo meio). O que provavelmente significa apenas que não seriam merecedores de tal classificação.

Mas era um teste que necessitava de fazer, e quanto mais cedo melhor.
Não tanto à capacidade de parar, como à de controlar. De tomar as rédeas aos impulsos. De os dominar e de não ser dominado.

Não indicia nenhuma intenção, presente ou futura, de abandonar este projecto.

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::quinta-feira, junho 03, 2004

Show-off

Voltando à tal necessidade de ser lido.

Dirás que não passa de exibicionismo. Talvez seja, de facto.
Mas não o somos todos um pouco? Exibicionistas.
Uns com o carrão novinho em folha, modelo XPTO, outros com a roupinha da moda, sempre apropriada ao momento e à situação. Com o utlimo modelo de telemovel, que faz tudo e mais alguma coisa, incluindo tirar cafés. Com os relógios, um para cada muda de roupa, para nunca destoar. E por aí fora, passando pelo bronze integral em pleno Inverno, pelos empregos, pelos namorados, etc., até mim, que presumo ter algo de interesse para partilhar contigo.

E então? Qual é o problema? Se és feliz assim. 'Live and let live', já dizia alguém.

(Acredito que teremos tanto de exibicionista como de voyeur, mas isso é conversa que pode ficar para outro dia)

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Molho de saladas

De mostarda e mel.
Já provaram? Eu também não.
Mas tenho de o fazer.

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::quarta-feira, junho 02, 2004

Café

Quantos cafés diferentes já estou a correr o risco de pagar?

Um a ti 'T', outro a ti 'p', mais um a ti 'WilDog' e também a ti '*'.
4, para já.

Acho que anda por aí mais alguém, mas não tenho a certeza.

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O vício

Amigos, deixem-me que vos diga: nunca pensei que isto fosse tão viciante.

Por um lado há a escrita em si. A vontade de contar coisas, novas e velhas, de falar do que se viu e do que aconteceu. Uma vontade que vive só por si, que se basta a si própria, e que dispensa interlocutores. Ideias que surgem do nada, ou no seguimento de outras anteriores, e que apetece passar imediatamente para o "papel". Conversas que se querem iniciar ou retomar. Mesmo que sejam monólogos. O importante é deitar a ideia cá para fora. Lançar a rede à água. Não importa que volte vazia. Uma única frase, por vezes. Parágrafos inteiros, por outras.

Por outro, há a interactividade própria, e esperada, destas coisas.
Já nem falo do carácter lúdico que tento imprimir a este blog em particular, este jogo de escondidas, esta descoberta de quem somos e do que somos um para o outro.

Falo sim do impulso que me leva, a toda a hora, a ir verificar quantos visitantes já tive, quantos comentários novos já foram feitos. É terrivel.
Não vale a pena tentar negá-lo ou dissimulá-lo. Se não esperasse, se não desejasse, por muito pouco que fosse, que me lesses, não dava vazão a esta necessidade por aqui, por estes meios. Trataria de arranjar um diário tradicional, com ou sem cadeado, onde poderia escrever a qualquer hora, em qualquer lugar, sem qualquer dependência destas coisas de teclados, monitores, linhas de internet, etc...

É melhor aprender já, no ínício, a moderar estes impulsos antes que se tornem incontroláveis. Até porque tenho, efectivamente, outras coisas para fazer.

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Ontem (2)

Foi dia da criança.
Só me apercebi disso já depois do almoço.
É daquelas datas que começou a passar ao lado a partir do momento em que deixei de receber a prenda da praxe.

Ia escrever "a partir do momento em que deixei de ser criança", sim.
Mas contive-me a tempo. Porque é verdade que nunca o deixei de ser completamente. Penso que é algo que acontece a muita gente.

Não acontecerá, infelizmente, a todos. A maioria, se calhar, faz por eliminar a criança, trancando-a num qualquer quarto recôndito do seu ser, na ânsia de ser adulto, de ser "tudo" o que pretende e que se espera que seja.

Tal como há a quem aconteça o oposto. Aqueles que nunca crescem, em quem as proporções criança-adulto não se alteram como deviam ao longo do tempo, e a criança domina eternamente.

Como em tudo, será uma questão de encontrar o equilibrio certo.

Diz-me uma coisa, tu pai ou tu mãe, ou tu madrinha ou tu padrinho.
Aproveitaste o dia de ontem para pensar no tu-criança ou limitaste-te a cumprir o ritual das prendas para os pequenos?

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Prémio(s)

Não tinha pensado nisso, admito.
Pelo menos em termos materiais, digamos assim
O jogo em si, a participação, a eventual descoberta, esses seriam os prémios.

A "certeza da amizade mútua" que referes, também é uma hipótese, claro.
Embora a vitória no jogo não nos coloque automaticamente em qualquer posição específica da tal escala de amizade. Pode significar somente que tu és mais perspicaz que os outros ou que uma eventual pista (ou deslize) apenas faça sentido para ti.

Mas, se quiseres, podemos dar outra vida ao jogo.

Passa a valer um "café", a descoberta.
Com a condição de ser mantida em segredo, i.e., enviada apenas para o meu mail e não revelada a mais ninguém.

E tu? Quando é que começas a assinar os teus comentários?

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Ontem

Voltei a andar de metro. Não tinha saudades, confesso.
Faz-me alguma confusão o "luxo" das nossas estações, especialmente quando contrastado com a sua funcionalidade.

As novas cancelas já avariadas.
As filas que se formam para entrar ou sair, porque o passe/bilhete não é reconhecido na 1ª leitura.
As bilheteiras, ora encerradas ora sobrelotadas (foi início de mês, há que dar o devido desconto).
As enormes escadarias de mármore, vazias. A única escada rolante, a abarrotar.

Mas realmente, até dá gosto lá estar.
Amplas. Bonitas. Vivas.
Não têm nada a ver com as minhas recordações das estações de outras redes, de outras capitais.

Passei na do Oriente, facilmente uma das minhas preferidas.
Pela zona da cidade a que nos dá acesso.
Por todo o seu design "futurista", com um cheirinho a ficção científica.
Pelos paineis que a enfeitam. Por um em particular.
Pela feira na qual desaguamos ao subir do subsolo.

Talvez lá volte, em breve. Ao metro. E ao Oriente, também.

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Amigo

Compreendes, espero, que uso o termo com alguma liberdade, na tentativa de abarcar não só a ti, minha grande Amiga, mas também a ti, meu amigo, e mesmo a ti, meu "velho conhecido".

Sei que algumas pessoas (tu, se calhar) usam esta palavra com algum cuidado, não a atribuindo a qualquer um com quem se relacionem, mesmo que de uma forma muito amistosa, e assim fazem uma clara distinção entre os amigos e os simples conhecidos.

É uma distinção que compreendo, e que de alguma forma também já adoptei para mim. Sem cair nos extremos, contudo. Não sou como o dono do café onde tomo o pequeno-almoço, que ao fim 1 ou 2 semanas já nos trata por "minha grande amiga" ou "meu bom amigo", mas também não reservo o termo apenas para os "grandes e verdadeiros Amigos" (de longa data, eventualmente).

Nesse sentido, posso dizer-te que se aqui estás por via do meu convite inicial então é porque estás num dos patamares acima do de "conhecido", num dos vários degraus na minha escala de amizade. Provavelmente nunca o demonstrei. Provavelmente até já disse/fiz coisas que te dão motivos para pensar o contrário. Mas... estás cá.

E quanto mais acima estivermos na escala um do outro (porque estas coisas nunca funcionam num só sentido), mais fácil será para ti descobrir quem sou, e ganhares o jogo.
Por aquilo que conheces dos meus sonhos, das minhas ideias, da minha forma de me expressar, do meu quotidiano.


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::terça-feira, junho 01, 2004

Bidireccionalidade

Não sei se já te apercebeste, mas este meu jogo acaba por poder ser jogado nos dois sentidos. Em todos os sentidos, aliás. Tipo, "todos contra todos".

Da mesma forma que te perguntarás quem sou, também eu já me interrogo sobre a origem dos dois comentários que já tiveram a amabalidade de me deixar.

E sobre os visitantes que entretanto já tive, claro.

Pelo que já consegui perceber, apenas os utilizadores registados poderão aparecer como outra coisa que não "anónimo". Não deve ser o teu caso, certo?

E se passasses a assinar os teus comentários com um qualquer nickname?
Desta forma mantens o anonimato, se o pretenderes, mas passas a dar-me (e a outros) uma forma de te seguir no tabuleiro.

Que me dizes?

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Respondendo

Serei algum desses?
Talvez seja, sim.

Apenas não me beijo de boa noite, suponho.

Do trabalho, da sua quantidade, não me queixo. Muito.
Podia ser melhor, claro.
Mas podia ser pior. Bem pior.
Hoje em dia vê-se cada coisa!

Diria que, como tudo na vida, imita os interruptores.
Umas vezes para cima e outras para baixo.

Quanto aos amigos... não sei, diz-me tu.

E como é que se passa contigo, para além de mim?
Conhece-los? Conhecem-te?

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O motivo

Tudo isto porque sempre achei que não tinha nada para dizer ao mundo, pelo menos neste formato, e quando (finalmente?) caí na tentação de criar o meu próprio blog, achei que seria mais divertido fazer disto um jogo.

E tu, o que pensas disto?

Tu, anónimo, que já começaste a jogar, ou tu, amiga, que me respondeste logo com um mail a alinhar.

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Dia 2

E a inspiração insiste em não chegar.

Começo a ter aquela sensação de estar a "perder o pé".
O que não é lá muito bom, especialmente quando ainda se está tão perto da praia.

Acho que vamos descobrir juntos se sei nadar ou não.

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A segunda

É também mais ou menos evidente, como a primeira.

É a possibilidade de descobrires já quem sou, e publicares a tua resposta aqui, no próprio tabuleiro de jogo, em vez de me a enviares por mail.

O que acabaria de imediato com o jogo para todos os outros "tus".
Ou não.
Dependenderia, suponho, da minha confirmação da resposta.

Mas ainda assim...

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