Etiquetas: Verão

Cinturão amarelo!

Kiiii-Yaaa!!!

Ou lá como é... ;)

Manhã de Quarta-Feira da semana passada.
Tróia.

Tenho ideia que pouco tempo teria passado desde que tínhamos chegado, e de andarmos ainda a instalarmo-nos.

Andava eu 'cá por baixo' com o B e sua Madrinha, quando ouvimos sua Mãe a chamar lá do alto:

"Hey malta, vejam quem também está cá!"

Era a CC - lobita da 51, e ex-colega de Externato do B - com os pais e irmãos mais novos!

- B, já viste?
- Onde? Quê? Ah... só isso?
- Só isso? Então isso diz-se de uma amiga?
- Oh... ainda se fosse um cãozinho. Ou dois, ou três. Quatro não, que tinha medo...

Lá em cima, enquanto procurávamos um buraco no qual nos enfiarmos, os pais C desculpavam-'nos' com um "Pois, é rapaz...".

;-)

Ouvi hoje na rúbrica 'Sinais' da TSF (também ouço, de manhã, intercalada com a Radar) que o ex-Beatle (Sir) Paul McCartney lançou ontem uma campanha de 'Segundas-feiras sem carne', com o objectivo de lutar contra o aquecimento global, através da redução das emissões de gases associados à criação de gado (vacas, porcos, ovelhas, etc.).

"Como é que é?", perguntas tu.

É assim mesmo. A vaquinha também arrota, afinal, e solta os seus punzitos (ou 'pôs', consoante o grau de afectação).

Segundo a Greenpeace (tipos suspeitos nestas coisas, eu sei), a produção de 1 kilo de carne emitirá tantos 'gases de efeito estufa' como uma viagem de 100 kilometros de um avião (não sei bem de que tipo, no entanto).

Já a FAO (ONU), por seu lado, afirma que o gado é responsável por cerca de 18% do total das emissões destes gases, um valor superior ao do parque automóvel mundial!

E segundo as contas de quem as sabe e/ou se dá ao trabalho de as fazer, que terão convencido Sir Paul McCartney (não sei se isto será um grande feito, dado que ele já era vegetariano), prescindir de comer carne um dia por semana poderá fazer alguma diferença para melhor.

Maior ou menor que não deixar televisores e afins em stand-by, ou não deixar as torneiras a pingar, entre outras coisas que qualquer um de nós pode fazer no seu dia-a-dia, já não sei dizer.

Mas sei que é mais uma daquelas coisas que não me custará pelo menos tentar incorporar nos hábitos e gestos do dia-a-dia com os quais (gosto de pensar que) contribuo para um melhor ambiente.

Nem me parece que vá ter grande dificuldade em fazê-lo - se é que já não o faço, ainda que involutariamente - dada a minha dieta actual, na qual o peixe (ou a carne branca) está presente com alguma regularidade (no refeitório da ANA, por exemplo, na secção de grelhados costuma haver dourada e salmão 'daqui'), e em que o jantar 'à séria' acontece apenas a espaços.

Tal como o Fernando Alves da TSF, no entanto, que também decidiu alinhar (entre outros mais ou menos célebres), reservo-me o direito de não fixar o dia na Segunda-Feira, optando por uma solução mais volante, ao sabor dos apetites da semana.

E tu, alinhas?
Na pior das hipóteses, mal não te fará.

Etiquetas: Sinal contínuo

São estranhos estes dias, com aquela sensação matinal de não se saber muito bem em que parte da semana estamos, se no início, se no fim.

Isto, claro, para quem está a trabalhar no intervalo entre os dois fins-de-semana, o real (que começa amanhã) e o improvisado (que acabou ontem).

Para quem está de ferias a aproveitar a 'ponte', a sensação será certamente outra.

Não me estou a queixar, nada disso, apenas a constatar a desorientação que estes dias provocam. Até porque é nestes dias que eu gosto de andar por Lisboa: 12 minutos de casa ao aeroporto, quem me dera que fosse sempre assim!

A desorientação que refiro no meu caso acaba por ser mais leve, pois não aproveitei o 'fim-de-semana improvisado' por inteiro, tendo regressado ontem de manhã de Tróia (onde passei a 4ª feira em óptima companhia), para dar uma perninha de umas horas no trabalho, e uma mãozinha (duas, melhor dizendo, a juntar às apenas outras oito que responderam à convocatória) nas desmontagens finais da Feira Medieval.

O fim-de-semana real, no entanto, conto aproveitá-lo ao máximo, seguindo já hoje ao fim do dia de volta para Tróia, na companhia das amigas nortenhas que vêm visitar a malta e passar estes dois dias connosco.

Tróia, diga-se, está um espectáculo, (quase) terminadas que estão as obras de 'renovação'. Um espectáculo caro é certo - em termos de compra/arrendamento(?), porque o ferry continua 'em conta', tal como os petiscos nas tascas dos arredores, ou até mesmo as refeições no restaurante do golf! - mas um espectáculo.

Vale bem a pena ir lá passar um dia na praia, aproveitando para dar uma voltinha de bicicleta pelo empreendimento. De bicicleta ou de segway, sendo possível alugar de ambas as espécies de veículos por lá. As primeiras a 12€/hora, e os segundos a 12€/meia-hora (20€/hora).

Bora? :-)

Etiquetas: Praia, Tróia

... (quantos ao certo não sei, mas pelo menos seis já passaram de certeza) voltei a ganhar qualquer coisa em 'concursos' da rádio.

Yay! :-)

A rádio foi a Radar, mais ou menos evidentemente.

O 'concurso' não passou de uma corrida onde se apuravam os 10 primeiros a ligar para o estúdio, não obrigando nem a trautear uma qualquer canção, nem a responder a uma pergunta sobre o tema. Só ligar e dizer o nome. Simples.

Da primeira vez que liguei estava impedido.
Da segunda, chamou, chamou, mas ninguém atendeu.
Da terceira - já estava eu a pensar que haveria de estar impedido, como sempre me acontece nestas situações - chamou, chamou... e alguém atendeu (não me pareceu que fosse a Inês Menezes, mas também não faz diferença).

O prémio... um bilhete duplo para a ante-estreia do filme 'Shotgun Stories', logo às 21h45, no King.

Bilhete duplo = dois bilhetes.

Ou seja, um para mim, e um para... não, para ti não, pois já tens outros planos... portanto... deixa cá ver... hum...

Etiquetas: Sinal contínuo

Com a 1ª das 3(?) campanhas eleitorais deste ano a chegar ao fim, e o 1º dos 3 actos eleitorais aí à porta, tenho a confessar que mais uma vez, infelizmente, tudo me passou um pouco ao lado.

Tudo não. Quase tudo.

Passou-me o essencial - também porque não o procurei - que é o projecto de cada um dos partidos candidatos para esta coisa que parece estar tão difusa e distante no espírito da maioria, a que chamamos União Europeia.

Não me passou ao lado, e também infelizmente, a 'peixeirada' (não me apetece procurar um termo mais brando) em que estas coisas geralmente se tornam, especialmente entre os ditos 'grandes', preferindo-se trocar acusações e insultos em vez de ideias, não tendo esta sido excepção.

Também não me passaram ao lado os cartazes (em bom rigor até passam, quando vou no carro), que me despertaram a curiosidade em relação a alguns aspectos.

Antes do início oficial da campanha, por exemplo, o candidato do centro-esquerda (que o B acha parecido com o seu oftalmologista, e o Bruno Nogueira com o Pai Natal) estava omnipresente nos cartazes do novo partido que representa, tendo desaparecido de cena por altura do 1 de Maio, e daquela cena vergonhosa numa das manifestações do dia. Coincidência? Não sei.

Sei que entretanto regressou às bermas da estrada, mas desta feita acompanhado por alguns dos demais candidatos do partido, em jeito de guarda-costas. Mesmo em versão cartaz, não há nada como jogar pelo seguro, suponho, especialmente depois de um má experiência como a referida.

A este respeito reparei que à esquerda todos os candidatos se apresentam ou acompanhados de outros membros da sua lista, ou do líder do partido. A direita, por outro lado - seja a central, seja a mais vincada - aposta nas individualidades, sempre a solo. Quererá dizer alguma coisa?

Em relação à direita mais central cheguei a pensar que não iria colocar o seu cabeça de lista a mirar-nos da beira da estrada, mas afinal este estava só à espera do início oficial da campanha para se nos apresentar, em substituição da líder.

Achei curioso o cartaz em que aquele nos diz que coloca 'as famílias portuguesas acima das famílias políticas'. Não tanto pelo conteúdo, com o qual concordo em absoluto, mas pela forma: estrelas amarelas sobre fundo vermelho. Simples coincidência, ou um subtil e inteligente reforçar da mensagem?

Já um pouco mais à direita, e no cartaz inicial, o candidato olha(va) de cima para os seus eleitores, numa pose que me pareceu pouco... simpática, digamos.

Achei alguma graça, no entanto, ao slogan do 'não andamos a brincar', que senti surgir da necessidade de contrariar alguma ideia pré-concebida derivada do facto do cabeça de lista ser (ou aparentar ser) o benjamim dos candidatos, e ainda dado a brincadeiras. Os novos cartazes entretanto colocados, contudo, com o grande plano do dito cujo no qual se pode vislumbrar uma ruguita aqui ou ali, e um ou outro cabelo branco, ajudam a corrigir um pouco essa ideia.

Enfim... mais do mesmo, não é?

Ainda assim, não deixes de ir votar no Domingo.
Nem que seja em branco.

A segunda do 626 de Linda-a-Velha.

No próximo fim de semana (6 e 7 de Junho), num Palácio dos Aciprestes perto de ti.



Aparece.

Pode ser que seja desta que me apanhas de collants ;-)

Etiquetas: Scouts

Não sei o que andei a sonhar esta noite - o que não é muito normal, dado que até me costumo lembrar do que ando a fazer enquanto durmo - mas para o que quer que tenha sido devia ter aquecido antes, no sonho ou fora dele.

Assim talvez tivesse evitado a cãibra que me deu a meio da noite na barriga da perna esquerda, e que ainda aqui anda a chatear-me.

A ver se hoje me lembro de não repetir a façanha...

Não fui verificar se está tudo bem preso com 'super cola 3' ou algo do género, mas...

... para deixar de beber café. Nas máquinas automáticas, pelo menos.


Sim, é um 'prego', ou parte de um agrafo (daqueles industriais), ou algo do género.

E não, não sei como é que foi lá parar (já estaria no copo? partiu-se de algures dentro da máquina?).

Sei apenas que me safei de um indesejado piercing na língua (ou pior!), e que nos EUA estaria muito provavelmente a caminho de uma choruda indemnização!

Ontem voltei ao cinema, desta vez para ver (finalmente!) o novo 'Star Trek'.

"Ah e tal e não sei quê não é muito a minha cena etc"

Pois, eu sei. A Ficção Científica está longe de ser uma 'cena' consensual, e é um tema para o qual é tradicionalmente difícil formar grupos grandes (mais de 4, vá) para uma incursão ao cinema.

Ontem não foi excepção, com apenas 3 convivas (sendo eu o pau-de-cabeleira :), muito embora se possa também atribuir parte deste absentismo à onda de bebés e viagens de férias que por aí grassa nestes tempos.

Há 15 dias, para o 'Anjos e Demónios'-convertido-em-'Sinais do futuro'-à-última-hora-porque-já-só-havia-bilhetes-para-a-primeira-fila, por exemplo, sempre éramos uns 5 ou 6 (não desgostei nada deste último do Nicholas Cage, pese embora o desagrado generalizado dos restantes membros do grupo com o final do filme... e o próprio Nick Cage).

Sobre este 'Caminho das estrelas' rejuvenescido (a 'prequela' dos anteriores, se quisermos) tenho a dizer-te que gostei bastante.

Não só pelas memórias que evoca da série de TV da qual era fã - da original, dos tempos de ainda mais puto, pois as seguintes, do Picard e companhia já não encantaram da mesma forma - mas também porque acaba por ser um filme de FC (que é uma das minhas 'cenas', efectivamente, ainda que atrás da Fantasia) muito bem conseguido, com um muito bom equilíbrio entre a ficção, a 'ciência', a acção e o (bom) humor, sempre presente.

Para fãs? Sem dúvida, e creio que nem mesmo os mais fundamentalistas ficarão muito chocados. A música final, a original, há-de acalmar os mais indignados, certamente.

Para os não-fãs? Também, com certeza, pois na pior das hipóteses será um daqueles filmes que 'vê-se bem'.

O pior do filme acaba por ser mesmo a tradução.
Se no título conseguiram manter-se fiéis ao original (tal e qual), lá para o meio saltam 'à vista' umas... falhas de interpretação, digamos, de entre as quais retive esta 'tradução' de uma das falas do Spock (o Novo):

De "... Earth is the only home i have left..." para "... a Terra é a única casa que abandonei...".

Brilhante, não achas?