::segunda-feira, março 31, 2008

O casamento da minha melhor amiga

Era o título de um filme de há uns anos com a Julia Roberts e a Cameron Diaz (entre outros).

O título não era bem este, pois mudava o género (da sujeita), mas o que interessa é que se aplica ao caso em questão. Mas só o título, atenção, porque o argumento, esse, já era mais complicado :)

E sim, uma das melhores amigas, não desfazendo (em ninguém).
Aplica-se à mesma, e pronto.

Foi no Sábado, e já é tarde que venho falar dele, mas o 'mais vale tarde que nunca' é daquelas máximas que gosto de fazer minhas.

E o 'nunca' não poderia mesmo ser, especialmente depois de:

- ter sido seleccionado para o cast da surpresa que os seus 'best of' prepararam, e de não ter comparecido nas rodagens da mesma (por motivos de força maior, atente-se).

- ter vindo embora, praticamente arrastado por um B a cair de sono, sem ter assinado o 'guest book' disponibilizado para o efeito (não surtiu efeito a minha subtil tentativa de o arrancar das mãos de alguns dos tais 'best of' que o açambarcavam na altura).

- ter deixado passar mais um casamento sem dançar com a moça (desperdiçadas que foram as 3 ou 4 oportunidades anteriores) por ter saído praticamente no início do 'baile'!

Bom...

...

Opah...

Isto de ser um macho latino tem das suas desvantagens... como na hora de falar sobre as coisas que nos tocam e emocionam...

Porque foi efectivamente emocionante ver-te caminhar para o altar pelo braço do teu pai, e deixar-me contagiar pela tua alegria no momento em que proferiram os vossos votos...

Um homem com barba menos rija teria vertido uma lagrimita, certamente... :p

Amiga...

Acho que não vale a pena deixar aqui votos e desejos disto e daquilo, pois tenho a certeza que vais alcançar tudo o que desejas, e ser tão feliz quanto mereces ser.

Ou não fosses tu uma das poucas pessoas que conheço que tão bem sabe fazer por isso... always looking on the bright side of Life!

:D :D :D

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::terça-feira, março 25, 2008

Por falar(es) em café...

Ontem (re)decidi (re)largar esse vício, ou pelo menos diminuir o consumo ao mínimo necessário para manter a tensão em níveis aceitáveis.

A um café por dia, nomeadamente, se não menos.

A seguir ao almoço, por exemplo, que costuma ser uma hora do dia fatal para a minha capacidade de me manter acordado.

Ou de manhã, para arrebitar, mas diluído numa 'meia de leite' ou num galão.

Não, não estou com nenhum problema de tensão nem nada que se pareça.

Faço-o apenas porque é daquelas coisas que não me traz realmente grande benefício, acabando por ser aquilo que vai sendo: um vício.

Dado que até venho de 6 dias em campo sem um único café (mentira, bebi um à ida, mas porque estava a conduzir com apenas 4 horas de sono em cima), agora nem deve custar muito (e não está a custar, de facto).

E assim, quando efectivamente precisar, até pode ser que faça efectivamente efeito, que é coisa que já não vai fazendo.

Só vantagens, portanto.

Já cá cantam

Literalmente, (os álbuns novos d)estas duas senhoras:





Para esta última (Rita Pereira, de seu nome, colaboradora regular do David Fonseca), este novo álbum é mesmo o primeiro, tendo sido eleito (em alguns círculos) como a 'revelação de 2007' cá para as nossas bandas. No meu (círculo) foi-o de certeza, e já há algum tempo que aguardava pela sua edição.

'Dream on girl' indeed. Mas que não se fique pelos sonhos, e que os trate de concretizar.

Quanto à primeira, Miss Chan Marshall, a cujo concerto na Aula Magna não assisti em finais de 2006, bom, digamos que não vou repetir o (não) feito.

Sim, confirmo, já comprei os nossos bilhetes para 26 de Maio (no Coliseu, desta feita)! :)

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::domingo, março 23, 2008

E amanhã...

... depois de 6 dias de arrasar para as bandas de Montemor-o-novo (mais concretamente aqui), continuados com um pulinho ao Algarve para visitar os Avós e a Tita do B, volto ao batente, tanto na STEP (onde o 2º trimestre se avizinha com trabalho a rodos), como nos Scouts, com 3 reuniões nocturnas nesta semana, para abrir a pestana (olha: rimei!).

Só de pensar em tudo o que me espera fico cansado, e a ansiar pelas próximas férias (que só chegarão lá para Julho).

O que vale é que a semana até promete passar depressa, com a perspectiva do casório no Sábado. Não é, Amiga? :)

::quinta-feira, março 13, 2008

Que semanas!

Sem terem nada de extraordinário, tirando o actual pico de trabalho com os dias de 13 e 14 horas, com algumas corridas de um lado para o outro a apagar fogos; a preparação para o acampamento de Agrupamento na qual não me tenho envolvido tanto como gostaria/deveria; o Conselho de Núcleo ao qual me baldei e a reunião de Departamento de Iª que 'consegui' adiar; as chatices pessoais (entre as quais os tais 'risquinhos' no carro e as 'brincadeiras' telefónicas), e...

Ok, reformulo.

Têm sido 2 semanas um pouco fora do normal - mesmo considerando o meu conceito de normal - com algum excesso de... tudo!, que me deixam a sentir a cabeça no limite da sua capacidade (e as costas também, aqui mais para cima perto do pescoço, do lado direito).

Coisas boas também as houve, claro, até mesmo muito boas, e se não fosse por isso estaria muito mais 'desesperado', acredito.

O último fim de semana, por exemplo, passado no campo a ajudar na construção das infraestruturas para o acampamento, foi muito bom, e ajudou, senão a aliviar alguma pressão, pelo menos a desanuviar um pouco (mesmo considerando as noites de Sábado e Domingo a trabalhar).

Outra das coisas boas, apesar da canseira que se adivinha vir a ser, é a perspectiva de daqui a dois dias voltar para lá, e passar a semana acampado num local onde há sinais de trânsito destes:

::segunda-feira, março 10, 2008

Cabrões, procuram-se

Dois, em concreto, ou duas (seja qual for o feminino do termo), ou talvez mesmo mais (de um ou de outro género), responsáveis por (e por ordem decrescente de enormidade da cabronice):

- ligarem para casa dos meus pais, na 6ª à tarde, a darem a notícia de que o filho acabara de falecer, devido a um atropelamento;

- riscarem o meu popó de um lado e doutro, presumo que quando o deixei ontem à noite em frente à SIC (mas admito que pudesse já estar e que não tivesse dado por isso);


Ó que filhos da puta, pá!!!

::sexta-feira, março 07, 2008

Comas ou não comas

Ali no 'open space' do lado, o destemido team leader discute qualquer coisa com os seus sequazes, lançando a determinada altura para o ar a seguinte pergunta:

"Isso é entre àsperas?"

"Àsperas?" - perguntei-me. De que estarão para ali a falar? Da casca de algum fruto ou de cuidados com a pele para o homem moderno?

A dúvida, no entanto, desfez-se quase de imediato:

"Ou é entre plicas?"

Falam de código, portanto. Ou algo relacionado.

Lembrou-me este episódio de um outro, que ainda hoje me faz rebolar a rir, noutro cliente, com outro leader, durante uma reunião com um nosso parceiro inglês:

"bla bla bla and so on and so on... between asps, of course..." - sendo estas "asps" acompanhadas do respectivo gesto com os dedos que as pretende simbolizar.

Enfim, engenheiros... :p

::quarta-feira, março 05, 2008

O presságio

Saía de casa, enfiando cada telemóvel em seu bolso, quando lhe ocorreu que antes de trocar o 91 anterior pelo actual, costumava andar também com o respectivo auricular para trás e para a frente.

Tinha-se habituado realmente a usá-lo, de tal forma que passara por 3 modelos diferentes (ao primeiro partira-se-lhe o 'clip' que o segurava à orelha, e o segundo era manifestamente 'fraco de ouvido'), e esta súbita constatação de que agora nem se lembrava onde o teria deixado pela última vez, deixou-o um pouco surpreendido consigo próprio. "Nalguma gaveta, debaixo de papelada" - pensou.

Saíu para a rua, de portátil a tira-colo, e foi à sua vida, não pensando mais no assunto.

Apanhou o miúdo em casa da mãe, onde aproveitou para reforçar o pequeno almoço com uma banana e uma fatia de papaia com limão, e foi levá-lo à escola, como fazia todas as manhãs.

A caminho do destino dessa manhã, apanhado no trânsito para entrar na 2ª circular, lembrou-se que não tinha respondido ao pedido que um dos seus colaboradores lhe tinha feito no dia anterior, acerca da possibilidade de sair mais cedo (do cliente) no dia seguinte, para ir participar numa conferência técnica qualquer.

Tinha-se esquecido completamente do assunto, e agora interrogava-se se o rapaz ainda iria a tempo de se inscrever. Decidido a não adiar mais o assunto, por medo de que este se perdesse novamente por entre os stresses do dia, e aproveitando o pára-arranca da fila, pegou no telemóvel e ligou-lhe.

Quase no fim da conversa, apercebeu-se de um carro a aproximar-se pela sua direita. Mais um chico-esperto a tentar meter-se o mais à frente possível ou...

"WOOOOP!"
"Siga a nossa viatura, se faz favor." - disse-lhe o agente da polícia, pelo megafone.

E ele seguiu, bem mandado que é.
E pagou os 120€ da lei, bem contra-ordenado que foi.

E no final de tudo, seguiu sorrindo, pensando que podia ter sido bem pior.
Se o senhor agente tivesse decidido implicar com o facto de andar apenas com uma cópia do contrato de leasing, em vez das duas que manda a lei, por exemplo.

Feitas bem as contas, ainda foram 249€ (e uns cêntimos) que poupou!