Há coisas que nunca mudam - I
O almoço estava marcado para as 13h, nas Amoreiras. Era o compromisso possível, o 'meio caminho', entre os elementos do grupo que estavam na outra ponta de Lisboa, e os que se encontravam ali para as bandas da 4ª saída da A5 (no sentido Lisboa-Cascais). Desta forma conseguiriam juntar o grupo todo, ao invés dos mesmos 3 de sempre, que normalmente se encontravam para almoçar algures pelos arredores da tal saída da A5. A conspiração do momento exigia o máximo de presenças (devendo estar presente até mesmo o elemento mais ausente do grupo), pelo que, desta feita, tudo fora combinado com a antecedência suficiente (de véspera), por forma a garantir o consenso. Quarenta minutos antes da hora combinada, e a vinte da hora que tinha estabelecido para saír para o almoço, ele, lá na outra ponta de Lisboa, recebe o sms: "Não queres vir tu aqui aos arredores da 4ª saída da A5 (sentido Lisboa-Cascais), em vez de irmos nós para aí metermo-nos no trânsito de Lisboa etc etc etc?". "Não, obrigado. Amoreiras." - respondeu, laconicamente. Etiquetas: Da imutabilidade dos seres
Just Rubbish Baby
Just Rubbish from his Brain. Ou pelo menos é o que ele diz. Eu cá acredito que saia mais do que o anunciado 'lixo', e já lhe cedi um espacinho na barra dos links ali à direita. Fico atento... :)
As notícias
Chegaram de partes distintas (e praticamente desconhecidas entre si, embora já se tenham cruzado à 'minha volta' por uma ou outra vez), com duas ou três semanas a separá-las. Pese embora a distância espacial e temporal, une-as não só o facto de serem ambas Boas notícias (daquelas Muito Boas), mas também o próprio teor (eventuais diferenças de géneros à parte). Este está a ser um ano mesmo muito especial, para o meu círculo de Amizades, não haja dúvida. E o próximo ano, claro, e neste(s) caso(s) em concreto, promete sê-lo muito mais ainda! :-) O quê? (não está assim tão críptico, ou está?) Porquê? (porque sim.) Como? (se com essa idade ainda não sabes, não sou eu quem te vai explicar!) Quando? (já disse...) Quem? (ora... ele e ela, claro) Etiquetas: Felicidade
Bom, bom...
... era o tempo aguentar-se assim mais quinze dias, por forma a não estragar o acampamento de apresentação da Alcateia, no 2º fim-de-semana de Novembro. Melhor ainda - porque a chuva não só é própria desta altura do ano, como faz mesmo falta - era aparecer agora o mau tempo, manter-se por cá durante uma semana e pouco, e voltar a dar lugar ao tempo bom por altura do acampamento, e do tradicional Verão de S.Martinho. Será pedir muito? Talvez com um pouco de magia... ;-) Etiquetas: Scouts
Destruir depois de ler
Cheguei a pensar, antes de ir ver, e à luz de algumas das críticas lidas, que o título mais apropriado seria "Destruir depois de ver", ou até mesmo "antes de ver", pelo que não ia com as expectativas muito elevadas quando o fui (fomos) ver na passada 2ª. Não foram, no entanto, e com certeza, essas 'baixas expectativas' que me levaram a gostar tanto do filme, pois no limite fariam com que não saísse da sala muito desiludido. Não foram, igualmente, os 'ataques de gargalhada' dos vizinhos do lado, embora esses tenham, sem dúvida, contribuído para o entretenimento geral... ;) Talvez seja um filme 'menor' dos irmão Cohen, talvez viva um pouco às custas do seu elenco de luxo (mesmo!), talvez não sobreviva a uma análise crítica de um cinéfilo 'à séria'... não me interessa muito isso: eu gostei muito do filme - que para mim é para "Conservar depois de ver" - e recomendo (em particular a quem costuma partilhar o meu gosto nestas coisas ;). Etiquetas: Cinema
Um início de dia diferente
Não tanto pela hora de acordar, que se manteve pelas 7h, mas pelo facto de às 8h25m já estar no Instituto Superior Técnico, à procura do Pavilhão de Matemática (à direita de quem entra pela Alves Redor, já agora). Mais ainda, e especialmente, pela circunstância de, pelas 9h, me encontrar sentado 'lado a lado' com o Professor José Tribolet e seus correlegionários (Profs José Borbinha e Mira da Silva) como membro do Júri na defesa da 'Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Informática e de Computadores', da minha colega/colaboradora Cristina, no papel de seu co-orientador (mas mesmo só no papel, literalmente, pois na realidade ela até se auto-orientou bastante bem). Foi sem dúvida uma experiência diferente, e sem querer tirar qualquer seriedade ao momento (até pelo próprio stress da moça), bastante engraçada. Especialmente aquela parte do 'good cop, bad cop', durante a qual o Prof. Tribolet desferiu o seu ataque: "...porque um Engenheiro isto, e um Engenheiro aquilo", "... ainda por cima foste mimha aluna.. não? Ah, está explicado!", etc etc... Ela, no entanto, não vacilou (muito), e aguentou-se bem 'à bronca'. Resultado final: o mais ou menos esperado, 14 valores. E um curso acabado! Muitos Parabéns à nova Mestre :-) Etiquetas: Step
Bengalas - II
Pois que me lembrei de criar uma 'rúbrica' (dá outro ar à coisa, este termo; um ar mais sério, talvez) aqui no sítio dedicado às 'bengalas verbais' que vou descobrindo nas pessoas com quem lido no dia-a-dia, e que é algo que me 'fascina' verdadeiramente. Não me refiro tanto aos batidos 'portanto', 'então, vá' ou 'pronto' (com ou sem 's'), entre outros, mas mais aquelas palavras ou expressões que, em conversa, nos apercebemos terem encontrado recentemente um lugar especial no léxico de quem delas faz uso (abusivo, na maioria das vezes). Também terei as minhas, certamente, mas tal como imagino que aconteça á maioria das pessoas, também eu mal me devo aperceber do seu uso (e, em especial, do seu abuso), a partir do momento em que as assimilo e integro no meu discurso. Deixo para ti o 'desafio' de mas descobrires e assinalares, se para aí estiveres virado/a. Sem mais demoras, aqui fica a 'bengala da semana' (curiosamente, uma palavra inexistente!): Taxatoriamente
Bengalas - I
Lembro-me de ter assistido, quando entrei para a FCUL, a uma apresentação da Associação de Estudantes da mesma por parte do seu presidente em exercício na altura, um tipo magro, pequeno e barbudo, conhecido por Brotas (não sei se era apelido, se alcunha). Para além da fama inerente ao cargo, o Brotas era também famoso pela utilização excessiva do 'pá': era rapaz para, em cada 5 palavras, utilizar 6 'pás'. Algo do género: "Pá caloiros pá vocês pá estão pá aqui pá hoje pá...". Quase uma variação da linguagem dos 'p', portanto (sa-pa-bem-pem do-po que-pe eu-peu es-pes-tou-pou a-pa fa-pa-lar-par). Não me lembro do teor exacto daquilo de que nos foi falar ao anfiteatro, mas lembro-me da galhofa que foi tentar contabilizar o número exacto de 'pás' utilizados durante o discurso. Esta coisa do Brotas com os 'pás', no entanto, não se encaixa bem no tema deste post, pois o 'pá' dele não era propriamente uma 'bengala verbal', mas algo mais próximo do tique nervoso. Ainda assim, apeteceu-me recordar aqui o episódio, e usá-lo em jeito de introdução...
Fala com ela
A rúbrica de Inês Menezes está de regresso à Radar, depois de um mais ou menos longo interregno ('forçado', se não estou em erro, pois terá sido mamã), no horário normal das 12h às 13h de Sábado (com repetição no Domingo, às 19h). Escritores, jornalistas, actrizes, encenadores, humoristas, locutores, e outros representantes mais ou menos conhecidos do (nosso) mundo da Cultura, respondem às questões da apresentadora, e presenteiam-nos com a sua selecção de música, numa hora de rádio bem passada. Digo eu (que é bem passada), que até nem sou muito de 'conversas radiofónicas', mas que, de vez em quando, não resisto a me deixar ficar a ouvir. Talvez por acreditar que, como eles dizem no 'jingle', "Todas as perguntas têm uma resposta"...
Grão a grão...
... ou à falta dele, neste caso, vaza a galinha o papo. O facto é que, mercê de uma fantástica demonstração de força de vontade, consegui não tocar em nenhum dos doces (excepção feita, claro está, ao cheesecake da sobremesa) do Copo d'Água do passado Domingo. Não só porque estava 'bem' (talvez ainda em consequência dos abusos no aniversário da véspera!), mas também porque o ponteiro das balanças anda a rondar perigosa e escandalosamente os 90. Enquanto eram só aquelas camisas da Sacoor, com um número abaixo do meu, estava tudo bem, mas com o acumular avolumar das evidências... há que tomar medidas. E realmente a ascensofobia não está a ser tão eficaz quanto esperava... :-p
Happy days
Há dias assim, felizes. Plenos de felicidade. Ontem foi um desses dias, e nem as diversas nuvens que teimaram (como sempre teimam) em tapar o Sol, a conseguiram esconder ou diminuir. Ontem casou-se a minha mais antiga Amiga, a quem eu vi nascer (pronto, quase :), e que me atura vai para mais de 35 anos: a Ana Rita, para quem ainda não sabe. ( Sim, Ana Rita. Agora que já é uma mulher casada, e que já terá acrescentado mais um (ou dois!) apelidos ao seu nome de baptismo, já não 'tem idade' para essas coisas do não gostar de ser Ana :p ) Foi o terceiro (e último!) casamento do ano, e mais um(a) do meu Top dos Tops (já não faltam muitos), que é como quem diz: mais um emocionante q.b., onde mais uma vez me valeu a barba rija ;) Tive mais uma vez a honra de fazer uma das leituras na cerimónia, embora desta vez não me tenha calhado em sorte a minha preferida (a vossa, sim :). Estive quase a propôr à MJ para trocar comigo, mas... lá me contive. E ao fim e ao cabo, são variações sobre o mesmo tema, e o essencial está lá: "As águas torrenciais não podem apagar o amor, nem os rios o podem submergir." Para a Rita e para o Diogo, aqui ficam os votos de que a Felicidade destes dias nunca se esgote, e que continue a transbordar, e a invadir a vida de quem os rodeia. Boa viagem, e não se esqueçam de escrever, lá da Tailândia! :) Etiquetas: Casamentos
Menino não entra?
Até acredito que ' as eleitas' tenham todo o Mérito que o partido supostamente defende, mas... então e a Sociedade? O resto dela, isto é? O 'sexo fraco'? Não que eu tenha algo a ver com o assunto, ou contra o conceito (um bocadinho, vá), mas... quer dizer... Enfim...
As bolas
Reunião de equipe, no cliente, para a qual sou convocado no âmbito do meu papel de 'consultor externo', que lá desempenho duas vezes por semana. A chefe revê as tarefas em curso, valendo-se de uma matriz onde se encontra registada a distribuição daquelas pelos vários elementos da sua equipe: um 'X' representa uma atribuição (de uma tarefa a um elemento), um 'X' com um círculo uma tarefa em curso. A meio da reunião surge finalmente o elemento retardatário, acabado de chegar de umas férias de duas semanas. Tendo estado ausente, não havia assistido à introdução da referida matriz na reunião anterior, mas rapidamente percebeu de que se tratava: - Então... as cruzes são tarefas atribuídas, e as bolas tarefas em curso? - Exactamente - responde a chefe de equipe - e agora que já cá estás, como estão as tuas bolas? Escusado será dizer que não me contive, e que me desmanchei a rir, tendo perdido toda a compostura. Mas felizmente não fui o único, e consegui não ser o primeiro a 'explodir'. :-p
Temos de falar
Parece-me ser uma óptima forma de iniciar a conversa, não achas? Não será muito original, admito, mas tem pelo menos a vantagem de transmitir logo a ideia sobre o tipo de conversa de que se trata, sobre o 'tom' da mesma, permitindo assim à outra parte começar logo a preparar-se para o seu desenrolar. Isto ao invés de começar com um típico (ou não) "Então, como foi o teu dia?", que vai seguindo o seu rumo, por aqui e por ali, até que, sem aviso prévio, surge o "Olha, a propósito... BAM!!!". Perde-se o efeito surpresa, é verdade, mas acaba por ser o mais justo. Ultrapassado o "Temos de falar!" (ou "Temos de falar...", consoante a preferência pessoal), o melhor é ir directo ao assunto e, sem grandes rodeios, colocar logo as cartas em cima da mesa. Senão arriscamo-nos a sermos nós os rodeados e, vítimas dos mecanismos de defesa do outro lado, a não conseguir levar a conversa no sentido a que nos tínhamos proposto, deixando-a ficar pelo caminho. O que, obviamente, apenas prolonga o problema, e não beneficia ninguém. Assim, é imbuído deste espírito que eu te pergunto, meu Amigo: Que raio queres tu dizer com o teu comentário "O nosso menino está a crescer....ou talvez não."? :-p E já agora, é "temos de falar" ou "temos que falar"?
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