::sexta-feira, setembro 30, 2005

E tu?

Perguntou-lhe ele, já depois dos beijinhos de despedida, e antes que ela tivesse oportunidade de lhe fugir. Era a mesma pergunta de sempre, repetida tantas vezes no passado, nessa sua procura constante da resposta que queria ouvir. Ou até mesmo da que não queria ouvir, desde que fosse convincente. Desde que fosse firme. Desde que as palavras não fossem traídas por tudo o que resto que lhe parecia sentir escondido por detrás.

"Tsh!" - respondeu ela com um sorriso, virando a cabeça ligeramente na sua direcção, sem parar ou sequer abrandar o passo.

"Tsh?" - pensou ele, enquanto virava costas e se fazia ao seu caminho, na direcção oposta. Já era tarde e sabia bem que não valia a pena insistir. Não conseguiu, no entanto, deixar de pensar naquela resposta, de se interrogar acerca do seu possível significado.

Mas 'Tsh!' o quê? "Tsh! Coitado! Tens cá uma sorte!"? "Tsh! Isso agora..."? Ou "Tsh! Lá estás tu outra vez."?

Mas que espécie de resposta era aquela? Se já as típicas "Pateta...", "Vá, não comeces com isso!", "Não me irrites! Olha que levas!", etc., considerava indefinidas e pouco categóricas, esta então...

Dava-lhe pano para mangas, aquele "Tsh!" sorrido. Abria caminhos por onde a sua imaginação podia correr à vontade, ao sabor dos sonhos, dos desejos.

Correr! Para casa, pois começava a chover.
Teriam de ficar para mais tarde, as divagações.

"Raio das mulheres. Vá-se lá percebê-las... Tsh!"

Gostava

Pois claro que gostava.

De vir aqui falar de orgulho, de sonhos e não sei quê mais, à semelhança do que vocês fizeram depois do vosso desaire de 3ª à noite.

Mas, infelizmente, não posso.

Só me sai uma palavra, a mesma que o Co Adiaanse utilizou na 4ª à noite: vergonha.

Disse-me a colega do lado que os jogadores até choraram, no fim do jogo.
Coitadinhos. Fico cheio de pena. Deve-lhes ter custado imenso, sentir o rei na barriga e depois perceber que ele afinal já não está lá. Como nunca devia ter estado.

Cambada de...

Parvo sou eu, que lá vou pagando a minha quota, e perdendo o meu tempo a assistir a estes jogos modorrentos e de má memória.

Mas uma coisa te garanto:

Esta época, para a Taça UEFA, não assisto a mais nenhum! Juro! ;)

::quarta-feira, setembro 28, 2005

Inícios e reinícios

No singular. Um de cada.

O início
É de hoje: o da 'malhação' no Solplay.
Finalmente, semana e meia depois da inscrição, e ainda a tempo de aproveitar a 'borla' do final de Setembro.

Estou todo partido! Uma horita, mais ou menos bem medida, de Body Pump, foi o que bastou para me deixar neste estado. Quando acabou mal me aguentava nas pernas, e os braços também se ressentiam um pouco. Amanhã devo estar ainda pior.

E hoje até foi levezinho, nunca passando dos 2,5kg (em cada lado da barra), para começar, para apanhar o ritmo e entrar no esquema dos exercícios. Ainda muito descoordenado, e com algumas paragens pelo meio. É preciso ver que há uns bons 3 meses que não me mexia (ou seja, há uns 3 meses que não jogo futebol), com a honrosa excepção da corrida matinal de 4ª feira passada.

Mas não há pressa. Hei-de lá chegar, onde quer que seja. A avaliação do estado físico, das gorduras e afins, a definição de objectivos e dos métodos, está agendada para o próximo dia 10. Depois que venham de lá os RPM, os GAP, os Body Jump e Combat, e essa malta toda. Um dia... quando menos esperar... já estou em velocidade de cruzeiro.

O reinício
Foi ontem: o da 'malhação' nos escuteiros.
No 626. A valer, e a 100%, mais uma vez.

Podemos argumentar que o início, o arranque oficial nas minhas novas-velhas funções como responsável da melhor Alcateia do mundo (a 51, sim, porquê? Há dúvidas?) já tinha acontecido na semana passada com a 1ª Reunião de Direcção do ano, mas para todos os efeitos, para mim, ontem é que contou, com a 1ª reunião da Equipe de Animação da Alcateia!

Ah... que saudades que tinha de massacrar os restantes animadores com uma hora e tal de conversa de início de ano: o que é suposto andarmos cá a fazer, as formas de o fazermos, a organização da equipe e do trabalho, a definição dos objectivos, etc... :)

Não é de propósito (pronto, não é muito de propósito), acontece apenas porque considero que devemos começar todos no mesmo comprimento de onda. Ou que, pelo menos, devo dar a conhecer o meu comprimento de onda. Para que o possam sintonizar ou contestar logo de início, de modo a começarmos da melhor maneira, em sintonia (seja a minha ou não).

Voltaram pois as reuniões de equipe semanais, e no Sábado volta o resto, a melhor parte: o contacto directo com os miúdos, Sábado sim, Sábado sim.

Confesso que, à semelhança do que aconteceu com a ginástica, também neste campo me estou a ressentir um pouco da prolongada falta de exercício, que, neste caso, foi de um ano (com alguns intervalos pelo meio).

Apesar de nunca me ter desligado completamente, apesar da frequência do CAP, da participação no acampamento de agrupamento e em alguns outros momentos do mesmo e da Alcateia, sinto-me 'sem prática'. Ando meio apreensivo. Receoso de ter perdido o jeito, por assim dizer. Já to tinha dito. É, afinal, o 1º ano desde há muitos (10?), em que não conheço bem nem todos os miúdos nem todos os animadores que ficam na unidade.

A juntar a isso, há a notória falta de ritmo (ou d'o ritmo'), resultado de um ano em que tudo andou a outra velocidade, e durante o qual os Sábados (e alguns Domingos) não estavam, à partida, reservados. Às vezes, quando 'páro para pensar', ainda me pergunto: "mas no que é que eu me vou meter novamente?".

Mas, felizmente, sei exactamente no que é que me vou meter novamente, e é por isso que não posso deixar de ir.

E sei que estou numa fase, num momento, semelhante aquele em que a maioria dos miúdos (dos Lobitos, pelo menos) entram, na noite de Sexta-Feira ou durante a manhã de Sábado, quando dizem aos pais: "Não quero ir aos escuteiros! Quero ficar em casa a ver televisão ou a jogar no computador!". Depois é vê-los (ou o ouvir o relato dos pais) no fim da actividade, todos elétricos, desejosos que o dia não acabe, ou que a próxima chegue logo a seguir.

Respirar fundo... e (re)começar... devagarinho...

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::terça-feira, setembro 27, 2005

Smoke+Fog

Smog. Ontem á noite, no Clube Lua (Jardim do Tabaco).
O primeiro dos meus 4 concertos de Outono (Sigur Ros, Coldplay, Deus).

Uma guitarra, um orgão, e uma 'bateria-xilofone'.

Uma voz. A de Bill Callahan, um senhor que já anda nesta vida há mais de uma dezena de anos (com outros tantos discos editados) e que só agora estou a descobrir.

Música calma, que não dá para pular muito (nem pouco).
Mas muito intensa. Introspectiva, intimista.

O que talvez justifique (ou não) a excessiva 'seriedade' do senhor e a quase inexistente interação com o público (apenas dois 'thank you'), que lhe valeu o nosso 'antipático'.

Mas não era pela 'boa nôte' ou 'Oulá Lizboa' que lá estávamos, e sim pela música, e essa esteve à altura das expectativas (apesar de termos ficado aguados com o 'Buterflies...' que não surgiu), pelo que posso dizer que foram duas horas muito bem passadas (pese embora o fumo de quem não passa sem ele, e que fazia jus ao local e á banda).

Do concerto, e para além da recordação, fica a vontade de conhecer melhor a obra, em particular o último disco ('A river ain't too much to love'), que esteve, naturalmente, em destaque. Talvez lá para o Natal... ;)

::segunda-feira, setembro 26, 2005

E não é...

... que o tal arzinho afinal era um arzão? Raio do Murphy!
Quando tudo parecia calmo e nos trinques... PIMBA! (salvo seja)

Lá ficou a cabeça ainda mais liquefeita do que já estava, com o stress de recuperar uma situação potencialmente desastrosa. Junta a isso o 'almoço' adiado até às 15h30, bem como o fumo das dezenas de cigarros que o colega igualmente stressado fumou, e podes imaginar o estado em que me encontro.

Need... sleep... must... rest...

::domingo, setembro 25, 2005

Ahhhh

... que bom que é chegar a casa de um acampamento de fim-de-semana cheio de actividade e de noites pouco dormidas, e (após um rápido duche e mudança de idumentária) ir directamente para o cliente tratar da entrada em produção de um projecto.

"Ora... 19h... pode ser que lá para as 20h30 esteja em casa, a tempo de ver o Sporting".

Pois sim! Até teria sido possível ver a 2ª parte (e boa parte da 1ª), não fosse o amigo Murphy ter aparecido para dar um arzinho da sua graça. Felizmente, e para já, foi mesmo só um arzinho, e em vez das 20h30, foi às 23h30 que cheguei a casa. O que nem é nada mau, se comparar com a hipótese que a dada altura surgiu de se 'desfazer' o trabalho entretanto feito e adiar para amanhã ao fim da tarde/noite a operação. Lá se ia o nosso Smog...

Como se costuma dizer, tudo está bem quando acaba bem.
Pelo menos até amanhã às 8h30m da manhã!

E, ao que parece, nem devo ter perdido muito no que ao meu SCP diz respeito, por isso...

::quinta-feira, setembro 22, 2005

Por momentos...

Não é montagem.
Não é retoque.
Não é película queimada.
Nem é, tampouco, uma consequência da fraca qualidade da mesma (tirada com o telemóvel, claro).

É mesmo uma sarça, ou espécie de.
E é mesmo fogo. Ardente.


Não é, no entanto, as duas coisas em conjunto.

É apenas uma 'chaminé' a expelir (de forma violenta) o combustível do depósito ao qual está ligada, do lado de lá da cerca que delimita as instalações do cliente.

Ainda assim...

::quarta-feira, setembro 21, 2005

Não só, mas também

Não é só o reinício das actividades no 626, daqui a uma semana, com o meu regresso ao activo a 100% (vamos lá ver);

Não é só o acampamento do CAP, que o encerra no próximo fim-de-semana, e os 'estudos intercalares' que tenho de entregar na 6ª e que ainda estão um pouco coxos;

Não é só o projecto que está para entrar em fase de testes com o cliente, nem o outro que tem uma entrada em produção agendada para a próxima 2ª (e que implica ir efectivá-la no Domingo);

Não é só nenhuma destas coisas que me tem mantido afastado destas partes na última semana, mais coisa menos coisa.

Mas também é.

::terça-feira, setembro 20, 2005

Coincidências - II

Algures num cliente cujas instalações sofrem obras de remodelação, directamente atrás do meu posto de trabalho provisório (com um biombo pelo meio):


As restantes portas estão igualmente numeradas e identificadas, cada uma com a sua cor (e número).

Para quem não sabe, amarelo é a cor dos Lobitos e 51 o nº da 'minha' Alcateia.
Coincidência?

::segunda-feira, setembro 19, 2005

Vivó desporto

Uma jóia.
Uma mensalidade.
Ténis e calções novos.
Três ou quatro pares de meias (court).
Umas calças que hão-de chegar.

Mesmo com as duas aulas de Personal Trainer grátis, tudo somado dá um rombo jeitoso no orçamento do mês!

Mas pelo menos o atestado é de graça.

Pois é, já estou inscrito 'na ginástica'.
Mais um carneiro no rebanho do Solplay :)

Só espero conseguir rentabilizar o investimento.
E que este dê alguns frutos!

Tenho é de começar rápido, pois já começo a acusar a ausência das 2x1h30m de futebol por semana...

5 para trás

1 para a frente.

E mantém-se a tradição do sr. J.P. não vencer os seus ex-pupilos.

Raio dos tradicionalistas! :(

::quinta-feira, setembro 15, 2005

La Isla Magica

... as seen on last episode.

Após a tentativa falhada de aproveitar os preços mais baixos na roupa da moda, seguiu-se a tentativa também quase falhada de voltar para o Hotel. Por incrível que pareça (ou não), repetimos o mesmo erro em menos de meio-dia: partir para o desconhecido sem um mapa. Sendo o desconhecido, neste caso, os 'becos e vielas' de Sevilha, e tendo o mapa ficado em cima da cama do Hotel. Ainda assim, depois de algumas voltas, travessias de pontes e outras aventuras que tais, lá demos (sozinhos) com o caminho de volta

O dia seguinte, Sábado, foi inteiramente dedicado (das 11h às 18h, pelo menos) à exploração da dita Ilha Mágica, ou Ilha dos Piratas para o B.

Transporte directo (e gratuito) do Hotel, meia hora na fila para comprar os bilhetes, e uma revista escapada à mochila (em busca de comida, que é proibida de entrar no parque), e já lá estávamos dentro.

To cut a (not so) long story short... foi giro. Apenas giro, sim. Pronto, muito giro. E divertido. Especialmente para o B. "Claro!"? Nem por isso, pois aquilo tem divertimento de sobra para miúdos e graúdos. O 'problema' é que na idade (e altura) dele, só se pode praticamente andar num determinado nº de 'divertimentos' apropriados para crianças. E como era em grande parte por ele que lá estávamos, não fazia muito sentido andar a perder tempo com os 'nossos' divertimentos. Porque se perde muito tempo nas filas, de facto. 15/20 minutos à espera, para uma 'sensação' de 2 ou 3 minutos. Não compensa, na minha opinião.

No entanto, e apesar dessa limitação quase omnipresente da idade/altura, ainda conseguimos andar num 'divertimento dos grandes' todos juntos, e sair de lá encharcados . E a Carla, mesmo em cima da hora (do autocarro de regresso) ainda conseguiu andar no Iguaçu, enquanto que eu e o B tivemos que voltar para trás uma vez que o 'metro e dez' ainda está a uns bons 5 centímetros de distância. Berrou que se fartou, mas uma corrida rápida(de carrinho) até ao Carrosel das Crisálidas, resolveu a coisa.

Regressados ao Hotel, e antes de sair para jantar (e nova investida às lojas), ainda houve tempo para mais alguns mergulhos na piscina. E para nos esquecermos novamente do mapa... Argh! 'De modos que' desta vez não demos com a baixa, mas lá acabámos por encontrar outra zona comercial que havia de servir para exactamente a mesma coisa que a da noite anterior: nada! Enfim... valeu-nos o Lizarran (que é coisa que não há cá), com as suas tapas, 'pulgas' e o seu fresquísssimo tinto de Verano, para afogar as mágoas.

No Domingo, depois de um mergulho rápido na piscina, em jeito de despedida, voltámos à estrada, direitos à Praia da Rocha, onde estavam os avós e a Tita do B, e por onde almoçámos e ensaiámos um mergulho no mar. Não passámos do ensaio, contudo, pois a água estava gelada. E com a memória ainda quentinha das águas do Porto Santo... brrrr!

De novo na estrada pelas 16h, chegando a L-a-V ainda a horas suficientemente decentes para dar um pulinho às festas da freguesia, comer uma fartura e dizer olá ao pessoal dos escuteiros lá estacionado.

Ir às compras.
Dar banho ao puto.
Jantar.
Dormir.

Fim.

PS: esqueci-me de dizer que algures pelo meio o SCP ganhou 2-1 ao SLB, mas isso já tu sabias, provavelmente.

::quarta-feira, setembro 14, 2005

A fish was born

Por falar em mergulhos na piscina...

Não te cheguei a dizer, mas no Porto Santo o B libertou-se definitivamente das (já poucas) amarras que ainda o prendiam no seu relacionamento com o mar, e já não quer outra coisa.

Quem o via há 6/7 meses, no início das aulas de natação, com 'medo' de ir para dentro da piscina sem o papá ou a mamã, ou na praia, aos berros assim que o aproximávamos da beira-mar, e quem o vê agora... não tem mesmo nada a ver.

Já nem das ondas tem medo, já mergulha sozinho, já 'nada' debaixo d'água... está feito um autêntico peixe!

Quem sabe se não é ele o próximo Steve Zissou?

::terça-feira, setembro 13, 2005

Por supuesto

Que fueram unas guapas vacaciones por Sevilla. Por supuesto que si.

A viagem faz-se (e fez-se) muito bem, 2h30/3h daqui até ao Algarve, mais 1h30 até Sevilha, sempre por auto-estrada, sem grandes stresses, parando apenas para abastecer a viatura e os ocupantes (ou a operação inversa, no que toca a estes últimos).

Saímos daqui lá para as 11h, como aliás acho que documentei, de modo que lá para as 18h já lá estávamos, perdidos em Sevilha, à procura do hotel. Por burrice/esquecimento de ter impresso as direcciones para o mesmo. Hoje em dia, com toda a informação que temos disponível à distância de um clique do rato, já não se justificam estas coisas de "mira que estiamios en Sevilla, e no sabiemos ondie es lo hotel", mas até tem a sua piada, assim 'á moda antiga'. Dá um certo sabor de aventura à coisa, por assim dizer.

Afinal, era mesmo já ali o hotel. E Sevilha até tem uma coisa porreira (que não sei/lembro se é comum às restantes cidades espanholas), que é o facto de estar literalmente minadas de placas a indicar a direcção de (certamente) todos os hoteis, estalagens, e afins.

O cedo da hora (apesar de lá já ser uma mais tarde), ainda deu para um mergulhito na piscina, e uma tentativa de ida às compras na baixa da cidade. Parece que por lá as roupas são mais baratas (na MD, pelo menos). O tempo que perdemos às voltas à procura da dita baixa, no entanto, deixou-nos apenas com uma hora para satisfazer o impulso consumista, mas foi mais do que suficiente para não comprarmos nada. Algo de que a Carla se viria a arrepender amargamente, pois está claro...

To be continued...

::segunda-feira, setembro 12, 2005

Que estafa!

Chegar num dia de viagem e passar o seguinte a escrever o r@!o de um relatório, que tem de ser apresentado no outro.

Ufa... não tenho grande paciência para este tipo de coisas, confesso.
Escrever. Relatórios, claro.

O que vale é que (est)a prática lá me vai fornecendo a palha suficiente para lá colocar. Não serve para muito, mas sempre enche. E bem sabemos a falta que vai fazendo por esse país fora, para alimentar o gado. Se ao menos pudesse converter esta na verdadeira. Se bem que, pensando bem, até posso. Ou talvez possa vir a poder (hum, isto soa estranho). Mas a verdade é que se os relatórios saírem bem, e se estes por sua vez, se converterem em mais e melhore projectos, com mais e melhores relatórios, pode ser que a Step qualquer dia esteja em posição de fazer chorudos donativos a quem precisa.

Desde que não seja a políticos, claro. Embora, pelo que se vai vendo país fora, e infelizmente, nem muito longe lá de casa (eu diria mesmo lá em casa), o povo que mais precisa, e a quem daria de bom grado, se o tivesse para d(o)ar, era bem capaz de ainda o vir a dar, por sua vez, aos seus políticos, que tanto preza. O que não fazem uns electrodomésticos bem distribuídos, e umas algarviadas a torto e a direito, pela popularidade de algumas pessoas. Sinceramente, faz-me confusão. Uns fugidos, outros indiciados, outros autênticos artistas de circo... mas hão-de ir todos lá parar. Ao poleiro, claro. Porque onde (provavelmete) deviam ir parar.. nã.

O que nos safa, ou vai safando, é o governo, que sempre vai servindo de saco de pancada, a torto e a direito. Seja ele qual for. E especialmente se tentar fazer alguma coisa de indecente. Como o caso actual, por exemplo. Onde é que já se viu exigir que trabalhemos todos por igual? Pois não é óbvio que quem pouco ou nada faz se desgasta muito mais rapidamente que a restante população, e por isso merece previlégios especiais? Não percebo onde está a dúvida.

Enfim... é bem verdade que deviam começar a nivelar (moralizar) lá por cima, pelos senhores que se sentam nas cadeiras do poder. Estes ainda ensaiaram qualquer coisa, mas o foi que se viu, da esquerda à direita. Com limitações assim e assado, só a partir de não sei daqui a quantos anos, e não sei mais quê. E depois ainda têm a lata de nos pedir que votemos neles. O pior é que votamos mesmo! Os que ainda votam, claro.

Que estafa! E pensar que vinha aqui escrever sobre as mini-férias em Sevilla. Por supuesto que si! Mas deixei-me levar pelo cansaço e 'indignação/estupefacção' acumulada, e 'prontos', deu nisto. Desculpa lá qualquer coisinha.

Fica para amanhã, pode ser? Mais um 'para amanhã', eu sei. Mas este é mesmo, balle?

::domingo, setembro 11, 2005

8

Oito.

Digam lá se não é mesmo giro, este número?
Ali mesmo a seguir ao meu mágico 7 (sete), e eu sem nunca lhe ligar grande coisa.

Hoje gosto especialmente dele, vá-se lá perceber porquê...

Acho que mais do que deste (e do meu sete), só poderei vir a gostar mais do 10 (dez) ou do 11 (onze).

Ou até, quem sabe, do 12 (doze), do 13 (treze)... :)

::sexta-feira, setembro 09, 2005

Vou ali...

... a Sevilha, volto já.

Para os que cá ficam, e respectivamente, aqui deixo os meus votos de bom trabalho, bom Solplay, bom fim-de-semana, bom início das festas de Linda-a-Velha, e boa cerimónia de homenagem ao nosso Padre Martins.

E se puder ser, que ganhe o melhor Clube de Portugal!

::quarta-feira, setembro 07, 2005

Já te estou a ver...

... no Sábado à noite, por volta das 21h30, sentado/a num destes, a torcer e a sofrer pelo clube do teu coração.



(para os potenciais interessados, a loja que vende estas belezas fica na Rua da Ilha do Pico, a 1ª transversal à direita da Pascoal de Melo, para quem vem da Estefânia, e tem lá coisas muito mais interessantes que os exemplares expostos na rua)

::terça-feira, setembro 06, 2005

Que rico dia de férias!

Pois é, continuo por cá. Dado o estado do B decidimos adiar para o fim-de-semana a ida à 'ilha dos piratas'. Vamos na 6ª, dia em que, e á partida, ele já estará a 100%.
Para já, ainda se mantém a dor de barriga, mas a febre parece já ter desisitido. Vamos ver como passa o dia de hoje.

Entretanto ficamos por cá estes dias, metendo um dia de trabalho pelo meio em jeito de troca pela 6ª. O meu é já amanhã. O que faz com que esta 3ª seja uma espécie de último dia de férias.

E que rico dia se saiu, com efeito.
Mas não me queixo. Faz falta, a chuvinha, etc e tal, e além disso, com o puto assim, não tinha propriarmente reservado o dia para ir à praia ou algo do género. É mais para dar continuidade ao esforço de por em dia alguns assuntos que já ficaram 'fora de prazo', tratar de reabastecer a despensa, e de outros assuntos 'logístico-administrativos'.

Se estivesse no Porto Santo, seria diferente, claro. Um dia assim seria um desperdício. Se bem que por lá, mesmo com um tempo destes, era bem capaz de dar um pulinho à praia. Não havia de ser a 1ª vez que dava uns mergulhos à chuva (ou ao chuvisco, para ser mais preciso). Mesmo quando 'cá fora' as condições não são as melhores, aquela àgua mantém-se sempre óptima.

Aliás, como provavelmente já te disse, Porto Santo não é o Porto Santo sem as omnipresentes nuvens. Uns dias mais encoberto, outros menos. Na semana passada, por exemplo, apanhámos um ou dois dias mais desagradáveis (5ª e 6ª?), com mais nuvens, mais vento, e temperaturas mais baixas, mas sem deixar de ir à praia, com a água sempre morna e convidativa. No fim-de-semana, para compensar, e como que para se despedir de nós em beleza, o Sol tratou de aparecer em força (com um ventinho agradável, para disfarçar o calor) e empurrou as nuvens para a linha do horizonte. Continuavam lá, mas à distância. Foram (mais) dois excelentes dias de 'até para o ano, voltem sempre'.

E havemos de voltar, com certeza...

::segunda-feira, setembro 05, 2005

Afinal...

... não fui. Não fomos.

A somar à febre e 'elevada frequência de idas ao W.C.' (a.k.a. diarreia) do puto, que prometia tornar a viagem altamente desconfotavel (especialmente para ele) se a ousássemos, o Astra, quicá num gesto de solidariedade, decidiu perder o pio.

Não pega. Não arranca.
Limita-se a acender algumas luzes do tablier e a fazer um 'click', quando a chave termina a sua meia-volta na ignição.

Limitava-se, melhor dizendo.
Porque enquanto escrevia isto chegou o reboque da desempanagem (será este o termo?) e agora já estou bom. Era a bateria. Simples, afinal. E viva a assistência em viagem, que actua mesmo quando (ainda) não se está a viajar!

O B é q continua nas suas corridas à casa de banho à conta das cólicas, poverino.

Bom, não me vou alongar mais.
Tenho de ir dar uma volta com a carrinha que ficou lá em baixo parada, com o motor ligado, para recarregar baterias. Literalmente.

Já sei! Vou ver-te! Boa?

Olá

... e adeus!

Ou melhor, até breve.

Já chegámos, mas amanhã (hoje!) vamos levar o puto à Isla Mágica, em Sevilha, pelo que uma boa noite de sono é imprescindível, dada a viagem que teremos pela frente. A chatice é que ele anda desde ontem com uma pontita de febre (novamente, sim) e uma frequência anormalmente elevada de idas ao W.C. O que será, desta vez? Algo que comeu e caíu mal, ou o regresso da amigdalite? Espero que passe durante a noite. Caso contrário... nem sei! :S

Até Quarta à noite ou Quinta de manhã.
Se não for antes...

::sexta-feira, setembro 02, 2005

Batata quente

Passou-ma a Teresa.

Felizmente, gosto de batatas, e geralmente é quentes que gosto delas, à excepção das de pacote (fritas), e das doces (que prefiro comer um pouco arrefecidas). Assim sendo, é com muito gosto que a recebo e que a ela me entrego. E até, que a agradeço, pela dupla oportunidade que representa: de me dar a descobrir um pouco mais, e de aprender algo de novo.

Sim, é verdade, tive que ir ver ao diccionário o significado de 'idiossincrasia'. Aqui o deixo para ti que talvez partilhes deste meu (ex)desconhecimento:


 do Gr. idiosygkrasía < ídios, próprio + sýkrasis, constituição, temperamento

  s. f.,
  disposição do temperamento de um indivíduo para sentir, de um modo especial e privativo dele, a influência de diversos agentes;
  reacção individual própria a cada pessoa;

  Med.,
  reacção individual particular, perante um agente terapêutico.


E agora sim, ultrapassada que está a entrada, e clarificada que está a dúvida, a dita cuja:


Idiossincrasias - as 5 menos - ou as 5 coisas que mais me irritam e/ou deitam abaixo:

- A crueldade do Homem (para consigo e com a Natureza)
- A falta de civismo
- A Inveja
- A intolerância e o preconceito
- O (ver/ouvir) comer de boca aberta (argh! que nervos!)


Idiossincrasias - as 5 mais - ou as 5 coisas que melhor me dispoem e fazem sentir bem:

- Os Amigos
- As crianças, e muito em particular a minha :)
- A música, especialmente ao conduzir
- Nadar no mar, no meio das rochas (na Ponta da Calheta, por exemplo, Porto Santo)
- A Paixão, seus derivados, manifestações e formas de expressão ;)


5 álbuns - que salvaria de entre todos os da minha colecção (muito difícil):

- Jagged Little Pill, Alanis Morissette
- 1972, Josh Rouse
- Agaetis Byrjun, Sigur Ros
- Donkeys 92-97, Tindersticks
- Achtung baby, U2


5 canções - que continuam a ecoar:

- Deathly, Aimee Man
- Born of frustration, James
- Dreams, Cranberries
- On and off again, Sondre Lerche
- Desperado, The Eagles (cantado pela Sarah Bolger no 'In America')


5 albums no IPOD - se o tivesse, os 'novos' que ainda não tenho:

- X&Y, Coldplay
- Pocket Revolution, dEUS
- Extraordinary machine, Fiona Apple
- Tak, Sigur Ros
- How to dismantle an atomic bomb, U2


5 MP3's na playlist - as músicas que ultimamente recorrem na 'playlist mental':

- Darts of pleasure, Franz Ferdinand
- Clint Eastwood, Gorilaz
- Grafitti, Maximo Park
- All these things that i've done, The Killers
- The leaver's dance, The Veils


E agora, a quem passo eu a 'batata'? Isto por aqui anda tão pouco interactivo... Hum... já sei! Passo a quem a quiser apanhar. Para responder em casa própria, ou aqui na minha, em jeito de comentário.

Ainda outra...

... razão para gostar do Porto Santo. A gastronómica:


As lapas grelhadas...


... o bolo do caco, com ou sem manteiga d'alho...


... o prego no bolo do caco, tenríssimo e delicioso (PUB: tudo isto no 'João do Cabeço', entre outros locais)...


... os cremosos gelados de leite, na barriquinha do largo, no centro da Vila (ananáz e chocolate, na imagem).

Ficam à imaginação as tradicionais espetadas no pau de loureiro, o espada com banana, o milho frito, a Brisa de maracujá, a Coral fresquinha, e demais acepipes :)

::quinta-feira, setembro 01, 2005

Outra razão...

... para gostar do Porto Santo. O meio de transporte:


Do Funchal, quando temos a sorte-azar de não conseguir o voo directo.


Na ilha, com a nostalgia dos tempos em que também por Lisboa me deslocava num destes (mas branco).

O principal e mais utilizado, o(s) pé(s), não tem direito a foto :)

Tens sempre a hipótese...

... de não usar a dita cuja, mas... enfim... quebra um pouco o espírito da coisa, né?

Até consigo ver o BB a esfregar as mãos de contente!

(Obrigado ao GP pelo link ;)