::quinta-feira, maio 31, 2007

A minha primeira vez

Falávamos de aniversários, das datas que se esquecem e se deixam passar, e eu referi o meu 'serviço público' sobre o tema, aqui no sítio.

"Nunca li o teu blog!" - afirmou com um sorriso, cravando a faca, e atingindo com precisão cirúrgica um ponto nevrálgico.
"Oh não! Não é possível..." - respondi, sentindo o chão a fugir-me debaixo dos pés (da cadeira, porque estava sentado).
"O Rui tem um blog para aí há 10 anos..." - adiantou a quem ouvia, torcendo a faca, não precisando sequer de acrescentar o "... e eu nunca me dei ao trabalho de o ir ler".
"Não.. é falso... não são 10 anos..." - tentei reagir, já sem saber minimamente o que fazer ou como encarar aquela dura realidade.
"Pronto, tá bem! Não são 10, são 5..." - retorquiu, deixando bem presente no ar o "mas nunca lá meti os olhos na mesma" que ficou por dizer.

Diálogos fictícios à parte, a verdade é que já são...

3 anos

... de blog. Feitos hoje.

Desta vez o aniversário não dá direito a mudanças, nem de forma, nem de conteúdo. Talvez lá mais para a frente pense nisso. Especialmente no conteúdo. Mas, por agora, vou-me deixar ficar quietinho, igual a mim mesmo.

A ti que me vais acompanhando os devaneios e 'cripticísmos' - eu sei, não existe, e as aproximações que o dicionário on-line apresenta, incluem, não surpreendentemente, a palavra 'cretinismos' - o meu obrigado pela companhia (ainda que discreta e quase invisível).

E um obrigado muito especial à vizinha do lado, que me levou a esta 'primeira vez' há 3 anos, e que também está de parabéns. Pela mesma razão (3 anos de blog) e por outra muito especial... ;)

Stay tuned... :)

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::quarta-feira, maio 30, 2007

Assédio

Mas quem é esta Cláudia Vieira que me persegue por todo o lado?
Não me larga, a mulher. Para onde quer que eu vá, lá está ela!
Que coisa...
Xô tentação!
Vade retro!

::segunda-feira, maio 28, 2007

Adeus rapaz

O Tommy, o 'cão lá de casa' desde há quase 11 anos, e que em tempos dormia a meus pés (e que por vezes quase me mandava para fora da cama, apesar do seu tamanho), morreu hoje.

Deixou-se ir, sem qualquer alarido (ao contrário da forma como viveu :), cessando a resistência às agruras da idade (já eram quase 77 anos, afinal) e das maleitas que de há algum tempo para cá o acometiam.

Por coincidência (ou não), acabou por acontecer num dia em que fui lá a casa (não são assim tantos como isso), de maneira que pude estar presente para a despedida, e para a tarefa que, sem dúvida, custaria muito mais a qualquer um dos outros membros da família.

...

Adeus rapaz. Tenho certeza que lá onde estarás há-de haver muitas iguarias, muita diversão, muitas cadelinhas (será desta? :), e muitas orelhas para roeres e 'lavares' que, mesmo não sendo as minhas, hão-de 'dar para o gasto'.

::quinta-feira, maio 24, 2007

Travel Tip

Se não fazes o que queres por sentires que não deves, tenta fazer o que sabes que deves, para (eventualmente) poderes fazer o que queres.

::segunda-feira, maio 21, 2007

A corrida

Tomou contornos oficiais coisa de um ano, mais ou menos, apesar de se ter iniciado oficiosamente muito antes disso numa espécie de circuito privado - 'underground', se quisermos.

Tanto pelo tempo que já leva, tanto pelo passo - que não tem sido, de todo, nem sequer de marcha, muito menos de corrida - o nome escolhido não será o mais apropriado. Deveremos pois chamar-lhe outra coisa qualquer. 'Prova', por exemplo.

Neste seu ano de percurso oficial, a prova tem vindo a ser dada a conhecer ao público em geral, embora, mais uma vez, não ao ritmo que a organização desejaria. Com efeito, 'a conta gotas' será uma boa expressão para descrever o seu processo de divulgação, que tem vindo a decorrer junto de um segmento de mercado que inclui todos aqueles que, de alguma forma, se constituem como 'stakeholders' da mesma.

Agora que entrou na recta da meta, no entanto, e por forma a evitar sobreposição de calendários (com todo o prejuízo que daí pode advir) é expectável que a prova venha a acelerar, a ganhar outro ritmo e outra notoriedade, e a tomar contornos de verdadeira corrida. Á boa maneira portuguesa, aliás.

::sexta-feira, maio 18, 2007

Me House

- Também tocas piano?
- Hum?
- Comecei a ver o Dr.House, e gostei de ver que aquela besta toca piano.
- Ah, não. Eu fico-me pela parte da besta, mesmo.
- Oh, não é nada disso. Mas pronto...

::quinta-feira, maio 17, 2007

Release the stars

Aí está ela (desde Segunda-feira), a mais recente estrela no firmamento do Rufus Wainwright, e que, ao contrário do que o título do album sugere, faço questão de aprisionar rapidamente junto das irmãs mais velhas, na minha 'cdteca' particular.

A primeira amostra é esta, 'Going to a town':

O irmão surdo

Acredito que todos nós (salvo, claro, uma afortunada minoria que constituirá a excepção a esta 'regra') necessitamos, em determinado momento da nossa vida, da ajuda de um 'irmão surdo', como o do Hugh Grant no magnífico 'Quatro casamentos e um funeral'.

Alguém que nos diga (gestualmente ou não, não interessa, desde que seja clara e inequívocamente) aquilo que necessitamos de ouvir: seja um simples "não faz mal, o que importa é que sejas feliz", seja um "dois males não fazem um bem, e ainda vais a tempo de 'corrigir a mão' e de tentar de novo, mesmo que te pareça que não, e que já passaste o ponto de não retorno - que é algo que, nesta vida, só surge realmente no seu fim - por isso vai em frente, coragem, que eu estou, e sempre estarei, aqui a teu lado", que embora mais complexo, acaba por ir dar essencialmente ao mesmo, pois há-de terminar sempre com "o que importa é que sejas feliz".

Infelizmente, nem todos temos a sorte de ter esse 'irmão', ou quando o temos, em vez de surdo é cego, e não vê (ou não quer ver) para além daquilo que projectamos para o exterior (para bem dos outros, de tão altruístas que somos, será?), ou está mudo, amordaçado pelos mesmos preconceitos de que temos medo, e que nos mantêm presos e incapacitados de lutar pelo que queremos.

::segunda-feira, maio 14, 2007

Vejam e oiçam

O que podem ler na vizinha do lado :)


::quinta-feira, maio 10, 2007

Para fãs...

De Neil Gaiman e não só:


Coming soon, dizem eles.
Not soon enough, digo eu.

Mas pelo menos vai dar tempo para reler, antes de ir ver.

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Momentos de alegria

E de repente, a meio do banho que lhe estava a dar, e sem qualquer tipo de deixa minha ou ensaio prévio, o miúdo começa a cantar:

"... só eu sei, porque não fico em casa... la la la la la..."

Não me fiz rogado, claro, e peguei eu na dica, prosseguindo os dois em conjunto (e quase uníssono):

"O estádio todo a cantar: Força Sporting..."

:)

De nada vai valendo, aparentemente, toda a 'publicidade agressivo-negativista' por parte de 'vermelhuscos' e outros que tais contra a calma e serenidade do Leão.

Com tranquilidade vamos lá... :)

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::quarta-feira, maio 09, 2007

argh!

Ou melhor dizendo...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
GGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

::sexta-feira, maio 04, 2007

A minha primeira vez

Dizem que nunca se esquece, mas eu tenho de admitir que já não me lembro assim tão bem dela. Tenho uma vaga ideia do... contexto - do quando em termos gerais, do onde em termos concretos, etc. - mas os pormenores, esses, já estão demasiado nublados.

Não só já foi há bastante tempo (embora não fosse assim tão novo quanto isso, especialmente considerando que há quem comece bem mais cedo), como as muitas outras "vezes" que se seguiram terão certamente contribuído para que a primeira fosse caíndo, gradualmente, no esquecimento. Não necessariamente por serem mais memoráveis, infelizmente.

Fosse só da primeira, no entanto, e estaría eu muito bem. A verdade é que já nem da última retenho grande memória. Não sei se por terem sido três de seguida, confundindo-se umas com as outras, e baralhando a 'alembradura', se por já ter acontecido há mais de um ano. Foi lá para Março de 2006, se bem me lembro (é capaz de ter sido blogada alguma referência mais ou menos obscura ao evento aqui por estas bandas).

É verdade, sim. Quem diria, não?

Se hoje estou para aqui a falar do assunto, não é por qualquer espécie de saudosismo, mas apenas por me ter visto nos últimos tempos na iminência de o voltar a fazer. É que apesar do que possa pensar quem me conhece (e especialmente no contexto em causa) nunca foi algo que me desse qualquer prazer, e sempre que o fiz foi por manifesta necessidade/obrigação, por um certo (e distorcido?) sentido do dever, se quisermos.

Enfim... voltando à primeira, sobre a qual já se passaram uns bons 8 anos e tal (só?), lembro-me que foi no calor da última noite da Expo'98. Enquanto o 'resto do mundo' se deslumbrava com os fogos de artifício e sei lá mais o quê, nos espaços apinhados do (agora) Parque das Nações, eu estava (sozinho!) ali para os lados de Anjos, na sala de computadores da Telemensagem, desesperado com uns processos de carregamento de informação que teimavam em demorar mais - muito mais! - do que era suposto.

Saí de lá já manhã alta, sem o problema resolvido, mas com a minha primeira directa 'orgulhosamente' inscrita no CV. A primeira de 14 que fiz até ao final desse ano, e de mais outras tantas que terei feito desde então até à data (eu sei, eu sei, é um pouco imaturo, esta coisa de contabilizar).

Quanto à última, ocorrida em vésperas das férias do ano passado no Brasil, espero que se mantenha isso mesmo, e que não perca nunca essa sua 'distinção'. Até porque não sei se terei assim muitos mais neurónios para queimar...

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::terça-feira, maio 01, 2007

Preocupação

O que poderá significar isto de dar por mim a assobiar a música do 'Verdocas' (o desenho animado ecológico do canal Panda) no local de trabalho, a meio da tarde do feriado do 1 de Maio?

Hum...