"adj., caído em torpor; amodorrado; adormecido, adormentado."
Torpor: "do Lat. torpore
s. m., estado de inactividade física e mental que não chega ao sono e que caracteriza certas doenças; entorpecimento; indiferença ou inércia moral."
É... é mais ou menos isto... é algo deste género que me tem andado a apanhar o espírito, a roubar-me a vontade de escrever, de ler (que o diga o 6º volume das 'Crónicas do Gelo e do Fogo', que está a esperar na estante como nenhum antes dele o fez), e até - pasme-se! - de jogar(não é que nos últimos tempos, mesmo com vontade, ande a fazer muito disto, mas... não deixa de ser sintomático).
Não está na origem desta dormência qualquer doença, física ou mental - embora aqui, admito, as opiniões possam divergir - mas mais um abatimento do espírito em si, no sentido em que o considero algo distinto da mente, que vive num plano próprio, separado dos outros dois.
E isto, eu sei, é apenas mais um sintoma, não a causa. Essa, no entanto, não é para aqui chamada. Pelo menos para ser exposta assim, à descarada, de forma directa...
Mas... prontoS... ainda que não seja propriamente um 'guerreiro da luz' (guerreiro ainda vá que não vá, mas a ser de alguma coisa talvez seja mais do lusco-fusco), não deixo de ser teimoso, nem de lutar por aquilo em que acredito (ainda que muitas vezes sinta que o faço sozinho), pelo que tenho que fazer por sair deste torpor e devolver alguma normalidade (sempre relativa, e contextualizada) ao dia-a-dia.
Verdade seja dita que não ando completamente amorfo em relação a tudo, não tendo deixado de trabalhar (antes pelo contrário, com alguns prazos a apertar), nem de 'escutar' (acantonamento de Alcateia no fim-de-semana passado, e de guias/sub-guias do Núcleo neste).
E enquanto se poderá dizer que estas duas actividades, por entrarem no capítulo das obrigações (uma mais que a outra, claro), dificilmente seriam 'adormecíveis', outra há que é 'puro prazer' e que tem andado em níveis considerados aceitáveis (mas não bons): a das idas ao cinema.
Ainda nesta semana, por exemplo, fui ver estes dois, ambos recomendados, e apresentados por ordem decrescente de preferência:
Hold me In your arms May they keep me Sing me A lullaby Cause I’m sleepy I’m scared you don’t need me anymore
Bring me To the light Of the morning Take me Through this night Till the dawning For I see a warning in your eyes
Don’t need no valentines, no, no Don’t need no roses Cause it just takes me back in time, no, no Now you’re not here
Hold me Just tonight Sleep will tend me Save me From lonely hours There’s so many And I won’t get any sleep tonight
Don’t need no valentines, no, no Don’t need no roses Cause it just takes me back in time, no, no Now you’re not here Anymore Not anymore
Don’t need no valentines, no, no Don’t need no roses Cause it just takes me back in time, no, no When you left me lonely And I won’t drink no aged wine, no, no Now you’re not here Anymore Not anymore Not anymore Not anymore
"16 Coisas que todos precisam saber sobre o GAJO DA INFORMÁTICA:
1 - O GAJO DA INFORMÁTICA dorme. Pode parecer mentira, mas O GAJO DA INFORMÁTICA precisa de dormir e descansar como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem telemóvel e telefone em casa; ligue só para o escritório ou para o telemóvel entre as 09h00m e as 13h00 (manhã) ou entre as 15h00 e as 19h00 (tarde) de Segunda-feira a Sexta-feira. O GAJO DA INFORMÁTICA também precisa de descansar aos Sábados, Domingos, feriados e NOS DIAS QUE INDICOU DE FÉRIAS.
2 - O GAJO DA INFORMÁTICA come. Parece inacreditável, mas é verdade. O GAJO DA INFORMÁTICA também precisa de alimentar-se e tem horas para isso, TODOS OS DIAS.
3 - O GAJO DA INFORMÁTICA pode ter família. Esta é a mais incrível de todas. Mesmo sendo um GAJO DA INFORMÁTICA, precisa de descansar no fim de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, reparações e demonstrações, manutenção, vírus e etc.
4 - O GAJO DA INFORMÁTICA, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por esta você não esperava, ah? É surpreendente, mas O GAJO DA INFORMÁTICA também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome xanax para conseguir relaxar. Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao GAJO DA INFORMÁTICA.
5 - Ler e estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. Quando um GAJO DA INFORMÁTICA está concentrado num livro ou publicação especializada ele está a aprimorar-se como profissional, logo, a trabalhar.
6 - De uma vez por todas, vale reforçar: O GAJO DA INFORMÁTICA não é vidente, não faz tarôt e nem tem uma bola de cristal para adivinhar o que as outras pessoas pensam ou fazem. Se você julgou que era assim, demita-o e contrate um PARANORMAL, um BRUXO ou um DETECTIVE. Ele precisa de analisar, planear, organizar-se e que lhe expliquem DETALHADAMENTE o que é pretendido para assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo. Se você quer um milagre, ore bastante,faça jejum, e deixe o pobre do GAJO DA INFORMÁTICA em paz.
7 - Em reuniões de amigos ou festas de família, O GAJO DA INFORMÁTICA deixa de ser O GAJO DA INFORMÁTICA e reassume o seu posto de amigo ou parente, exactamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não lhe peça conselhos ou dicas. Ele também tem o direito de divertir-se.
8 - Não existe apenas uma 'listagemzinha', uma 'rotininha', nem um 'textozinho', um 'programinha muito fácil para controlar isto e aquilo', um 'probleminha, que a máquina não liga', um 'sisteminha',uma 'visitinha rápida (aliás, conta-se de onde saímos e até chegarmos)'. Assim, esqueça os inha e os inho (programinha, textozinho, visitinha) ', pois os GAJOS DA INFORMÁTICA não resolvem este tipo de problemas. Listagens, rotinas e programas são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Planear, organizar, programar com concentração e dedicação, pode parecer inconcebível a uma boa parte da população, mas serve para tornar a vida do GAJO DA INFORMÁTICA mais suportável.
9 - Quanto ao uso do telemóvel: o telemóvel é uma ferramenta de trabalho.Por favor, ligue apenas quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, O GAJO DA INFORMÁTICA pode estar a fazer algumas das coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo.
10 - Pedir a mesma coisa várias vezes não faz O GAJO DA INFORMÁTICA trabalhar mais rápido. Solicite. Depois, aguarde o prazo dado pelo GAJO DA INFORMÁTICA.
11 - Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 13h00m, não significa que você pode ligar às 12:58 horas. Se você só se lembrou do GAJO DA INFORMÁTICA a essa hora, azar o seu, espere e ligue após o horário do almoço (lembra-se do item 2?). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte.
12 - Quando O GAJO DA INFORMÁTICA estiver a apresentar um projecto, por favor, não fique bombardeando-o com milhares de perguntas durante a reunião. Isso tira a concentração, além de dar-lhe cabo da paciência.
ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projecto, tipo "Quanto custou o seu portátil?" ou "O que acha que devo comprar para o meu filho jogar em casa, um portátil ou um desktop?"
13 - O GAJO DA INFORMÁTICA não inventa problemas, não faz actualizações automáticas de Windows piratas, não tem relação com vírus, em resumo, NÃO É CULPADO PELO MAU USO DE EQUIPAMENTOS, INTERNET E AFINS. Não reclame! O GAJO DA INFORMÁTICA com certeza fez o possível e dentro da legislação em vigor para você pagar menos. Se quer fazer upgrades de borla, instalar programinhas giros, etc., faça-o, mas antes demita O GAJO DA INFORMÁTICA e contrate um PICHELEIRO.
14 - Os GAJOS DA INFORMÁTICA não são os criadores dos ditados "o barato sai caro" e "quem paga mal paga a dobrar". Mas eles concordam.
15 - Informática é referente a computadores (HARDWARE OU SOFTWARE e muito raramente, os dois ao mesmo tempo), e não TV's, telemóveis e electrodomésticos, etc. Portanto, O GAJO DA INFORMÁTICA não vai ensinar-lhe a mexer no telemóvel, reparar a sua TV, etc.
16 - Existem vários tipos de GAJOS DA INFORMÁTICA e cada um tem a sua especialização. Se você parte uma perna não vai ao oculista, pois não? Assim, se o GAJO DA INFORMÁTICA é especialista em software e programação poderá não estar muito à vontade sobre HARDWARE ou REDES e vice-versa para realizar um trabalho de qualidade, portanto não lhe peça para executar trabalhos nos quais não é especialista dizendo "você consegue fazer, para que chamar outra pessoa se você é mesmo bom nisto da informática". "
Aqui há uns tempos escrevi que me tinha decidido a apresentar os meus desenhos, os rabiscos que me vão saindo, a espaços, num ou noutro momento mais parado.
Entretanto, no Sábado passado, por ocasião do meu aniversário, o JB e Cia. ofereceram-me o livro "Diários de viagem - desenhos do quotidiano", e ao folheá-lo lembrei-me dessa minha 'declaração de intenção', e constatei que (já!) deixei passar 2 meses e meio sem nada apresentar!
Tendo em vista corrigir esse lapso (e também actualizar o conteuúdo cá do sítio :), aqui deixo um rabisco que fiz do meu personagem do World of Warcraft - o Akkela, um druida (daí o cenário) Elfo (daí a pele azul e as orelhas em bico) - durante um dos momentos de discussão do Indaba, em Novembro.
Acabou por sair com uma pose meio... estranha - com as mãos assim como estão, no colo - e com umas vestes de côr pouco apropriada (mea culpa, e não da N, a colorista), mas pronto, é apenas um rabisco, feito meio à pressa, e sem grandes meios! :)
I don’t know what I’m doing wrong Maybe I’ve been here too long The songs on the radio sound the same Everybody just looks the same But then last night was so much fun And now your sheets are dirty The streets are dirty too but You never look back on what you’re gonna do
Remember when you were young You’d lose yourself In the morning, you know you won’t remember a thing In the morning, you know it’s gonna be alright
I wake him up when I’m up When I’m on the stage, well A boy can’t help it, it’s not his fault Just a dangerous dangerous thing But then every night’s still so much fun And you’re still out at dawn I’m clinging on to the wrong ideas but I never regret anything I’ve done
Remember when you were young You’d lose yourself In the morning you know he won’t remember a thing In the morning you know it’s gonna be alright
In the morning, you know he won’t remember a thing In the morning, you know it’s gonna be all. . . In the morning, you know he won’t remember a thing In the morning, you know it’s gonna be all… In the morning, you know he won’t remember a thing In the morning, you know it’s gonna be alright
Are you really gonna do it this time? Are you really gonna do it this time? Are you really gonna do it this time? Are you really gonna do it this time?
You’ve got got to do it this time Are you really gonna do it do it do what? Are you really gonna do it do it do it yeah Are you really gonna do it what
In the morning you know he won’t remember a thing No not a thing and In the morning you know he won’t remember a thing
Somam-se duas 'experiências radicais', uma viagem de GoCar por Lisboa, um perfume (Polo, o favorito), duas camisas, uma gravata, um polo, uns ténis, uma caixa-moldura para fotografias, uma tábua (de vidro) para queijos, dois CDs (um deles ainda não editado), dois DVDs (um filme e um concerto), uma BD ('V for Vendeta'), vários livros, um jantar de aniversário em família, um jantar-de-aniversário-a-meias na companhia de 38 amigos, e...
... zero saca-rolhas. Zero. Bola. Nickles-batatoides. :-)
Dica 5: A circular, fininha, com um buraco no meio e servida dentro de uma caixa rectangular
"Não há fome que não dê em fartura"
Aqui está um provérbio com o seu quê de verdadeiro, como todos os seus congéneres, mas que, no entanto, não se aplica à relação existente entre mim e a televisão.
Passei, como é mais ou menos sabido, para cima de um ano a viver sem ela, antes de me decidir finalmente a comprá-la. Mais pelos desenhos animados de Sábado e Domingo de manhã, para as manhãs de fim-de-semana que o B passa lá por casa, que outra coisa, como penso que também cheguei a explicar.
Desde então, no entanto, não tenho propriamente andado numa fartura de televisão, em jeito de compensação pelos largos meses passados sem a sua companhia, nem nada que se pareça, ligando-a não mais que duas ou três vezes por semana, e por muito curtos períodos de tempo. E isso, acredito, porque não passei verdadeiramente fome de TV (e agora podes argumentar que se não houve fome, também não posso dizer que o provérbio não se aplica, de facto).
E sim, não ter qualquer dos canais Fox, AXN, e outros que tais, também terá a sua influência, com certeza. Gosto bastante das 'minhas' séries e dos meus filmes, afinal - e são sempre coisas que me deixam preso a televisores e sofás alheios, quando com eles me cruzo - mas os pouco mais que 4 canais básicos que tenho à disposição pouco fazem para me prender, com a sua parca/pobre oferta nesta área.
Ainda assim, e pese embora este gosto, esta quase-paixão, a verdade é que continuo com muitas séries e filmes 'por abrir', no móvel da TV, situação para a qual terá contribuído, sem dúvida, o facto de apenas dispor da Playstation 2, com o seu barulhento 'motor', para os ver.
Tudo mudou, contudo, no último Natal, com a oferta de um leitor de DVD 'a sério', que após a primeira utilização... nunca mais quis trabalhar. Não liga. Ou melhor, ligar liga, mas não sai daquele estado catatónico em que se limita a apresentar a marca no mostrador digital.
Vou levá-lo de volta à loja, claro, para arranjar/trocar. E assim que o fizer vou tratar de por a 'leitura' em dia.
Entretanto, e para meu choque e consternação, descobri que na minha DVDteca faltam alguns dos meus filmes preferidos de todos os tempos, como por exemplo:
Já na ponte entre os favoritos e a 'colecção completa das adaptações da BD ao cinema', econtra-se o 'V for Vendetta', 'Batman begins', e 'From Hell', por exemplo.
Mais barato, mais barato, não terá sido. Mas alguma coisa hei-de ter poupado em 'portes de envio' e afins.
Eu explico...
Andava a sentir o 'bichinho' do consumo a... bem, consumir-me, tendo até ao momento conseguido dar-lhe alguma luta e resumido as minhas compras musicais de ano novo a apenas um CD - "Still life" (Perry Blake) - com o objectivo (da resistência) de amealhar o possível para fazer face à crise, eliminando das minhas listas de compras tudo (ou quase tudo) que se constituísse como supérfluo.
Lá para meio da semana passada, no entanto, estava a sentir o bicho a vencer a luta, pelo que tratei de lhe 'suavizar a dentada' o mais possível. O destino mais provável havia de ser uma das Fnac(s?), mas como já sabia que aí não iria encontrar aquilo de que andava à procura no momento, ou que o iria fazer mas a preços um pouco mais altos que o normal, aproveitei o ímpeto do 'grito de revolta' contra a cadeia que havia recebido por mail uns dias antes (e sobre isto poderemos dissertar mais tarde) e dirigi-me à... Amazon(.co.uk).
Aí encontrei algumas das coisas que queria encontrar, bem como outras coisas que não sabia que queria encontrar e que acabei por acrescentar ao 'cesto de compras', todos a preços bastante convidativos.
Feitas as contas, somando tudo e dividindo por todos, acabei por comprar cada CD pela módica quantia de 6.5€, um valor consideravelmente mais baixo do que aquele que por certo encontraria nessa demoníaca cadeia de lojas, ou mesmo em qualquer hiper dos que hoje em dia lhe tentam fazer concorrência. Especialmente tendo em conta que estou a falar (em 5 dos 6 casos) de CDs editados o ano passado. Digo eu.
Encomenda colocada a 28 de Janeiro, e recebida a 2 de Fevereiro(!):
Terça-feira, 3 de Fevereiro, por volta das 16 horas, arredores de Santo Tirso.
Aguardamos, mais ou menos ansiosamente, que mais um potencial cliente termine a sua visita às instalações do parceiro (de negócios, entenda-se), aproveitando para verificar, uma e outra vez, que tudo está a postos para a apresentação que se seguirá.
Na sala ao lado, alguns dos funcionários do parceiro conversam sobre um qualquer assunto, ouvindo-se, a páginas tantas:
- Sabes xupá-lo bem?
"O quê?" interrogamo-nos mutuamente, em silêncio, esforçando-nos por conter a vontade de rir.
- O quê? - responde o igualmente surpreso interlucutor na sala do lado - O que é que me perguntaste? - "Sabes se o Paulo vem?". Porquê, o que é que percebeste, carago?