::sexta-feira, junho 30, 2006

Santos Populares

O 626 realiza nas noites de hoje e amanhã o seu já tradicional arraial dos Santos Populares, no espaço contíguo à Igreja Paroquial de Linda-a-Velha.

Estás mais que convidado para a festa, obviamente. Na noite de Sábado, com alguma sorte e engenho, talvez até inclua a passagem da Selecção Nacional às meias-finais do Campeonato do Mundo.

Eu vou estar no sítio do costume, às voltas com a água, as tijelas, os pratos, os copos, os jarros, os talheres, os esfregões, os detergentes e máquina de lavar.

Aparece por lá, vá. Numa das noites, ou até mesmo nas duas.

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O pau

Está torto. É torto. Já nasceu assim, aliás, pelo que não são expectáveis grandes melhorias nessa sua condição que, com o tempo, só tem vindo a piorar, retorcendo-se e entortando-se sempre mais um pouco. Está de tal forma que a sua base, cravada no chão, dá sinais de querer quebrar e estilhaçar-se.

Das duas pessoas que a ele estão agarradas, no entanto, só uma se apercebe do seu real estado, embora não o demonstre ou reconheça. A outra, seja por simples falta de atenção, ou por reais 'dificuldades cognitivas', continua a ver a vara que sempre viu, 'firme e hirta', sólida. No entanto, e em bom rigor, se interrogada um pouco mais insistentemente sobre o assunto, é capaz de admitir uma ligeira, mas mesmo muito ligeira, curvatura para a direita.

Com medo de caír se soltar o pau, e/ou de não encontrar outro mais seguro ao qual se agarrar, a primeira a ele se mantém agarrada, à espera que eventualmente se endireite, preferindo fazer fé na parte do 'tarde' em vez de na do 'nunca'. 'Tarde' pode tardar, mas sempre tem alguma probabilidade de acontecer.

E, com alguma sorte, pode acontecer que enquanto espera descubra uma forma de o endireitar. Amarrando-lhe uma árvore de fruto, por exemplo, que puxe por ele, e o obrigue a desentortar. Ou que, pelo menos, disfarce um pouco o seu estado.

É certo que normalmente é ao contrário que a coisa funciona, servindo a vara de apoio à jovem árvore enquanto esta cresce, mas até pode ser que resulte. E se não resultar, mal não há-de fazer, certamente. Excepto, eventualmente, à árvore, que corre o risco de também ela entortar.

::quinta-feira, junho 29, 2006

A verdade

Portanto, e ao que entendo, não será uma coisa assim tão universalmente aceite como 'boa e desejável' quanto isso.

Porque, por vezes (muitas vezes?), magoa. A nós e aos outros.

E ninguém gosta de magoar aqueles que lhe são próximos e queridos (salvo raras excepções, geralmente ligadas a práticas sexuais 'deviantes'), aqueles de quem gosta (num sentido muito lato), que são exactamente as 'vítimas' mais directas das nossas verdades, e as que mais sofrem com elas (quando essas verdades não lhes agradam, entenda-se).

E por isso, para poupar aos outros a dor - dos nossos sentimentos, desejos, e não raras vezes, acções - nós que queremos e procuramos viver na verdade, e que não suportamos quando somos alvos da falta dela, negamo-la aos outros, e cometemos esse acto supremo de altruísmo que é viver na... falta de verdade. Na omissão, seja.

Para poupar os outros.
Não para nos poupar às consequências dessa dor/verdade, nada disso.

A pedido de várias famílias...

Bem, na realidade é apenas uma, a Pais Batista.

Para a qual, a partir de hoje, se pode encontrar um link, ali ao lado 'Na galáxia...'.

Não sei se é mesmo para os dois, ou se é só para um, mas aí está ele (o link, se bem que acho que é ele, sim, o Batista).

:)

::quarta-feira, junho 28, 2006

Com a mosca

Não deixa de me surpreender continuar a encontrar quem (ao fim de consideráveis anos de experiência nesta coisa da vida, em particular da vida adulta, com todos os seus altos e baixos, e escolhas que somos obrigados a fazer) ainda encare a felicidade como algo de absoluto, contínuo, e permanente, consubstanciada em algo tão 'simples' de atingir como o ter tudo o que se quer (mesmo quando as coisas que se querem são incompatíveis entre si).

Já não me surpreende, contudo, constatar o quão infeliz se acha quem assim encara a felicidade e a sua busca. Não surpreende, mas 'irrita'.

Especialmente quando a primeira (e às vezes única) pergunta que se coloca face aos problemas/situações que se têm de resolver é algo do género "Alguma vez serei feliz?".

Especialmente quando não se faz pela própria felicidade (por reconhecê-la!), e se espera que a Divina Providência se ocupe disso e a... bom, providencie!

Especialmente quando não se tem a coragem de agir nesse sentido, e as únicas respostas aos problemas são o encolher de ombros, a cara triste, a resignação e a acomodação à (confortável?) própria 'fraqueza'.

Isto é o meu mau feitio a falar, eu sei, mas 'faz-me espécie' (adoro esta expressão), o que é que queres? Deu-me para aqui, a mosca. 'Prontos'.

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::terça-feira, junho 27, 2006

A Rita

Faz hoje anos.

Já estamos novamente com as idades sincronizadas.

Muitos PARABÉNS Amiga.

Desejo-te um dia muito feliz, de preferência sem bancos, urgências e essas coisas todas.

:)

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::sexta-feira, junho 23, 2006

E amanhã...

... lá vou eu outra vez para Santiago do Cacém. Mas não a trabalho, como de todas as outras vezes.

E também não é bem para Santiago, mas sim um pouco mais para o lado, para Santo André. Para o Monte do Paio, à beira da Lagoa.

Vão ser mais 3 dias de acampamento, o de Verão, de encerramento das actividades (embora, na realidade, estas só se encerrem com o arraial dos Santos Populares, no fim de semana seguinte).

Eram para ser 4 dias, sim. Devíamos voltar na 3ª mas, infelizmente, deixei que as coisas se complicassem no trabalho, e por isso, nesse dia, vou ter de estar a bulir. E se já éramos poucos para 2ª e 3ª, assim a coisa ficaria ainda mais complicada (ainda para mais sem nenhum dos dirigentes da Alcateia em campo), pelo que a solução foi mesmo adiantar o regresso.

Enfim, é da maneira que teremos de fazer por aproveitar ainda mais (e melhor) o tempo que lá estivermos!

::quinta-feira, junho 22, 2006

Surpreendido

Comovido, Feliz, Orgulhoso, Esperançado, e sei lá mais o quê, com a decisão de um casal amigo de adoptar 3 crianças (duas meninas, de 3 e 5 anos, e um menino, de 7!).

Admiro e louvo a coragem, e todo o amor e carinho que têm para dar.

Muitas, muitas felicidades para os 5.

:) :) :)

Wicca

Apaguei inadvertidamente o teu nº da agenda!
Podes enviar-me um sms para o voltar a guardar?
Agradecido.

:)

::quarta-feira, junho 21, 2006

Sair do armário?

Não. Nada disso.
Não faz muito o meu género, isso de andar dentro de armários (condição sine qua non para poder deles sair).

É verdade que houve uma ou duas vezes, quando era puto, um pouco mais velho que o Bernardo, que a minha mãe foi dar comigo, a meio da noite, dentro de um dos guarda-fatos da casa. Mas lá está, guarda-fato. Não armário.

Até porque nos armários costumam haver esqueletos (serão daqueles que nunca deles conseguiram sair?), e o meu não é a excepção que confirma a regra.

Não que tenha medo de esqueletos, ou que me façam impressão, mas apenas porque são capazes de ser uma companhia um pouco... apática demais para o meu gosto.

::terça-feira, junho 20, 2006

Uma pedra

"Tenho uma pedra cravada no sapato" - pensei eu.

Qual quê! Pior, muito pior!

E porque não?

Porque não viver-se o que sente, em vez do que se quer sentir ou do que se pensa dever sentir?

::segunda-feira, junho 19, 2006

Now this is just silly

"It was only Iran" - dizia o Ivan Robinson, ao descermos a Avenida da Liberdade, no Sábado à tarde, ao som das buzinadelas e demais festejos.

Pois, não deixa de ter razão....

::quarta-feira, junho 14, 2006

Com quase uma semana de atraso...

(calma, não te entusiasmes/assustes/precipites)... ei-la a responder ao chamamento dos 'The Cult', no palco do SB-SR: the rain.

Mas porquê só agora? Porquê este atraso? E logo a meio de uma semana destas, tão boa de aproveitar, com os seus feriados e pontes, e no fim da qual chegam os parceiros ingleses da TecSol, para gozar um pouco do nosso 'warm & sunny corner by the sea side planted'?

Bem, eu tenho uma teoria. E tu que a conheces hás-de concordar que, coincidências à parte, tem vindo a revelar-se bastante acertada ao longo do tempo. Tu que não a conheces... vais continuar no desconhecimento, desculpa lá (não tem grande interesse, de qualquer forma).

Para mim vem mesmo a calhar, esta chuvinha, para refrescar um pouco. É um pouco egoísta, eu sei, para não dizer muito, se pensar em todos os milhares que nestes dias fugiram para a praia. Mas a verdade é que não gosto muito de extremos nestas coisas da metereologia, e já estava a ficar um pouco afectado pelo calor que se fazia sentir até há alguns dias atrás.

Bem sei que é 'fruta da época' (o calor), mas sempre me dei melhor com as temperaturas amenas, e mais frias. Ainda para mais com esta coisa do 'fato&gravata' a atrapalhar.

E é mais um Verão que chega sem ar condicionado no carro.
Que sufoco.
Ou talvez não...

Show de bola

Esta noite, pelas 2h/2h30m.

Lá por cima, nas nuvens.

Viste/ouviste?

O trovão quase contínuo, a soar baixo, baixinho (para quem estava longe, pelo menos), os flashes dos relâmpagos...

Espectacular!

::quinta-feira, junho 08, 2006

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Cá está ela, a marca.
Indelével, pessoal e intransmissível (embora certamente partilhada).

O apito, o silvo.
Agudo, contínuo, penetrante, a atravessar a cabeça de um ouvido ao outro.

A prova (se necessária fosse, em caso de falha de memória, por exemplo, por razões naturais ou artificiais) da presença durante algumas horas num ambiente muito ruidoso, de envolvência em música debitada a um volume muito para além do alto.

Foi a primeira noite do Act II do 12º Super Bock Super Rock, que esteve muito perto de não passar do 'mais ou menos'...

::quarta-feira, junho 07, 2006

O choco

Molusco cefalópode caracterizado por:

- Sensação de desconforto pelo corpo inteiro, dando ideia de termos levado um enxerto de porrada do qual, estranhamente não nos lembramos;

- Ligeira impressão de pressão na cabeça e pescoço, tanto de fora para dentro, como ao contrário, assim como se um torno invisivel no-la estivesse a apertar lenta, lentamente, ao mesmo tempo que o cérebro parece querer expandir-se e ultrapassar as barreiras que o mantêm em condições;

- Calor, muito calor. Nas zonas acima do peito (inclusivé), como se estivesse sob o mais abrasador dos sois (o que não é de todo falso, quando saio à rua);

- Secura da garganta, e alguma (muito ligeira) dor na mesma;

- Ataques súbitos de múltiplos e brutais expirros;

- E, claro, o pingo!

Desenhos animados

- Hey! O Livro da Selva, que fixe!
- Não é o livro...
- Não? Então?
- É o filme. Não vês que está na televisão?

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::segunda-feira, junho 05, 2006

B de bilhetes

O B está melhor, obrigado a todos quantos têm perguntado pelo pequeno.

A batata no pescoço lá continua, embora mais pequena, e a febre, apesar de ter reduzido a frequência com que aparece, continua no seu vai-e-vem.

Ainda assim, a melhoria na boa-disposição é mais que evidente, e estamos quase de volta aos níveis normais de 'marotice'. O descanso, no entanto, é para continuar. Dentro do possível...

Quantos aos bilhetes para o RIR, consegui 'despachá-los' aos quatro, na 6ª Feira à tarde, ao tal 'preço de amigo'. Não se perdeu tudo, portanto. E ganhou quem assistiu ao concerto do Roger Waters, ao que sei.

Vingo-me depois de amanhã, no SB-SR, com os The Cult, Keane, The Editors, Franz Ferdinand e dEUS.

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::sexta-feira, junho 02, 2006

Procura-se!

Desesperadamente!

Quem queira comprar bilhetes a 'preço de amigo' para a noite de hoje no 'Rock in Rio' (Jota Quest, Rui Beloso, Carlos Santana e Roger Waters, entre outros).

Ao fim de uma semana nestas andanças de febres, idas às Urgências, e noites seguidas a acordar de hora em hora, já não há cá em casa que tenha forças/vontade de ir ao festival.

Por isso, se estiveres interessado/a, ou conheceres alguém que esteja... apita!

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::quinta-feira, junho 01, 2006

Sai mais uma...

... injecção de penincilina para a nádega direita, e uma agulha nas costas da mão para recolher sangue para análises!

Pobre B, que rico Dia da Criança... :(

Na visita de hoje às urgências do S.Francisco Xavier (decidimos mudar de ares, depois de nos dizerem do laboratório das Descobertas que o resultado das análises de Sábado ainda iam demorar um pouco) confirmou-se o diagnóstico de mononucleose, ao qual se juntou um de nova amigdalite.

Um vírus e uma bactéria ao mesmo tempo. Não é comum, ao que disse a médica que o viu, mas acontece. E claro que tinha de acontecer ao rapaz.

Enfim...

É como dizes: desesperante. Especialmente quando aquilo ataca com força e ele parece ficar em transe, a correr pela casa de olhar esgazeado, agarrado ao pescoço e aos gritos, ora escondendo-se atrás das portas, ora aos 'xutos&pontapés' ao que lhe apareça pela frente (mesmo que seja a mamã).

'Sopas e descanso', pois sim. As sopas ainda vão indo, com algum custo, o descanso é que nem vê-lo...

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