Traiçoeirices da nossa língua
Na última reunião de ponto de situação da semana, passavam-se em revista as ocorrências em aberto, e a páginas tantas, na dicussão de uma delas, o elemento feminino da equipa do parceiro (tua colega, portanto) diz algo que soa como: - bla bla bla é caguei-tuei bla bla bla Conter riso. Olhar para baixo. Suster respiração. Conter. Respirar fundo. Racionalizar: - bla bla bla é que a gateway bla bla bla
10 coisas a fazer...
.. agora que voltei de férias, e numa ordem perfeitamente aleatória: Trabalhar... comó caraças! Aproveitar... ao máximo cada momento com o meu Top. Preparar... entre outras actividades escutistas, o Acampamento de Agrupamento. (Re)Aprender... a tocar guitarra. Voltar... ao lugar do Holmes. Comprar... o vestido para o baptizado da minha futura afilhada Joana, a meias com a madrinha :) Co-dinamizar... as noitadas de jogos com os Amigos. Jogar... os jogos que comprei para a PS3 e ainda nem sequer desembrulhei. Reduzir... a pilha de livros que se acumulam na mesa de cabeceira. Bulir... pra caramba!
Uma da manhã
Hey... Para o meu corpo, no entanto, ainda serão umas sete da tarde, sintonizado que ainda deve estar ao fuso horário de Akumal, pelo que está difícil pregar olho. Amanhã é que vão ser elas, claro: acordar à uma da manhã (hey!), ir para o trabalho às três da matina, etc. Estou a sofrer (por assim dizer, claro) daquilo a que chamam 'perna de jacto', suponho. Por falar nisso, uma curiosidade: como seria no tempo em que os aviões eram a hélices? Não padeceriam as pessoas deste mal? Ou chamar-lhe-iam 'propeller lag'?
De volta...
... ao trabalho, a custo, tendo chegado hoje de manhã (pelas 9h45) lá do outro lado do Atlântico, e ido directamente para o escritório onde me aguardava uma reunião de ponto de situação dos incêndios (ou quase) em curso. A custo não só pelo regresso à realidade, mas também (e especialmente) pelo facto de, no conjunto das últimas duas noites, não ter dormido mais do que 4-5 horas, infelizmente não pela melhor das razões. Acontece que o B passou também ele a maior parte dessas duas noites (a última das quais já no avião) a queixar-se de dores nas pernas, não conseguindo descansar nem por quase nada. Se digo 'quase' é porque nos momentos de Nintendo/PSP pouco ou nada se queixava, o mesmo se verificando em relação às duas últimas horas de praia e piscina nas àguas das caraíbas mexicanas, ontem de manhã. Duas noites para esquecer, portanto, a culminar cinco (5) dias de febre a ir e vir, que o mantiveram preso no hotel na 5ª e 6ª Feira passadas, mas que não o impediram de visitar Xcaret e Xel-Há (gostámos mais deste último, embora aquele seja mais conhecido) no fim-de-semana, com o resto da troupe (éramos nove no nosso grupo, mais uns amigos-conhecidos emprestados que reservaram viagem connosco). Felizmente (?!), o tempo andou quase sempre assim meio chocho - nublado, a atirar para o fresco, com um ou outro chuvisco de ocasião - pelo que nem custou por aí além a quem ficou com ele num e no outro dia (a C perdeu a visita a Cobá, mas como já conhecera a rival Chichen Itza noutras andanças, não se importou muito). Continuando a regredir na semana, 4ª Feira foi dia de visita a Tulum - tendo a febre do B surgido neste dia ao final da tarde - e 3ª o de 'desfrute' do hotel (piscinas, praia, bares, etc), o Gran Bahía Principe. De 2ª podia ter qualquer coisa para contar assim em jeito de férias, mas infelizmente não tenho, tendo em conta que a viagem de ida, que devia ter demorado 8 ou 9 horas, demorou quase o dobro (14!): a uma 'imprevista' escala técnica em Santa Maria, nos Açores, que em vez de uma hora demorou duas, juntaram-se os 'ventos contrários' que nos atrasaram o passo (por assim dizer), e nos impediram de aproveitar o que quer que fosse desse que supostamente seria o primeiro dia! Ainda assim, e mesmo contando também com a máquina digital perdida algures entre o 'nado con delfines' e a descida do rio em Xel-Há, e as indisposições causadas pelo chili jalapeño, foram sem dúvida umas 'férias do carago', como diriam as amigas do Norte que as partilharam connosco! Os meus agradecimentos à organização (a C, essencialmente) e a toda a restante companhia (o B, a P, a M e sus hijas, B e D, e a outra C, e seu filhote, o F) que foi espectacular, e sem dúvida o melhor da festa! :)
Na dúvida
Não sabendo bem o que fazer em relação a ela, e estando as opiniões solicitadas bastante equilibradas entre os seus fãs e detractores - embora naqueles se incluam vozes com maior peso na matéria - decidi tentar uma abordagem o mais consensual possível à questão. O meio termo, por assim dizer. Agora só me falta decidir entre qual dos meios termos optar. Devo ir para o 'já conhecido, de outros tempos', com o qual iniciei a minha relação com ela, ou para o 'benfiquista'? Opto pelo 'Herculano', ou pelo... er... 'bizarro'? Bom Carnaval para todos! :-)
Nem apetece
Com esta chuva, e com este friozinho que se adivinha lá fora (a julgar pelo fim-de-semana), nem apetece sair do conforto da casa (embora a casa, na realidade, seja tudo menos quente), para me ir enfiar durante duas horas no aeroporto à espera do voo de nove ou mais horas para as Caraíbas. É que não apetece mesmo nada. Nada! ;-)
Diria que...
... está na hora de ir tratar da mala para a semana de férias que amanhã começa, não? Mas antes disso, deixa cá ver se me oriento com o iPod shffle que o Pai ofereceu no Natal, para levar a minha própria banda sonora... :-)
E tu?
Se soubesses ser o amor da Vida do amor da tua Vida, o que não farias para vos tornar a 'pessoa da Vida' um do outro? Até onde irias? O quê e/ou quem não enfrentarias? Quando desistirias? Como diziam (ainda dirão?) nos momentos de reflexão da RFM: "já agora, vale a pena pensar nisto...". Bom dia de S.Valentim, portanto! :-)
Liberdade de imprensa
Li, no edição de ontem do Diário Económico, a respeito da discussão no Parlamento do Orçamento de Estado para 2010: " Sócrates recusa-se a abdicar do 13º mêsEm nome da crise, Paulo Portas (...) propôs que todos os deputados, governantes e gestores de empresas públicas, abdicassem do 13º mês, de forma a ganharem autoridade para pedir contenção aos portugueses. (...) 'Não resolve os problemas (...) Só está a pensar em votos', criticou Sócrates, que afastou a ideia. (...)" Ouvi, várias vezes durante o dia de ontem na TSF, em excertos da discussão no Parlamento do Orçamento de Estado para 2010: Paulo Portas, a propôr o que o jornalista do DE escreveu que ele tinha proposto, e José Sócrates a dar a resposta que o jornalista do DE escreveu que ele tinha dado, mas a dizer também 'Se o Sr. deputado apresentar essa proposta, eu acolho-a. Não me importo nada de abdicar do meu 13º mês.' Ouvi. Duas ou três vezes. Mas admito que fosse um sketch daquele rapaz que imita as vozes, ou que a TSF, quiçá já controlada, tenha apenas passado o excerto que 'interessava'. Depois de o remixar electronicamente ou assim. É que o senhor até podia estar a faltar à verdade quando disse que não se importava e tudo o mais. Mas daí a escrever a notícia daquela forma...
Porque rir...
... especialmente quando se trata de assuntos assim 'importantes', será sempre o melhor remédio! ("Sportingville" - imagem gentilmente cedida por lampiona ferrenha, via email)
A sabedoria...
... não escolhe lugar.
Ela
Outra vez ela. Sempre ela. Cada vez mais ela. Nunca, nos 20 anos que nos conhecemos, tivemos algo tão sério como o que temos agora. Nunca tivemos algo tão duradouro. A primeira vez que 'andámos', por assim dizer, foi no Verão de 93, no regresso da actividade da Lidador em Kandersteg. Foi uma coisa não muito assumida, a meio gás, já nem me lembro quanto tempo durou. Sei que voltámos algum tempo depois (Um ano? Dois?), durante uns meses, novamente sem grande compromisso de parte a parte. Acabámos por seguir cada um o seu caminho, sem nunca nos afastarmos muito, é certo, mas mantendo uma 'distância saudável'. Voltei a aproximar-me dela ao entrar nos inta e nas minhas 'crises de meia idade', e temos andado, desde então, num registo 'on and off again' (como canta o Sondre Lerche), para encanto de uns e desgosto de outros, de entre aqueles que integram os nossos círculos (a mãe, por exemplo, gosta dela; já o pai não lhe acha assim tanta graça). Esse registo, contudo, essa forma de estarmos um para o outro, parece estar a alterar-se. A amadurecer, de alguma forma. Estamos juntos há mais de um ano, afinal, pela primeira vez na nossa história, tendo resistido às crises de 2009, às mudanças de estação, e aos meus 'mood swings'. E agora, a menos de uma semana das férias na Riviera Maya, sinto que estamos a chegar a um ponto decisivo da nossa vida em comum. Ao momento do 'ou vai ou racha'. Porque eu, sinceramente... não sei se a quero levar comigo. Não sei se estou pronto para o 'vai'. Sim, admito, estou a pensar livrar-me d ela novamente. Aproveitar o bronze, e tal.
Dores de crescimento
Hoje ao princípio da noite, quando te enviava um sms, começou a doer-me a articulação do polegar direito, a mesma que tem por hábito 'prender' e que eu costumo 'estalar' (tal como acontece com o esquerdo, aliás). E ainda está assim meio estranha, parece que alguma coisa se soltou, ou saíu do sítio. Sms a mais, ou o reumático a atacar? Será que vou finalmente conseguir fazer uma daquelas coisas escaganifobéticas que quase toda a gente à minha volta consegue fazer com os dedos?
Três...
Está a aproximar-se do fim, a contagem decrescente para os ... entas! O pior é que parece avançar cada vez mais rapidamente. Claro que é daquelas aparências que iludem, mas... Argh! Enfim, o melhor mesmo é continuar a tentar aproveitar o que cada ano vai trazendo de melhor, e não pensar muito no assunto (ainda que os brancos saltem cada vez mais à vista). E no melhor incluem-se momentos como o almoço de aniversário hoje, por exemplo, partilhado com a C (que está apenas uma posição atrás na contagem, e que faz anos um dia depois de mim: hoje!), rodeados da Família e dos Amigos. Obrigado a todos os que quiseram estar presentes, e a todos os que querendo não conseguiram. Os que não quiseram... azar o deles, que perderam dois óptimos bolos de anos (um de morango, outro de chocolate, ambos da Aquarius (pub))! E obrigado pelas prendinhas também, claro. Do radiador a óleo para aquecer a casa, aos '400 anos de Monty Python', passando pelo jogo de tabuleiro, livros, CDs, DVDs, camisas, perfumes, e outras cousas mais. :-) O melhor mesmo, no entanto, é sempre a presença e a companhia. Especialmente de quem, ano após ano, teima em não desistir do meu mau feitio. E já lá vão alguns anos largos, para alguns: 37, 34, 25, 20, etc. É obra! E porque hoje é hoje, fica um Obrigado especial, acompanhado de muitos PARABÉNS, para ti. :-)
O primeiro concerto deste ano
Teria sido o mesmo do ano passado, tivesse eu dado por ele mais cedo. Mas como só no início desta semana me apercebi de que os Tindersticks estavam de volta - para uma mini-digressão pelo país - já não fui a tempo de arranjar bilhete(s) para o concerto de Lisboa, no Olga Cadaval. Assim sendo... não foi muito diferente do ano passado, na realidade, dado que nessa noite acabámos por abandonar o Coliseu ainda antes de eles terem começado a tocar (mas depois do duo que fez a primeira parte, e de cujo nome não me lembro), devido a uma dessas indisposições que volta e meia aparecem. Foi da maneira que nos fizemos mais cedo à estrada, no entanto, em direcção ao fim-de-semana na serra com o resto da malta, evitando assim fazê-lo apenas à uma ou duas da manhã. Foi um dos tais males que vêm por bem, suponho. Este ano, contudo, nem concerto, nem serra. É mesmo em casa que fico. Etiquetas: Música
Desenfreado
Hoje fui com o B ao dentista, ali no Tagus Park, para que ele fosse submetido a uma pequena cirurgia para remoção do freio labial. Era suposto aquilo retroceder naturalmente com o crescimento, mas como isso não aconteceu foi necessário ir à faca para evitar que o dito cujo impedisse os incisivos de ir ao lugar, dificultando assim a vida aos futuros vizinhos do lado , quando estes surgissem e se tentassem acomodar. Para além de outras eventuais complicações, esta intervenção rápida e indolor (graças à anestesia local, que não evitou alguma fita) deverá poupá-lo a ainda andar, daqui por uns anos, com algo como isto: Etiquetas: B
E a wishlist?
... pergunta ela: "Quando é que fazes a wishlist deste ano?" ('wishlist', para ti que não dominas o inglês e/ou abominas os 'estrangeirismos', quer dizer... eh, tu sabes o que quer dizer) Hum... confesso que não estava a pensar nisso, especialmente quando me lembro do falhanço quase redondo da do ano passado da qual apenas recebi um item (pobre e mal agradecido, eu sei), e nem um dos múltiplos arrancadores de rolhas que me foram prometidos! :-) Mas já que perguntas, vou responder. Não só porque poderia parecer mal educado por não o fazer, mas também porque será uma forma de praticar o bem, ajudando o próximo em tão árdua tarefa. Vou ficar-me, no entanto, pelo plano mais material e consumista, fugindo dos desejos mais etéreos e/ou elevados que, pelas razões mais ou menos óbvias, não estarão ao alcance de qualquer um conceder (ou de qualquer uma, num caso em particular). Assim sendo, deixa cá pensar... O último dos Fim de Semana Vampiro, dos Casa de Praia, dos Iá Iá Iá, ou do Lendário Homem Tigre, seriam adições bem vindas à CDTeca lá de casa/carro. Bem como o último volume de trilogia Millenium, no que a livros diz respeito. Outros se poderiam acrescentar, certamente - incluindo do género que ninguém (tirando tu) se atreve a oferecer-me por achar que já tenho tudo - mas a pilha na mesa de cabeceira já é tão grande, que não me ocorre nenhum assim de repente. Como não faço saques na net (só admito ser pirata naquilo que realmente interessa), só comprei as primeiras duas temporadas dos meus Heróis, e nunca fui para além dos primeiros Perdidos. A juntar a estes, Gideon, Rossi, Morgan, Stakhouse, e Dunham, são nomes que gostaria de seguir com outra regularidade, mas que não me tem sido possível. E... então, já chega? Posso parar por aqui? Ou vale a pena passar ao guarda-fato, à garrafeira, à agenda, e outros departamentos? Saca-rolhas já comprei, atenção!
E assim de repente...
... passou-se Janeiro, e já estamos em Fevereiro. Ou seja, não só não fiz o meu tradicional balanço de fim-de-ano, à conta da letargia que me acometeu durante tempo demais, como também acabei por não fazer o 'resumo comparativo mensal' que planeava fazer para recuperar o texto perdido de 2009 e, de alguma forma, ir adiantando o de 2010 (em jeito de prevenção de letargias futuras). Não fiz mas ainda posso fazer, se me decidir a isso, pois isto não é propriamente um 'site noticioso', onde tudo o que para aqui despejo tem de ser sempre novidade fresquinha. Claro que pode parecer estranho (até a mim) estar a falar de Janeiro do ano passado a meio de Fevereiro deste ano, mas... so what? Este é o meu sítio, escrevo sobre o que quero, certo? Além de que é mais ou menos do conhecimento geral, em certos dos meus círculos, que eu sou um 'tipo estranho', por isso... ;-)
Cinco a zero
Tenho algo... horrível!... para te confessar. A tis. Ontem... depois de ter dito que era melhor adiarmos, e de te ter dito que afinal não ia, porque estava a trabalhar... fui! É a triste verdade. Saí um pouco mais cedo do que estava à espera do cliente do pássaro, e decidi que nada seria melhor para a neura do fim-de-semana que quase duas horas de drama pós-apocalíptico, pelo que me fiz à "Estrada", no Alvalade XXI (sessão das 21h55). Foi o 5º filme do ano, o último de Janeiro. O primeiro foi o 'Ágora', com a Rachel >suspiro< Weiss, logo no dia 2, com a 'maralha' dos escuteiros (há já algum tempo que não se juntava um grupo assim, acho que também lá estavas, não me lembro). Depois veio o Downey, com a 'sua' versão mais física (e cómica) do Sherlock Holmes, contigos. O do meio, 'Avatar', fui ver sozinho, pois a companhia escolhida já o tinha visto, e não te disse nada por achar que só mesmo eu é que ainda não o tinha ido ver. E o penúlitmo, na semana passada, foi 'Nas nuvens', a oito. Gostei de todos. Uns mais do que outros, obviamente, mas não achei que nem o primeiro nem o último fossem seca, que o quarto fosse filme de Domingo à tarde, ou uma heresia esta abordagem ao maior detective de sempre (já estou à espera da sequela). Sendo verdade que no meio está a virtude, e sendo certo que foi esse o mais espectacular, não consigo dizer que tenha gostado mais do que de qualquer um dos que vieram a seguir. Antes pelo contrário. Deixaram impressões a níveis diferentes, as daquele mais superficiais que as destes. Enfim... venham mais cinco!
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