Começou no Domingo
À hora de almoço, em casa da avó Guida. A irritabilidade, a choraminguice, o "quero ir para casa" ("Qures, para quê?", "Para brincar!"), a temperatura... vinha aí qualquer coisa. Depois de um resto de Domingo domada a ben-u-rons, a febre contra-atacou em força na 2ª feira, chegando aos 39 e..., não baixando nem à lei da bala (leia-se, supositório). Urgência do Descobertas com ele, e meia hora na banheira lá consegue baixar a febre para níveis mais aceitáveis. No entanto, 5 minutos depois de se secar e vestir, já está outra vez com 39 e... Diagnóstico: amigdalite. Mais uma. E mais uma semana em casa, a 'papas e descanso', para recuperar, com o objectivo (secundário) de estar a 100% no fim-de-semana, para o Circo (no Sábado) e o Noddy (no Domingo). A ceia de Natal do 626, no Sábado à noite, é que deve ficar de fora do programa das festas, para não arriscar demais. Á falta das avós, e da mãe (que já ontem tirou metade do dia) hoje estou cá eu com ele.
Quarteto Funtástico
A Carla Luís, o Edy, a Rita, e eu: os vencedores da última edição do SMART! 33 respostas certas, do total de 50, foram suficientes para arrasar a concorrência, que ficou a 13 pontos (e mais) de distância, e conquistar o prémio (que não era grande coisa, uma vez que éramos apenas 4 equipes). Ainda não foi desta que derrotámos a ONU (eu, pelo menos), no entanto, uma vez que eram eles os organizadores. O tema? Banda desenhada. Estávamos em casa, portanto, e se não ganhássemos esta... nem quero imaginar! :) Ainda assim, conseguimos falhar 17. Por exemplo: - Todos sabemos que o Garfield adora lasagna, mas qual é o alimento que ele detesta? - Qual o nome do castelo da família do Capitão Haddock? - Que famoso jornalista trabalha no jornal "La Rafale"? - Em que orelha usa Corto Maltese uma argola de ouro? (50/50!) - Qual o nome do cúmplice de Kid Monius? - Como se chama a mulher de Buddy Longway? O próximo tema, de hoje a 15 dias (a 11 de Dezembro), é 'Portugal' (a sua história, geografia, língua, etc), e segundo a equipe organizadora tem a particularidade de todas as respostas começarem pela mesma letra. Calha no dia da festa de aniversário do B, mas como é a noite pode ser que se consiga dar lá um pulinho. Sim, porque agora estou com a pica toda! :)
Bolas, bolas!
"Pai, a minha cadeirinha está a mexer muito!""Está? Espera aí..." "Porque é que paraste aqui o carro?""Porque é um bom sítio para parar..." "Mas porque é que paraste?""Então, para prender melhor a tua cadeirinha, não é?" "Ah. Pois é!""Ora deixa cá ver... aqui.. já está... AI!!!" "Que foi?""Entalei-me! UI!" "Onde é que te entalaste?""Aí nessa mola que prende o cinto..." "E foi onde?""Foi na mola, filho!" "Não! Foi no dedo ou foi na unha?""Ah... foi na unha..." "E dói mais na unha?""Dói pois! Bolas!" "Ainda tá a doer?""Tá sim... UI! Bolas!" "Porque é que disseste isso?""O quê?" "Bolas! O que é que havia de ser?""Porque me está a doer, claro. Bolas, bolas!" "Tada...""Bolas, bolas, tada..." "Tadalholas!!!""Bolas, bolas, tadalholas que está a doer!""E isso ajuda?""O quê?" "Dizer isso!""Er... se ajuda? Não..." "Então porque é que dizes isso?""Hum... porque me apeteceu..." "E porque é que te apeteceu?""Olha, não sei. Porque estava a doer e não me lembrei de mais nada para dizer." "E porque é que não te lembraste de mais nada para dizer?""Sei lá. Porque não me lembrei... Boa pergunta!" "Ainda tá a doer?""Um bocadinho. Toma, dá um beijinho para passar..." >Chuac<"Que beijinho bom! Já está a passar!" "Já não dói?""Ainda dói um bocadinho, mas já quase nada. Obrigado." "Oh! De nada..."Etiquetas: B
Foi...
... curto. Pequenino. Muito rápido. Soube a pouco. A muito pouco. Tanto a primeira, como a segunda parte. Tanto o artista convidado, como o principal. Mas foi bom. Muito bom. Tanto a primeira, como a segunda parte. Tanto o artista convidado, como o principal. Tanto Goldfrapp, como Coldplay. Foi pena realmente ter acabado tão rapidamente. E acho que nem sequer se pode dizer que foi o efeito do célebre 'Time flies when you're having fun'. A Alison e os seus rapazes estiveram apenas 45 minutos em palco, sacrificando por isso todo o 1º album ('Felt Mountain' - o mais etéreo e menos 'dance' dos três, e para mim ainda o melhor), e apresentando apenas algumas músicas do 2º ('Black Cherry') e 3º('Supernature'). Foram, no entanto, 45 minutos sempre a abrir e a convidar o 'capacete' (e a anca) a abanar. Gostei mais, confesso, da calçonito que trouxe para o concerto do Coliseu (em 2003), que lhe ficava bem melhor que a calça de ontem. Tá bem que estamos quase no Inverno, e tal, mas... :p Passado o interregno do desmonta/monta palco, vieram os quatro Coldplayers e... partiram a loiça toda! Em pouco menos de duas horitas, é certo, e com direito a apenas um encore, mas partiram-na bem partida, conseguindo passar pelas músicas mais emblemáticas de todos os albuns (há temas que serão sempre obrigatórios), com incidência especial (e natural) no último, 'X&Y'. Com a habitual presença e simpatia, a par do português arranhado (e bastante 'mais à frente' que os simples "Oubrigada" e "Boua noité Lixboa" de outros) com que já nos tinham presenteado no concerto de 2003 (substituindo o "cantem com nosca" pelo "Temush toudo o prázer en ixtar áqui", entre outros), e apesar de um 'mistake' pelo meio (no 'The scientist', que deu direito a um sonoro "Fuck" e a um rewind), conquistaram completamente o público que, no fim, praticamente nem reclamou por mais encores. Momentos altos da noite, para mim: 'Yellow', 'The scientist' (tornado ainda mais alto pelo já referido engano), e 'Fix you' (a fechar). E também, como não podia deixar de ser, 'Green eyes'. Um tema (e muito pouca gente sabe disto, atenção) composto pela própria Gwyneth Palltrow e dedicado a mim, antes de se desenganar. Mal sabe ele... ;p Voltem depressa! Mas fiquem mais tempo, da próxima vez. E agora... venha dEUS!
Maomé e a montanha
Apesar de ser uma amiga tão sólida como a dita montanha, a verdade é que a Carlota (aqui do lado) ainda não é tão velha como o referido senhor, apesar de para lá caminhar a passos largos. A 'idade bíblica' (chamemos-lhe assim), pelo menos, já a atingiu. Ou atinge. Ou atingirá. Pronto. A verdade é que não sei a hora certa. Mas é/será hoje. Está de PARABÉNS, portanto. E como ainda não tratou de colocar um post decente lá no seu cantinho, para nos dar a posiibilidade de a congratular 'como deve ser' (obrigando, quem quer, a fazê-lo num post anterior), aqui está este a tentar resolver a situação. Daí o Maomé e a montanha... De PARABÉNS está também a sua amiga (entretanto minha conhecida) Teté, que com ela partilha o dia de aniversário. A ti que já viste/vês o 'ABSexo' da TVI (esse programa do Demo), posso adiantar-te que ela é uma das responsáveis por aquela parte em que saem à rua a assediar cidadãos inocentes com perguntas pecaminosas. Vox qualquer coisa, acho eu (desculpa lá a ignorância :) . Muitos PARABÉNS e muitos beijinhos para as duas (mas em maior quantidade e qualidade, claro está, para ti Carlota :) E (talvez) até logo mais à noite no 'Chiuaua'! Etiquetas: Aniversário
YES!!!
Depois de ter cedido/oferecido os dois bilhetes que tinha para o concerto dos Coldplay, esta noite no Pavilhão Atlântico, eis que um terceiro me é oferecido hoje, graças a uma 'desistência forçada de última hora'. E como uma boa notícia nunca vem só (faz de conta que esxite este ditado), recebi hoje outra (surpresa!), relativa à 1ª parte do concerto: Goldfrapp! Um autêntico 2 em 1, que me dá a oportunidade de re(vi)ver dois grandes concertos a que tive a oportunidade de assitir em 2003, com a vantagem do repertório mais alargado (mais um CD na bagagem, para cada um). Prespectiva-se uma óptima noite musical! Obrigado a ti. :)
A entrevista
"Olá Fulano, obrigado por teres vindo. Sobre a Step... 5 anos... três sócios... eu, aqui o Rui Santos António, mais o Aires Reis que não está cá... todos colegas numa companhia de seguros... background técnico assim e assado... importante parceiro IBM para a área de software... competências reconhecidas... tecnologias x e y... crescimento do negócio... aumento das solicitações... necessidade de alargar a equipe... procuramos isto, valorizamos aquilo... oferecemos estas e aquelas condições... a equipe... os clientes... os projectos... o teu possível enquadramento... bla bla bla... e pronto, é mais ou menos isto. Agora gostávamos que nos falasses um pouco daquilo que procuras, da tua disponibilidade, etc..." "Bem... eu por acaso aceitei hoje uma proposta de emprego, de modos que..." FREEZE! Qual John Cusack e Jack Black no 'Alta fidelidade', saltamos em cima deste nosso Tim Robbins, um puxando-o pelos colarinhos para cima da mesa, enquanto o outro a salta para o outro lado de modo a mais facilmente o esmurrar 'à queima roupa', gritando ambos quase em uníssono: "SEU ESTÚPIDO! E NÃO PODIAS TER AVISADO ANTES E ASSIM EVITAR QUE ESTIVÉSSEMOS TODOS PARA AQUI A PERDER O NOSSO TEMPO DESNECESSARIAMENTE? SEU IDIOTA! TOMA! APANHA! ENCHE!" DESFREEZE! "Ah... foi?" "Hum... assim não sei bem se fará muito sentido continuarmos a conversa..." "Pois.. por acaso foi mesmo hoje e... vocês demoraram muito tempo, e..." FREEZE! Qual John Cusack e Jack Black no 'Alta fidelidade'... Etiquetas: Step
Para abrir a pestana...
...e começar bem o dia: no ginásio às 7h15m! Foram só 10 minutos de bicicleta, mais 10 de remo, e outros tantos de elíptica, porque o tempo disponível não dá para mais, e além disso ontem foi dia da 2ª (e última) sessão de PT, que me deixou meio de rastos. Apenas 30 minutos, portanto (mais coisa, menos coisa), mas o suficiente para espertar e animar. E no (curto) caminho de regresso a casa, mais um pouco de Jack Johnson, para alegrar ainda mais. Há com certeza melhores formas de começar o dia, mas esta não é nada má. Teria sido ainda melhor, claro, se não te tivesses baldado. Shame on you! :p E agora toca a despachar, pois ainda tenho de ir levar o puto à escola. O fim perfeito para um belo começo de dia!
Sim, claro
A banda sonora da viagem, as 2 a 3 horas que tenho para ouvir a 'minha' música, também é um dos 'lados brilhantes'. Desta vez foi dedicada a quatro concertos: Ao que fomos ver ontem ('ver' é uma força de expressão :), no Coliseu: Sigur Ros. Ao que havemos ir ver, lá para Março, no Pavilhão Atlântico: Jack Johnson. Ao que nunca vi mas espero ainda ver 'um dia destes': Pearl Jam. E ao que provavelmente irei ver, se alguma vez por cá ocorrer: Arcade Fire. Estes meninos (e meninas) vêm do Canadá - de Montreal, para ser mais preciso - e são muuuiittto bons. Para quem gosta, claro. E eu gosto. Muuuiiiittto! :) Qualquer dia empresto-te o CD (que já ganhou um título de 'albúm do ano') para poderes dizer de tua justiça. Tem um título 'estranho' - Funeral - mas de triste não tem nada. Mesmo. As faixas 6 e 7 ('Crown of love' e 'Wake Up') andam em permanente repeat, uma atrás da outra, cá por estas bandas. Vais ver que gostas (também aqui 'ver' é uma força de expressão). "Somethin’ filled up my heart with nothin’, someone told me not to cry.
But now that I’m older, my heart’s colder, and I can see that it’s a lie."
O lado brilhante
Porque também o tem, este projecto em Santiago do Cacém, apesar de estar constantemente a ser adiada a sua entrada em produção, parecendo estar, por vezes, sob o efeito de um mau-olhado. Mau olhado, mau começo, (algumas) más vontades, (má) burocracia, enfim... Ainda assim, e como te digo, tem as suas coisas boas, que me vão fazendo sorrir: A viagem, que não sendo das mais curtas, também não é das mais demoradas, e que, mesmo a chover (desde que não seja torrencialmente), e até se faz bastante bem, para o que muito contribui a paisagem. As pessoas, que são, de uma forma geral (e apesar de alguma resistência/hostilidade pontual e esporádica ao sistema), simpáticas, educadas e bem-dispostas, e a quem dá gosto rever. As refeições completas a 3€, na cantina/refeitório, onde não se come nada mal, ao contrário do que permitiriam supôr as críticas dos 'locais' (habituados, talvez, a outra qualidade). As enfermeiras, nas suas batas brancas, ao virar de cada esquina. Especialmente as mais novas. Mas apenas porque me fazem sentir seguro e protegido, claro! ;p "Some things in life are bad, They can really make you mad, Other things just make you swear and curse, When you're chewing on life's gristle, Don't grumble, give a whistle, And this'll help things turn out for the best. And..."
Banda sonora...
...do paraíso. É assim que alguns classificam a música dos Sigur Ros, que daqui a apenas três horas voltam a apresentar-se no Coliseu dos Recreios, com mais um albúm na bagagem ('takk...') em relação à úlitma vez que cá estiveram (Março de 2003). Banda sonora, também, do filme de 2004 'The Life Aquatic with Steve Zissou'. Parte da banda sonora, pelo menos. Uma parte muito pequena, pronto. Apenas uma música, no final: 'Staralfur' (do 2º album, 'ágætis byrjun'). A mesma que entrará na minha BSO, se e quando a compilar. Lembras-te? Até já.
Exercita o teu músculo...
... musical! No cantinho da Carlota, aqui ao lado. Assim 'de repente', e dos supostos 52, encontro 29: os Queen, os Sex Pistols, os Smashing Pumpkins, os Dead Kennedys, os U2, os Guns 'n Roses, os Cowboy Junkies, os Rolling Stones, os Lemonheads, os Blur, os Alice in Chains, os Eels, os Matchbox Twenty, os Scissor Sisters, os Eagles, os Spoon, os Radiohead, os B52, os Led Zeppelin, os Whitesnake, os Iron Maiden, os Police, os Cornershop, os Garbage, as Hole, os Postal Service, os Cars, os Black Crowes, os White Zombie... Mais... Seal? Prince? Tindersticks? Talking Heads? Gorilaz? Mais? Mais?Mais?
Estou a fraquejar
Hoje voltei a comer um bolo a acompanhar o café da manhã. Um rim, tal como ontem. Ainda por cima dos grandes. Cheios de creme. Com uma deliciosa e estaladiça cobertura de chocolate. Hummmm... E ontem ao almoço, no chinês, gelado frito. E os mars e gomas durante o indaba. E os assaltos aos pacotes de batatas fritas, em casa. E... Estou a descambar completamente. Ainda por cima, nas últimas duas semanas só fui duas vezes ao ginásio... Tenho de recuperar o controlo, e voltar a atinar!
Colmatada
Uma das maiores falhas na minha 'musicoteca'. 'Once', ' Evenflow', ' Alive', 'Why go', ' Black', ' Jeremy', ' Oceans', 'Porch', 'Garden', 'Deep', 'Release', 'Wash', e 'Dirty Frank', finalmente à minha disposição para ouvir sempre que quiser. Mais uma vez, e como sempre, mais vale tarde que nunca. Qual é o album, qual é? Ui, que pergunta tão difícil... :)
Laser
Acrónimo de L[ight] A[mplification] (by) S[timulated] E[mission] (of) R[adiation]. Ou, em português, A[mplificação] (de) L[uz] (por meio de) E[missão] E[stimulada] (de) R[adiação]. Aleer, portanto. E mais diz o dicionário: s. m., Fís.,
dispositivo gerador de um feixe de radiação electromagnética intensa, monocromática, de direcção bem determinada, possuindo múltiplas aplicações nos campos da indústria, da tecnologia, da Medicina e militar. Ora isto nada tem a ver com Escutismo. Pelo menos com o que praticamos hoje em dia. Sobre o Escutismo de daqui a 20 ou 30 anos, no entanto, já não digo nada. Façamos então a experiência de trocar o 's' por um 'z', para ver no que dá. (to be continued...)
E se...?
É a pergunta inevitável, quer se esteja ou não em posição de partilhar a experiência. Embora soe muito mais alto, e com muito mais significado, se se estiver, evidentemente. O truque está em não pensar muito na resposta. Melhor ainda: escorraçar a pergunta o mais rapidamente possível da cabeça. A pergunta e toda a angústia que imediatamente nos assola. Concentremo-nos na do personagem, no seu desespero, em toda a rotina que representa, simultaneamente, a loucura e a sua tentativa de lhe escapar. E essa mesma rotina, a repetição, a relativa monotonia da narrativa, ajuda, de alguma forma, a adormecer as emoções, o medo, a própria empatia. Pelo menos a mim ajudou. Pois ia, de facto, com algum 'receio' para este filme, dado o tema. O cansaço do fim de semana, ainda presente, também ajudou. Um tema forte e bem conduzido, com interpretações à altura. Vale a pena, este 'Alice'. Bem mais que o último português que tinha ido ver - 'O crime do Padre Amaro' - cujos subterfúgios e artifícios me entediaram muito mais que a já referida 'relativa monotonia' do de hoje. Que bem que sabe ouvir o 'ressonar' do quarto do lado...
Sabe tão bem...
... um duche bem quente, depois de um fim de semana de actividade no frio e chuva de Sintra. Para tirar a humidade dos ossos, e relaxar o corpo. Prolongo a estadia debaixo do chuveiro um pouco para lá do tempo normal e cometo o pequeno crime de não fechar a água enquanto me ensaboo. É uma vez sem exemplo, a que confirma a regra, e com a chuva que tem caído não deve fazer muita diferença. Digo eu. Só falta a cabeça. Venha o champô. E porque não um diferente, hoje? Já que estou em maré de excepções... O que é que temos para aqui? Hum... este azulinho tem bom aspecto. Será de quê? Alguma planta exótica, talvez. Ou de algas. Deixa cá ver: Dystron Gel. Ok! Regressemos à rotina.
Bem sei...
... que é sempre mais simples procurar (e encontrar!) nos outros, nas circunstâncias, ou na conjuntura, a culpa para os nossos males, para o que não nos corre tão bem, para o que não acontece como gostaríamos. Por vezes, nos momentos em que o espírito acompanha a carne na fraqueza, lá vão as responsabilidades para cima de outrém, que aconteceu estar ali mesmo a jeito. Ou até mesmo para cima de ninguém, mas pura e simplesmente sacudidas de cima de nós. Pode ser que alguém as apanhe, pode ser que não. Não é importante. O que importa é que consigamos sentir que, afinal, a origem do problema não está em nós. É natural. É humano. É a tal 'capacidade' de errar. Não será, no entanto, muito maduro, ou sequer muito salutar. Especialmente quando o 'por vezes' se transforma em 'muitas vezes', em 'sempre', em 'constantemente'. Especialmente quando os alvos são poucos e quase sempre os mesmos, e se insiste em tomar paciência e boa-vontade por fraqueza ou incapacidade de reagir. Porque há atitudes capazes de irritar um santo, e até mesmo estes têm os seus limites. E no dia em que o atingirem...
Incompreendidos
Ainda menos percebo, evidentemente, se tu respondes ao meu 'não percebo' com um 'eu também não', ou com um 'não sei se percebo'. Porque a tua compreensão (ou a minha presunção da mesma), mitigava, de alguma forma, a minha própria incompreensão: "Eu não percebo. Mas tu percebes, portanto...". Mas afinal... parece que nem tu percebes. Ou não sabes se percebes. Ou não percebes muito bem. Seja o que for, só reforça a minha incompreensão. Provavelmente, toda esta confusão, não passa disso mesmo. De uma confusão. De um mal-entendido. De eu estar a falar de alhos e tu de bugalhos, como muitas vezes nos acontece. E assim sendo é natural que não nos percebamos. Mas... Enfim... Percebes?
Indaba
É já no próximo fim-de-semana, e desde Sábado passado (antes de ontem) que é conhecida a composição das Patrulhas: Fazendo minhas as tuas palavras: "Ganda equipa. Já ganhámos." :) Ainda assim, temos de deitar mãos à obra por forma a definirmos tudo o que é necessário definir para a actividade: Guia e Sub-guia, nome (embora 'A' de lidAdor não me desagrade de todo ;), lema, 'grito', apresentação da patrulha e um 'quebra-gelo'! Hoje não dá grande jeito, amanhã e quarta há reuniões de equipe, quinta tenho um jantar de aniversário... hum... tá complicado. Propostas, tens? Etiquetas: Scouts
É um mundo pequeno
Tão pequeno que muitas daquelas 'situações curiosas' a que chamamos coincidências, não mais são que um reflexo dessa mesma 'pequenez'. Uma consequência natural deste espaço limitado onde vivemos e nos vamos cruzando. Veja-se a Rua Luz Soriano, em Linda-a-Velha (agora podia ouvir-se, ao fundo, o tema da 'Twilight Zone'): A primeira pessoa de lá que me lembro de conhecer, foi o ZéTó, meu antigo Chefe no 626, tornado companheiro de viagens, de bola, de patuscadas e afins. Quando fui trabalhar para a Global, em 1993, conheci outro Zé (Aires José), hoje meu sócio na Step, que, vim a saber mais tarde, também morava na Rua Luz Soriano (nessa altura ainda ambos moravam lá, com os pais), e que também tinha sido escuteiro em Linda-a-Velha, ainda que muito efemeramente. Dez anos depois, em 2003, portanto, fui participar num projecto na CGD (lembras-te?) em conjunto com a Delloite e a IBM, e o responsável por parte desta última era um tal de Manuel Gama. Dizia-me o Zé (da Step) que aquela cara não lhe era estranha, talvez até fosse lá da rua. Perguntei. Era mesmo! E não sei bem a que propósito, no seguimento de um conversa-puxa-conversa, vim a descobrir que também ele tinha sido escuteiro no 626, nos seus primórdios. À coisa de uma semana, descobri um blog que 'apontava' para o meu, o dos porkinhos, que te apresentei ontem. Percebi (talvez erradamente?) pelos restantes apontadores, que havia de ter sido pela Teresa que o dono dos porkinhos me teria descoberto. "Rui Martins? Tive um colega Rui Martins, na Link. Que por acaso até mora na minha rua. Hum...". Curioso, segui o link para a página pessoal do autor. "Não, não é o mesmo Rui Martins". Mas... "olha, é de Linda-a-Velha!". A cara, contudo, não me era de todo familiar. Já a rua onde mora(va), no entanto... Qual é, vê lá se adivinhas? E, possivelmente, até foi escuteiro lá no Agrupamento (foste? :). É como te digo: é mesmo um mundo pequeno! Etiquetas: It's a small world after all
Mais 2
Mais dois links na barra do lado. O primeiro é para o site/blog da Alcateia 51, onde se pretende vir a relatar as suas aventuras e peripécias, apresentar os trabalhos dos Lobitos, etc. É a concretização (são os primeiros passos, pronto) de um dos objectivos estabelecidos pela Equipe de Animação para este novo ano: a dinamização de um site da Alcateia. É um 'team blog', para o qual participarão não só todos os animadores da Alcateia, mas também, e através deles, todos os nossos Lobitos (ou pelo menos, assim o esperamos). Ainda está muito insípido, a precisar de algum trabalho adicional, quer a nível de 'caracterização', quer a nível de produção de conteúdos, mas aí está o link para que o fiques a conhecer e possas começar a ganhar o hábito de 'nos' ir lá visitar (e tu, sim tu!, mãos à obra! :) O 2º link é para ti, que tens/tiveste/gostas de porquinhos-da-índia, coelhos (anões ou não) e demais 'bichinhos fofinhos': O diário do Porquinho. É um blog que descobri ao passar em revista os acessos ao meu, e que, surpresa! (agradável), até tinha um link a apontar para aqui. Ao tentar perceber melhor o possível porquê de tal distinção, encontrei alguns factos curiosos que te hei-de apresentar qualquer dia numa nova 'coluna' que vou intitular de 'É um mundo pequeno', ou algo do género. Para já, e porque também já tive uma coelha anã (mais ou menos) como animal de estimação, fico-me pela retribuição da gentileza. :)
Elogio ao amor
Pelo Miguel Esteves Cardoso (in Expresso), como que a tentar provar que tem razão (e tem) quando diz(ia) que o amor é... 'lixado'. Não é para encher, mas apenas porque não lhe resisto. E mesmo que fosse! " Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em 'diálogo'. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam 'praticamente' apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do 'tá tudo bem, tudo bem', tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso 'dá lá um jeitinho sentimental'. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A 'vidinha' é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." (obrigado pelo mail! :)
Queixinhas
"Ele é feio." "Hey! Eu já tinha dito que ele é feio." "É feio e mau." "É. É muito feio e muito mau, pois é, mas eu fui o primeiro a dizer". "Não, não. O primeiro fui eu!" "Ai! Fui eu, claro. Toda a gente sabe que fui eu." "Ó miúdo, já te disse que fui eu!" "Miúdo?" "Sim. Fui eu!" "Mas eu é que disse primeiro!" "Não foste não, fui eu!" Mas isso lá interessa para alguma coisa? Depois admirem-se...
E porque não há duas sem três...
... lá estavas tu outra vez. Parece que ultimamente não posso ir ver um concerto ao Coliseu sem cumprir uma de duas condições: a) ir contigo (Massive Attack, Goldfrapp); b) descobrir-te algures no meio da multidão (Sigur Rós, Rufus, Anthony); Ok, o dos Keane não cumpriu nenhuma das duas (porque não estavas lá), mas sempre o podemos considerar como a excepção que confirma a regra. E até é possível que nos tenhamos cruzado no de Tindersticks, aqui há uns anos atrás, mas como nessa altura ainda não nos conhecíamos, fica na dúvida e de fora da estatística. Venha o próximo! :)
Anthony and the Johnsons
Ontem à noite, no Coliseu. Contigo x 4 (= contigo + 3). Foi sem dúvida o concerto para o qual fui mais 'às escuras', no sentido em que o desconhecimento do artista e da sua obra era quase total. Conhecia-lhe apenas uma música completa e passagens de mais 1 ou 2, do pouco que tinha ouvido na Radar. Nem os Smog, de há um mês atrás, me eram assim tão desconhecidos, pois desse(s) sempre há lá por casa um cd. O muito pouco que conhecia foi, no entanto, suficiente para despertar a curiosidade e a vontade de o ir conhecer um pouco melhor. É verdade que foi um despertar tardio, e também nisso foi único. Á excepção do Hype@Meco 2003 e do Rock in Rio, que sendo festivais não se encaixam na mesma categoria, nunca antes tinha comprado o bilhete para um concerto tão em cima da hora: no próprio dia. Na própria tarde, melhor dizendo, pois só os fui comprar a seguir ao nosso almoço. Já éramos 2 a querer ir (3, nessa altura, a contar com o JC que depois se cortou), e sem nada melhor para fazer à noite, por isso... porque não? "Vamos nessa!". E lá fomos, arrastando connosco 3 inocentes, esses sim completamente às escuras. Do António e da sua voz de anjo, que posso dizer? Hum... que tal um simples 'gostei'? Gostei muito. Música calminha, melodiosa, para nos recostarmos na cadeira e nos deixarmos embalar (e sonhar), uma figura um tanto ou quanto peculiar, mas muito simpática e bem disposta... só faltou mesmo o repertório mais alargado, para satisfazer a vontade de continuar a ouvir aquela voz por mais algum tempo. Fica para a próxima oportunidade, talvez. Para já, tenho de tratar de arranjar o cd ("I am a bird now"), para não o 'perder de vista'.
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