Mais.
Maiores.

Que nos envolvem e arrebatam, e contra as quais nada podemos fazer.

Coisas que surgem inesperada e inexplicavelmente, apenas porque sim, porque é assim que tem de ser.

Coisas reais, das quais não conseguimos fugir, e que, sempre que o tentamos fazer, acabam por nos voltar a encontrar e envolver no seu abraço.

Coisas que se tornam verdade sem que sejam invocadas, declaradas ou declamadas, em cerimónias solenes ou sagradas.

Coisas que, como alguém terá escrito em tempos, tudo desculpam, tudo crêem, e tudo esperam.

Coisas que tudo suportam.

Coisas que não acabam nunca.

Chega de indecisões, indefinições, desencontros, desencantos, mágoas e maus tratos.

Pronto, acabou!

Desta vez é que é.
De vez, sim.

Quanto mais não fosse, a para cima de uma dezena de vezes que nos últimos 1900 dias (mais coisa, menos coisa) se ouviu/disse/sentiu, de qualquer das partes envolvidas, algo do género, levaria a não colocar muita fé em tais palavras, e a não acreditar em tal desenlace.

Porque a realidade é que não só nunca nada acabou, como ainda continuou (ou renasceu, se quisermos acreditar que alguma vez acabou por acabar) cada vez mais... mais!

E não é de um qualquer 'mais mais' que se trata, longe disso!

Este é um 'mais mais' que conseguiu crescer 'contra tudo e contra todos', e apesar de toda a vontade e de todo o esforço com que qualquer uma das partes tentou - ora alternada e separadamente, ora em iniciativas conjuntas - colocar um ponto final na coisa.

A coisa, no entanto, nunca se deixou finalizar, sobrevivendo a todos esses esforços, como que revelando uma vontade própria.

Inépcia, fraqueza, desorientação, incapacidade de racionalização, até mesmo 'simples' masoquismo, serão apenas algumas das origens passíveis de ser argumentadas para este estado de coisa(s).

Em alternativa, contudo, e numa abordagem mais... lírica, digamos assim, poder-se-á simplesmente acreditar que...

Como lhe compete, no seu eterno papel de suplente.

"O Mister é que sabe" - responde, quando o interpelam sobre a situação, procurando esconder da melhor forma possível, mas sem grande sucesso, o seu desalento.

Tem sido sempre assim, desde a sua subida ao escalão principal no clube, a cada regresso ao activo da estrela do plantel, dado que apenas um pode ocupar a posição que ambos tomam dentro das quatro linhas.

Seja qual fôr o motivo da ausência do titular - uma lesão, umas férias a meio da época, uma noite de excessos, uma digressão com outros 'galácticos', etc. - e por melhores que sejam as exibições (e os resultados) da equipe com o seu suplente em campo, é ao banco que este retorna, assim que aquele se apresenta ao serviço.

Há toda uma massa associativa à qual é necessário agradar, afinal, e um investimento a justificar e rentabilizar, por parte do treinador, pois é, de facto, da maior e mais mediática contratação da história do clube que se trata.

"Lamento imenso que tenha de ser assim, e espero que compreendas" - diz-lhe o treinador, não sem alguma tristeza na voz - "mas é como se tivesse as mãos atadas: foi ele quem pedi à Direcção, e quem prometi aos sócios. Teria sempre de o pôr a jogar, mesmo que não gostasse".

Não falta quem, a cada regresso seu ao banco, o inste a mudar, a dar o salto, a fazer por realizar todo o seu potencial noutros relvados, onde o seu valor seja reconhecido e a titularidade assegurada. Não poucas vezes terá ele próprio pensado no mesmo.

Mas acaba sempre por nada fazer, defendendo-se com seu 'amor à camisola', com ditos sobre como "um homem pode mudar de camisa, de carro, até de mulher, mas nunca de clube", e com a incapacidade de ser ver a marcar golos a esta sua equipe (ainda que com um lágrima no canto do olho, ou sentidos pedidos de desculpas à 'sua' claque), numa atitude que já lhe valeu algumas acusações de falta de profissionalismo, ambição, e até mesmo de... outras coisas mais.

Desta feita, porém, e porque cada regresso à 'ordem natural das coisas' custa efectivamente um pouco mais que o anterior, diminuindo, na mesma proporção, a alegria de entrar em campo (e, consequentemente, a sua própria vontade de jogar), talvez seja finalmente capaz de dizer, convicto:...

Da minha "let's go to the moves smsing list".

Todos aqueles nomes dos quais nunca obtive sequer uma resposta.

Sempre são uns trocos que se poupam de cada vez.

Etiquetas: Cinema

Ouvi alguém comentar, muito divertido, a minha utilização da palavra 'originam', a dada altura da conversa.

"Originam? Isso não existe! Debe ser do nobo português, do acordo!"

Quando lá voltar não me posso esquecer do dicionário de Português, embrulhado a preceito, e assinalado na respectiva página.


Vi, ao entrar na A1, já no regresso, o destroço resultante do acidente que hoje faz 1ª página de um qualquer jornal de cujo nome não me recordo.

Que coisa impressionante.

Um emaranhado de metal e plástico, a embrulhar um dos postes de iluminação da berma da auto-estrada. Do outro lado do muro de betão!

Uns metros mais à frente, por entre os detritos maiores e menores que polvilhavam o chão, jazia o motor.

...


Comi, já não tão acima (em Coimbra), um leitão delicioso, e que me deixou 'comido' para o resto do dia, num restaurante meu homónimo: o 'Rui dos leitões'.

Quando lá voltar... tenho de lá voltar!

Noba biagem de ida e bolta à Inbicta, para tratar do tal negócio.

Nova viagem, para lá e para cá, sem adormecer 'nem um bocadinho assim' (não ia a conduzir, atenção, pelo que me seria mais ou menos 'permitido'), sendo que desta vez ainda tinha dormido menos (de noite) que da outra (cerca de 4h).

Se repetir a proeza quando lá voltarmos, e porque á terceira é de vez, darei a prova como totalmente superada.

Hum... estarei a perder um dos meus 'hábitos característicos'?

E a confirmar-se, estarei a tornar-me 'menos eu'?

:-)

... sem três. Confirma-se mais uma vez.

Depois do casamento da Amiga aqui do lado, e do Afilhado (de Crisma), eis que surge, algo inesperadamente (porque é já daqui a 3 meses), mais um casamento especial no calendário deste ano, o d...

Hum... se calhar a boa nova ainda não é suficientemente pública para poder ser referida aqui, por isso é melhor ficar calado. :-)

>pedimos desculpa pela interrupção da emissão de silêncio, em curso há alguns dias, a qual retomaremos já de seguida<

Etiquetas: Casamentos

Ao que entendi, devido ao facto de não aceder ao 'site de comentários' há já algum tempo, os ditos cujos terão sido arquivados, razão pela qual não aparecem quando se carrega no respectivo link.

Já confirmei, no entanto, que eles estão lá.

E ao que me dizem, ao fazê-lo terei despoletado o processo da sua 'desarquivação', pelo que dentro de 1 ou 2 dias (!) já voltarão a aparecer.

... acordava na relva, debaixo de uma árvore, ao lado de alguém que não com quem me tinha deitado.

Noite louca de excessos? Não, nada disso.

O único excesso (e mesmo assim relativo, embora suficiente) terá sido o de sangue no álcool, que me deixou ferrado e me deu uma noite santa, ao relento, não me permitindo sequer aperceber da troca de turno das minhas 'guardiãs'.

Cumpriu-se assim a minha tradição particular dentro da tradição (dos animadores do 626) da sardinhada no Picão (Mafra): dormir ao relento (o porquê já o expliquei).

Na outra ponta do dia, iniciei a minha nova vida na casa 'nova', numa cama improvisada com dois colchões (de alturas diferentes!) no chão...


Há um ano atrás...

...fazias 35 anos.
O que significa que hoje fazes 36!

Parabéns velhote!

Tem cuidado com os bolos e as bebidas, a 'cintura' não perdoa ! ;-)

Etiquetas: Scouts

O B.

Oficialmente desde Quinta-Feira passada, embora já a andasse certamente a chocar (leia-se incubar) há algum tempo, tendo as primeiras dores de garganta e barriga começado a surgir, a par das primeiras borbulhas (picadas, pensávamos nós), no fim de semana em Troia.



Até mete dó, o rapaz.

Já esteve bem pior do que aqui se apresenta (são fotos do 1º dia da 'coisa'!), mas já está a melhorar, muito pó de talco, banhos de lactacid e farinha maizena depois... :-/

Etiquetas: B

Mas pouco, e quase 'not kicking'.

A 'semana infernal' que previa na 2ª feira passada acabou por não o ser tanto assim, pelo menos em termos de noitadas a trabalhar, muito embora nunca tenha feito menos de 12h-13h por dia na Step, e de o respectivo stress só se ter desanuviado na 6ª feira à tarde, depois de uma apresentação muito auspiciosa no Porto, para um possível novo (e grande, muito grande) cliente.

Imagine-se que até deu para passar 15 minutos no Havana, na noite de Salsa de 3ª feira, para juntar o útil (comer qualquer coisa, visto que ainda não tinha jantado) ao agradável.

Na realidade, acabei por perder mais horas de sono devido a esta constipação que ainda me persegue (verdade seja dita, não tenho feito muito para fugir dela), e que a meio da semana passada esteve no seu auge, deixando-me dormir apenas 3 ou 4 horas nalgumas noites, e pouco mais nas restantes.

O fim de semana, repartido (mais uma vez) entre os Scouts e o B ('variceloso'), acabou por não trazer grande descanso, e hoje cá estou mais uma vez a cair para o lado, novamente com apenas 4 horas de sono em cima.

Quanto ao 'Alive' propriamente dito, em Algés, nem vê-lo, infelizmente, embora me pareça ter ouvido qualquer coisa de Neil Young ou Ben Harper no Sábado à noite, enquanto adormecia com o B (em Santa Catarina). A noite que mais me interessava, no entanto, foi mesmo por água abaixo com o agendamento da apresentação no Porto, na 6ª.

Enfim, para o ano há mais.

... escreves uma instrução de pesquisa numa base de dados da seguinte forma, e ainda demoras uns bons segundos a tentar perceber onde está o erro:

SELECT *
FROM UmaTabelaQualquer
WHEN UmaColunaQualquer = UmValorQualquer

Sim, é uma private para informáticos e afins. :)

E não é que o raio da música se mete na cabeça e de lá não quer sair?

:-)

Etiquetas: Disney, Sinal contínuo