O queijo
Li-o ao jantar, não o comi. Assim num instantinho, como será a única forma de ler um livro assim, tão pequeno e tão simples. Já o podia/devia ter feito há mais tempo, mas foi sempre daqueles que ia passando para o fundo da pilha, sei lá eu porque razão, e foi preciso surgir como bibliografia recomendada no curso para me decidir a pegar nele. E realmente... dá que pensar. E pensando, pergunto-me: Até que ponto poderá a mudança que se procura necessitar, ela própria, de uma mudança? Ou melhor, não a mudança que se procura, mas a própria procura? Até que ponto é essa busca pela mudança que não acontece, algo que necessite, em si mesmo, de ser mudado? De ser abandonado por se estar a tornar no tal 'Queijo Velho', em prol de uma verdadeira mudança, de uma demanda por um real 'Novo Queijo'? Mas acima de tudo, repito-me a pergunta fundamental: O que farias se não estivesses com medo? Hum?
Regresso às aulas
Quer dizer, mais ou menos. Nada de pós-graduações ou mestrados (que, se calhar, e com as novas regras se calhar até já tenho), nem nada assim do género. Trata-se apenas de um curso de 'Gestão de Projectos para Executivos' (se executo, sou executivo, cero? Ou serei apenas executante? :), com vista à preparação para o exame de certificação em Gestão de Projectos, que deverei tentar fazer lá mais para o 2º semestre. Segundas, Terças e Quartas, das 18h30 às 21h30, no ISG, ali para o caos (em termos de trânsito) que é o Lumiar/Ameixoeira. Vou passar a chegar um pouco mais tarde às reuniões de equipe das Terças, portanto...
A caminho do optometrista
Passamos as Amoreiras, e descemos ao Marquês... " Hey, eu acho que conheço isto!" "Pois claro que conheces, já aqui passaste muitas vezes." " Pois já, já passei. Como é que isto se chama?" "É o Marquês, melhor, é a Praça do Marquês de Pombal. Que é aquele senhor ali em cima, na estátua." " Ah... Mas porque é que se chama assim? Pombal?""Bem.. porque há muito tempo bla bla bla Marquês de Pombal bla bla terramoto bla reconstrução da cidade bla bla bla..." " Mas os pombos só comem pão, mais nada!" "Eh?!" " E além disso só voam!" "Os pombos? Ah... por causa do Pombal?" " Sim." "Bom, é que este Pombal é o nome duma terra bla bla bla..." Etiquetas: B
Um ano depois
Ou quase, porque falhou por um dia, volta a nevar em Lisboa. Talvez não se possa chamar-lhe propriamente neve, mas não deixa de encantar. Viva o frio! :)
E vão três
Três entrevistas, so far. Três candidatos, três perfis, três respostas. Um algo acima das necessidades actuais. Outro um pouco abaixo. E outra... gira. Muito gira. Mesmo. :)
O fim-de-semana?
Não sei bem. Domingo foi dia do senhor, mas do senhor cliente, de modo que foi quase todo passado nas suas instalações, tirando a(s) hora(s) de almoço, que deram para uma passagem rápida (a correr, mesmo) pelo Ikea, e para o almoço propriamente dito em casa da avó, em Caselas. À noite... à noite, embora não estivesse para aí virado, vegetei. Não foi grande coisa o Domingo Já o Sábado, por outro lado, teve vários 'pontos altos', tendo sido quase todo dedicado à 51, entre a pintura (parcial) do Covil de manhã, e a actividade normal da parte da tarde. Um dos 'momentos' do dia deu-se ali naquele 'lusco fusco' entre as 18h e as 18h30, em jeito de confissão, como que em preparação para a Missa. Uma surpresa não 100% surpreendente, que me deixou com um daqueles sorrisos palermas na cara durante um bom bocado. Made my day, sem dúvida. À missa em si, baldei-me. Shame on me. Mas havia festa de anos dupla para os lados de S.Domingos de Rana, e não podia deixar fugir nem os doces, nem a loiça suja. Tenho certeza que Ele compreende. Mais alguns 'momentos' dos tais, na referida festa, de entre os quais se destaca aquele em que conheci os três filhos da Beatriz Peixoto: o Miguel, a Isabel e a Mariana. Os tais. Para terminar, mais um 'momento': "Scoop", na sessão da meia-noite do Oeiras Parque. Com a Scarlet Johansson, o Hugh Jackman, e o Woody Allen. Na tela, entenda-se, porque na cadeira do lado a companhia era outra. Quatro estrelas. Para fãs do 'velhote' e não só. Não esteve mal, o Sábado. Mesmo nada mal.
Estados incoerentes
No dia em que iniciamos (lá na Step) uma nova série de entrevistas a potenciais futuros 'Steppers', surge-me a dúvida: - Porque raio, nestas coisas de salários (e outras), é bruto o 'oposto' de líquido? Tem-se o vencimento bruto. Aplicam-se os impostos e outros que tais. Fica-se com o vencimento líquido. Não devia o bruto, em vez de ser bruto, ser sólido? Não seria mais coerente, mais 'contextualizado'? Passava-se para o estado o líquido a partir do sólido. Ou até mesmo ao contrário: do líquido passar para o sólido. Porque afinal, é com o que fica que temos que suportar o mês, e a não ser que o dito mês tenha boa flutuabilidade, o mais certo é ir ao fundo se estiver suportado pelo líquido. O que, pensando bem, até vai acontecendo com cada vez maior frequência, pelo que até fará algum sentido começar com o sólido e acabar com o líquido. O mais correcto, no entanto, o que faria mais sentido, seria começar com o líquido, descontar o que quer que se tivesse de descontar, e ficar com o gasoso. Porque se evapora, efectivamente. Agora 'bruto'? Porquê? Será porque no fim das contas aquilo que sobra é mais delicado? Senhores e senhoras das finanças, economias e afins, querem explicar? Ou será este um problema de liguística e semântica?
A voz
Do rei dos matrecos, no anúncio (da rádio) dos '10-0', daquele banco que se veste de verde e branco. Estás a ouvir qual é? Diz-me lá então, se é ou não é daquele rapaz alto, magrinho e de nariz pronunciado, que diz umas coisas com piada? Eu acho que é. Mas há quem diga que não.
O vazio
De onde vem? Como surge? Estará sempre lá, à espera de algo que o preencha, ou surgirá apenas quando esse algo desaparece? Estou em crer, correndo o risco de me contradizer (ou parecer que o faço), que o vazio 'nasce' com o sentido que se deixa de sentir. Faz-se presente quando 'cá dentro' nos apercebemos de alguma falta de significado, mas 'cá em cima' ainda não juntámos os pontos todos. Porque quando temos tanto para nos sentirmos preenchidos, e o vazio não faz qualquer sentido, é complicado perceber (e admitir) que, afinal, o que 'temos' não nos preenche. Daí a falta de... qualquer coisa, que não conseguimos perceber o que é. Será por isso, talvez, e por outro lado, que é mais desconcertante a percepção do vazio nalguém que está connosco, que a noção do vazio provocado pela nossa ausência em quem não está. Porque não faz sentido. Ou fará?
Sonhar não cansa
Ou talvez fosse "De sonhar ninguém se cansa", ou algo assim do género, o que estava escrito num qualquer anúncio publicitário que se cruzou comigo num destes dias (numa referência ou não a Fernando Pessoa). Mas eu, sinceramente... não sei, já não digo nada.
O sonho - IV
Luz vermelha num semáforo, se não estava em erro, significava que tinha de parar. Parar e aguardar a sua passagem para outra cor, que lhe indicaria que podia avançar de novo. E essa cor seria o... amarelo? Não, o amarelo não era. Essa era a cor da luz do meio. Verde! Era isso, tinha de aguardar pelo verde. Muito bem, iria aguardar, se era isso que o caminho lhe indicava. Quanto tempo poderia demorar a luz a passar para o verde, afinal? E assim, confiante, o sonho aguardou. E aguardou. E continuou a aguardar. A luz, entretanto, mantinha-se no vermelho, e não dava sinais de querer passar para o verde. Não que esperasse qualquer sinal dessa passagem, obviamente. Quando chegasse a altura, a luz havia de passar para o verde sem qualquer alerta prévio. Súbita e simplesmente. A não ser, claro, que este fosse daqueles semáforos que passavam sempre pelo amarelo em qualquer passagem entre o verde e o vermelho. Nesse caso a passagem para amarelo serviria de aviso para a posterior passagem a verde. Bom, fosse como fosse, tinha de permanecer atento, por forma a não perder a passagem a verde. Sabe-se lá quanto tempo permaneceria depois nessa cor, antes de voltar novamente ao vermelho? Concentrando-se na luz, o sonho continuou a aguardar a sua mudança de estado. E aguardou. E aguardou. E continuou a aguardar. A certa altura, porque é daquelas coisas que acontecem a quem espera, o sonho começou a desesperar. Que se passaria com o semáforo? Porque demorava tanto tempo a deixá-lo avançar? Estaria avariado? Ao longe, a silhueta da Concretização, parecia tornar-se mais difusa, e isso começava a assustá-lo, contribuíndo para um crescente estado de agitação. Para tentar acalmar-se, recuou até á berma - de costas, para não perder de vista o semáforo - e deu uma espreitadela rápida por cima dos arbustos. O outro caminho continuava lá, livre e desimpedido, embora lhe parecesse que começava a inclinar ligeiramente para a direita, como que a afastar-se. Não lhe agradaria perdê-lo completamente de vista, embora não (se) conseguisse explicar porquê. Preocupado, voltou para junto do semáforo que, impávido e sereno, se mantinha com a luz vermelha acesa. Quanto mais tempo teria de esperar? Não saberia o caminho que não tinha todo o tempo do mundo para alcançar a Concretização? E se a luz verde surgisse tarde demais? Pior ainda, se nunca surgisse? Acabaria como tantos outros sonhos, a meio do caminho... A não ser que... a não ser que tomasse o outro caminho. Mas como, com tantos obstáculos a ocupar o espaço entre um e outro? Não se sentia minimamente com forças para os enfrentar. Tanto mais quanto isso implicaria abdicar do caminho actual, que ainda mantinha muito da promessa original. Adiada, é certo, suspensa, mas ainda estava lá. Ainda. Se ao menos tivesse a coragem de outros tempos, se não sentisse que a tinha exaurido com a sua fuga do primeiro caminho, talvez tentasse qualquer coisa. Talvez voltasse a arriscar. Mas assim... (continua?)
Flash
Acho que fui fotografado ontem à noite, na 2ª circular, a caminho da Vasco da Gama. E quase de certeza que não foi por papparazzi, embora não seja de descartar essa hipótese. Que se seguirá? Uma cartinha na caixa do correio?
Exemplar
Com uma média diária de menos de 2 sms (não relacionados com o trabalho), esta foi sem dúvida uma semana exemplar. Até poderia dizer que se trata da 2ª Resolução de Ano Novo a ser cumprida, se realmente a tivesse tomado (conscientemente, pelo menos), e se apenas uma semana pudesse servir como indicador para o resto ano. A ver vamos como me comporto nas 50 semanas que faltam.
Roído
Todo roidinho, por dentro, confesso. Daí a (leve) recaída desta semana. Não é caso para alarme, no entanto. Nem todas as resoluções de Ano Novo são tão simples de concretizar como a primeira, afinal, e já sabia que ia ser muito complicado. Apesar de tudo, não está mal. Até porque podia estar muito pior...
Esta agora!
Mas que raio será isto que descobri numa das ruas que vão desembocar no Saldanha? Um instituto, eu sei, mas... com que fim? A investigação e estudo dos diversos espécimes? A sua divulgação? Promoção? Ou algo completamente diferente? Algo mais... assustador? Exijo saber a verdade, em nome de todos os meus homónimos!
Concordo plenamente
Quando dizes que não faz bem a ninguém ficar preso a coisas que não fazem sentido. Seja o sentido do que se sente, seja o do (bom) senso. O problema está em conseguirmos perceber quando algo não faz sentido. Ou quando deixa de o fazer. Porque, por um lado, o sentido do sentimento raramente existe, ou dificilmente se explica, sendo que não é sentido que o coração procura, mas simplesmente o sentir. Já o senso, esse sim, procura o sentido de todas as coisas, e, racional e 'científico' como é (ou procura ser), retira-o do que observa e analisa. Em situações em que o senso não tem a devida capacidade de observação (seja por incapacidade inata do sentido da vista ou por tê-la toldada), e se vê privado de informação vital para uma correcta dedução (do sentido ou da falta dele), é natural que seja o sentido do sentimento a imperar. O tal, que não existe. Mas que prende. E que não faz bem.
Boa Viagem!
Para a Rita e para o João, que partem hoje (se não me engano) em Lua-de-Mel, para a Riviera Maia. Quem o viu, de lenço amarelo ao pescoço, um franganito, e quem o vê agora, homem casado (e de lenço verde). O ar de menino, no entanto, continua lá. Não achas, ó babadão? :) Parabéns a ambos, mais uma vez, por uma cerimónia (e festa) 5 estrelas, e votos renovados de muitas Felicidades! Etiquetas: Casamentos
Fatal
Quando se anda nesta coisa de noitadas (não de borga, infelizmente), é fatal aquele 'deixar-se ficar mais uns segundos encostado à almofada' quando o despertador toca. Quase sem querer (quase, porque a verdadeira vontade é a de ficar a recuperar as horas de sono perdidas) deslizamos de volta para o 'mundo dos olhos fechados', e sonhamos o sonho mais belo do mundo (naquele momento, pelo menos)... ... eh, fixe! Ainda são só X da manhã. Ainda dá para dormir mais umas horas. Devo ter imaginado o despertador... Com 'sorte', acordamos novamente para a dura realidade apenas 10 ou 15 minutos depois, já atrasados, mas ainda a tempo de evitar a catástrofe de um atraso ainda maior no 1º dia de mais uma entrada em produção potencialmente cataclísmica. Dias longos, estes.
O sonho - III
O novo caminho que acabara de descobrir, parecendo seguir na mesma direcção do actual, era, à semelhança do primeiro, bastante diferente deste. Não que se assemelhasse ao primeiro, nada disso. Mas enquanto que o actual era pavimentado e polido, com os canteiros de flores cuidadosamente ordenados nas bermas, este novo era coberto por uma relva não muito regular, pontuada, aqui e ali, por pequenos arbustos que lhe pareciam (não conseguia precisar, à distância) ser de fruto, bem como por uma ou outra flor. Pareceu-lhe também ver (pelo canto do olho, de fugida) um pequeno animal, talvez um coelho, a atravessar o caminho, mas não tinha a certeza. O caminho actual mantinha-se recto, nivelado, com a linha do horizonte claramente à vista, enquanto que o novo apresentava curvas à esquerda e à direita, bem como pequenas inclinações, que não o deixavam perceber qual seria o seu destino final. Havia ainda a luz. Uma luz diferente daquela que descia dos candeeiros que iluminavam permanentemente o seu caminho actual. Mais natural, talvez. Mais estranha, por não conseguir perceber exactamente de onde provinha. Refeito da surpresa, e dando por terminada a exploração à distância que lhe era possível fazer, o sonho retomou o caminho em que se encontrava, em direcção à desejada Concretização. Era este O caminho, disso estava certo. Não tinha necessidade de explorar outros. Nem necessidade, nem tempo, diga-se em abono da verdade, pois embora o sonho pudesse durar eternamente, a Concretização que almejava só poderia ser alcançada dentro de uma determinada janela temporal. De vez em quando, no entanto, dirigia-se de novo à berma e espreitava por cima dos arbustos para o outro caminho. Apenas para verificar se ainda lá estava. Curiosidade, nada mais. É certo que por uma ou outra vez deu consigo a pensar nas formas de ultrapassar os obstáculos que separavam os dois caminhos, mas acabou sempre por recuperar a lucidez, repreendendo-se, e acelerando o passo naquele onde se encontrava. Foi num desses momentos, contudo, que se deu conta de um facto que considerou curioso: sentia-se pesado. Não, sentia o próprio caminho pesado, por mais estranho que isso pudesse parecer. Sentia-o pesado no sentido em que não lhe parecia que avançasse por ele tão rápido quanto desejava, ou tanto quanto pensou conseguir avançar, dadas as suas características. Reparou também que, apesar do tempo de caminho que já levava, a silhueta da Concretização que inicialmente vislumbrara ao longe se mantinha inalterada, e tão simplesmente isso: uma sombra longínqua. Seria das breves paragens que tinha efectuado para admirar o terceiro caminho? Poderia ter-se distraído mais do que pensava? Só podia ser esse o motivo da lentidão que sentia, do seu aparente atraso. O caminho era perfeito, afinal. Não se deixando perder nos seus pensamentos, e determinado a não perder nem o rumo nem mais tempo, acelerou novamente o passo, apenas para ser detido um pouco mais adiante por uma nova (e ainda mais inexplicável) surpresa: a meio do caminho erguia-se um semáforo, com a luz vermelha ligada. (continua...)
Para brincar aos reis
- Toma, pai. É para ti. Para brincares aos reis!Uma folhinha. Para brincar aos reis. Quem me dera ter esta imaginação... Etiquetas: B
Primeira resolução de Ano Novo
A primeira a ser cumprida, entenda-se, não forçosamente a primeira da lista: Cancelei a inscrição no SolPlay. Já há uns bons 6 meses que não punha lá os pés, e andar a pagar 60 e poucos euros por mês para nada não faz realmente qualquer sentido, pelo que tinha mesmo de ser. E já foi tarde, feitas as contas. Sim, eu sei: a resolução deveria ser no sentido de voltar a ir com (pelo menos) a frequência inicial, de rentabilizar o 'investimento', mas... não dá mesmo. Não há disponibilidade. Nem de tempo, nem de capital para este tipo de 'investimento'. Podendo parecer pouco, a verdade é que os tais 60 e poucos euros por mês ainda fazem diferença (cada vez mais, diria mesmo), havendo (como há) outras 'aplicações' onde posso (e tenho mesmo) de os gastar. E 'prontos'... já está. A primeira. Faltam as outras.
Primeiro gelado do ano
Mascarpone e Straciatella. Yummi!
Primeiro filme do ano
E... não sei. Acho que não me deixei submergir o suficiente. Estando à espera do 'peso' da história, não esperava que o peso a tornasse tão 'lenta' como a achei. Acho que estava a contar com algo um pouco mais... frenético, será? Foi provavelmente a disposição, o estar com a cabeça noutras coisas. O calor com que estava (inédito, eu sei!) também não ajudou, lá para o fim. A dar 'estrelas', como a vizinha do lado, acho que me ficava pelas 3. Três e pouco, vá. Talvez precise de um segundo visionamento. Mas com outro 'mind set', definitivamente.
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